5 meses depois...
Narrado pela Tanara
Ser mãe foi a melhor coisa que me aconteceu na vida, agora eu não era mais sozinha como antes. Luan estava cada vez mais sem tempo e Nicole supria a falta que eu sentia dele. Antes era difícil estar naquela casa enorme sem ele, sem ninguém, agora eu tinha minha filha que crescia com saúde. Olhando pra ela toda espertinha na cama enquanto troco sua fralda, percebo como o tempo tinha passado rápido.
Decidi que abandonaria o consultório de vez, e que não colocaria ninguém desconhecido em minha casa, eu mesma cuidaria da minha filha e dos afazeres domésticos. De médica pra dona de casa. Mesmo assim eu não achava ruim, ao menos assim estaria perto da minha filha. Marizete me ajudava com tudo que eu precisava, e ficava com ela quando eu tinha que ir pra academia ou algo assim que não pudesse levar criança.
A academia foi decisão do Luan, ele disse que seria bom pra eu estar sempre disposta, e bem de saúde. Meu corpo estava ainda melhor do que antes e Luan sempre me falava isso, fazendo minha auto- estima permanecer lá em cima.
Peguei Nicole no colo e sentei na poltrona do seu quarto pronta pra amamenta-la. Ela mamava se contorcendo e eu sabia que ela tava começando com as cólicas de novo. Aquela seria mais uma noite longa sem dormir. As cólicas que ela sentia eram fortes e era muito difícil fazer ela parar de chorar. Só Luan conseguia quando cantava pra ela, e já fazia semanas que ele não pisava em casa.
Coloquei ela pra arrotar, depois deitei ela no berço e comecei a fazer massagens pra que ela dormisse bem. Não demorou pra ela pegar no sono e então fui pro meu quarto. Vesti uma blusa do Luan pra me sentir mais perto e me deitei na cama pra dormir um pouco. Estava morrendo de cansaço
3 meses depois....
Acordei com Nicole resmungando do meu lado. Há dois meses ela passou a dormia ali na cama comigo quando Luan não estava. Tinha percebido que ela não gostava de dormir sozinha e carinho e atenção era o que ela mais precisava e gostava. Eu também achava bom, já que via meu marido duas vezes por semana e olhe lá...
-Oi minha linda, já acordou?- falei com ela que abriu um sorriso enorme pra mim.-Tá com fome é?- peguei ela no colo e comecei a amamenta-la. Enquanto ela mamava parecendo uma esfomeada eu alisava seu rostinho.
Nicole estava bem gordinha e os dentinhos dela já tinham apontado. Luan ainda não tinha visto pessoalmente e estava louco pra ver.
Coloquei ela pra arrotar e depois deitei ela na cama de novo.
-Nick fala "mamãe"- falei na esperança de que ela soltasse as primeiras palavras mas ela só ria. Ouvi meu celular tocar e o peguei abrindo um sorriso assim que vi o nome do Luan estampado na tela. - Oi amoor.
-Oi minha linda, tudo bem?
-Tudo- sorri e coloquei o celular no viva voz- e você tá bem?
-Tô bem demais rapaiz- falou e Nicole começou a se mexer querendo pegar no celular.
-E posso saber o motivo dessa animação toda?
-Pode uai, vou pra casa daqui a pouco.
-Sério amor?
-Sério, tô morrendo de saudade de você e da minha princesa. Como ela tá?
-Tá aqui, louca pra pegar o celular.
-Tá no viva voz?
-Sim, fala com ela , amor.
-Nickkk, oh pincesa, tudo bem? Tá com saudade do papai?- Luan falava e ela balançava as mãos animadas tentando falar alguma coisa.
-Amor, ela tá agitada aqui- sorri e ele sorriu também.
-Nossa cara, tô louco pra chegar aí e matar a saudade de vocês.
-Você vem pro almoço?
-Acho que sim. Prepara algo gostoso pra nois aí.
-Pode deixar, vou pra academia e quando voltar já passo no mercado pra comprar o que precisa.
-Fechou, até daqui a pouco então meu amor.
-Até. Beijos.
-Beijo na boca.
Fui dar banho na Nicole pra deixar ela com minha sogra enquanto ia pra academia. Dona Marizete já nos esperava com o café da manhã pronto como todo dia, sempre tomávamos café da manhã juntas. Contei pra ela que Luan ia vir e ela sugeriu fazer um churrasco. Gostei da ideia e disse que quando voltasse da academia ajudaria ela a preparar tudo.
Aquele dia era dia de malhar perna. Eu adorava, pra mim era mil vezes melhor que malhar braço.
Saí dali horas depois e voltei correndo pra casa, ainda tinha que ajudar minha sogra no almoço.
Assim que cheguei ela já estava na cozinha, Nicole dormia e seu Amarildo temperava a carne. Como eu já tinha chegado um pouco tarde, nem troquei de roupa e fui ajudar do jeito que eu estava mesmo, o que não era nada demais, eu vestia uma leggin e um top. Fui fazendo o vinagrete enquanto Marizete fazia o arroz, depois fritei o bacon e a cebola pra fazer a farofa.
Ouvi um barulho na escada e vi que Bruna descia com Nicole no colo. Logo em seguida a porta da sala se abriu e Luan adentrou todo sorridente. Nicole bateu palminhas animadas e ele foi logo pegando ela no colo. Sequei minha mão e fui até meu marido que beijava Nicole sem parar enquanto ela gargalhava.
-Oi amor- ele falou me dando um selinho.
-Saudade- falei manhosa abraçando sua cintura e ele me abraçou também.
Luan cumprimentou os pais e a irmã ainda sem soltar Nicole, que também não queria ficar mais no colo de ninguém. Deixei Luan com ela na sala e voltei pra cozinha pra terminar o almoço.
-Pode ficar lá com o Luan, querida- Marizete falou- Deixa que eu termino aqui.
-Certeza?
-Você já fez muito- sorriu pra mim e eu voltei sorridente pra sala.
Me sentei do lado do Luan que estava com Nicole sentada em seu colo, de frente pra ele. Encostei minha cabeça em seu ombro e ele apoiou a sua cabeça na minha.
-Tá tudo bem?
-Ta sim.
-E essa roupa aí?
-Eu acabei de chegar da academia.
-E vai sempre mostrando a barriga?- levantei a cabeça e olhei pra ele brava.- Amor... me ajuda né?
-É só um top.
-Que mostra a barriga, só de imaginar os marmanjos te comendo com os olhos...
-Não viaja.
-Não tô viajando, você sabe que tem.
-A ideia da academia foi sua.
-Foi mesmo, mas existem outros tipos de roupa de academia que tampa a barriga.
-Não vamos discutir né?
-Cê tem razão- ele me deu um selinho e voltou a olhar pra Nick- E você filha? O que anda aprontando?- perguntou pra ela que começou a sorrir.
-Essa menina é bagunceira mor, ela me molha toda vez que vou dar banho nela.
-Sério?- sorriu bobo e beijou a bochecha dela- Mas tá gorda né? Dá vontade de morder.
-Dá mesmo.
-Filha, fala "papai"
-Papa- Nicole falou e eu e Luan olhamos pra ela assustados.
-Fala "mamãe"- eu pedi dessa vez.
-Papa- ela falou papai de novo e Luan começou a rir.
-Não filha.. Mamãe
-Papa
-Mãaaaaaae vem ver isso, a Nicole tá falando papai- Luan gritou todo bobo e logo todos foram ver a Nicole falando "papai", e era só isso que ela falava, Bruna tentou ensinar "titia", seu Amarildo ensinou "vovô", Marizete "vovó," mas ela só falava "papai". Olha só, eu que carreguei 9 meses, e ela aprendeu a falar papai primeiro. Que coisa injusta. Mesmo querendo que ela tivesse falado mamãe primeiro, fiquei feliz em ver que minha filha já começava a falar.
Voltamos pra casa já de noite. Nicole dormia no colo do Luan e ele aproveitou pra colocar ela no berço. Fui pro quarto tomar banho e preparei a banheira pra nós dois. Ele entrou no banheiro um pouco depois e já estava nu. Sorri e coloquei a mão no rosto com vergonha, sei que eramos casados mas eu ainda tinha um pouco de vergonha, ou melhor, eu não era tão ousada como ele. Luan entrou na banheiro e me chamou com um sorriso sapeca. Tirei minha roupa e entrei ficando de costas pra ele que me abraçou por trás e me encostou mais em seu corpo.
-Sabe, a academia tá mesmo fazendo efeito. Cê ta muito gostosa.- falou passando a mão na minha perna e foi subindo devagar pela minha coxa.
Um fogo acendeu em mim e a saudade do seu corpo me atingiu com força. Virei pra ele e comecei a lhe beijar. Fui intercalando beijos entre a boca e o pescoço e percebi ele se arrepiar.
-Uau, que isso?
-Saudade- falei e mordi o lóbulo da sua orelha.
-Vamos pra cama?- ele perguntou um pouco ofegante.
-Vamos.- sai primeiro e já me deitei de barriga pra cima. Ele veio atrás segurando seu membro duro se masturbando enquanto subia em cima de mim. Tirei a sua mão dali e comecei a estimular ele que me beijava com vontade.
Ele parou os beijos e começou a descer os beijos pelo meu corpo até próximo a minha virilha. Afastou minhas pernas e me encarou sorrindo.Segurei ele e fiz que não com a cabeça.
-Vai ser gostoso amor.
-Eu sei, tudo que você faz é gostoso, mas eu preciso dele dentro de mim agora.
-Sem preliminar?- sorriu sem vergonha. E eu aproveitei que ainda estava com o Luan Jr na mão e coloquei na minha entrada.- Tá bom- falou com a voz rouca e começou a entocar em mim. Pra me provocar ele ia devagar.
-Mais rápido Luan- pedi mexendo meu quadris pra ajudar.
Sem mais tortura ele foi aumentando, e a cada vez que eu gemia seu nome ele me entocava mais forte. Tentei controlar meus gemidos pra não acordar Nicole, mas não deu, ela começou a chorar e eu não queria parar.
-Mete mais forte Luan- gritei e ele me obedeceu aumentando ainda mais a velocidade. Logo minhas pernas começaram a tremer, meu corpo também e eu me derramei. Luan saiu de dentro de mim e deitou na cama. Dei um selinho nele e levantei correndo.
-Eu volto.- vesti um hobbie e fui até o quarto da Nicole.
Peguei ela no colo e sentei na poltrona pra dar mamá, a sorte é que os olhinhos dela ainda pesavam de sono. Depois que ela arrotou bastou eu balançar um pouco pra ela voltar a dormir.
Ainda estava excitada e voltei pro quarto já tirando o hobbie. Luan estava dormindo, mas eu tinha que acordá-lo,queria mais, precisava de mais. Me ajoelhei na cama do lado do seu corpo e peguei seu membro na mão. Comecei a chupar mesmo com ele dormindo e logo o Luan Jr deu sinal de vida. Luan gemeu e eu vi que ele tava só cochilando. Luan colocou a mão no meu cabelo e me ajudou nos movimentos. Estimulava ele com a mão e a boca e ele xingava algumas coisas que me deixaram louca. Logo em seguida ele gozou e me puxou com tudo pra cima dele.
-Tá cansada?
-Nem um pouco.- sorri.
-Ótimo- falou colocando seu pênis em mim outra vez. Pôs a mão em minha cintura e me ajudou nos movimentos de vai e vem.
Fizemos amor por horas naquela noite. Nicole não acordou mais e deu pra matar toda a saudade de semanas. Era bom saber que ainda tínhamos o mesmo fogo um pelo outro e que nosso casamento permanecia firme e forte, diferente do que se esperava, que a vida viraria monótona e que tudo seria previsível e chato. Com a gente não, era tudo sempre novidade.
Ok, postando mais um poque alcançamos a meta.. Desculpem a demora, cheguei em casa agora...Capítulo hot porque sei que tem umas que gostam. Agora me falem, o que estão achando da fanfic? Faltam 8 capítulos :( Eu já escrevi o final, acho que vão gostar.. assim eu espero. Posto depois de 7 comentários haha
obs: Comentários do capítulo anterior respondidos!
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Capítulo 91
Marizete entrou no quarto me olhando de maneira indecifrável. Meu choro estava preso na garganta e além da dor que ainda sentia na barriga,. sentia uma dor enorme no peito também. Ela segurou minha mão e me olhou passando força.
-Luan estava fazendo show, falei com o Rober e ele disse que assim que terminar ele vai falar com o Luan.
-Será que dá tempo?
-Dá sim, querida, agora fica calma- ela passou a mão na minha barriga.
As horas foram passando e a dor só aumentava. A Mônica tinha me examinado e disse a mesma coisa que a enfermeira, que Nicole estava virada pra cima, e que tínhamos que esperar ela se virar. Caso isso não acontecesse, ela tentaria fazê-la virar.
-Luan está vindo- minha sogra entrou sorrindo no quarto. Respirei aliviada, mas um pouco angustiada e com medo, medo de tudo aquilo machucar minha pequena.
Uma hora depois...
Nicole não tinha virado, Luan não tinha chegado, e eu sentia muita dor. Já era tarde e eu estava exausta. As minhas contrações aumentaram e logo a Mônica entrou já usando luvas, touca e tudo. Colocou a mão em minha barriga e tentou virar Nicole de cabeça pra baixo. Fez força mas não conseguiu nada.
-Vamos leva-la pra sala de cirurgia.
-Luan ainda não chegou- falei já começando a chorar.
-Sinto muito, não dá mais pra esperar, os sinais vitais dela estão fracos.
Chorei ainda mais sem poder fazer nada. Minha filha corria risco de vida e eu não tinha Luan do lado pra me dar forças e dizer que tudo daria certo. Naquele momento eu tive medo de não cumprir a promessa que tinha feito ao Luan de que nada aconteceria a nossa filha.
Tive que trocar de roupa e Marizete me ajudou. Enquanto isso ela falava várias coisas pra tentar me acalmar, já que eu ainda chorava muito.
Me levaram pra sala de cirurgia e já aplicaram a peridural em mim. Eu continuei chorando, estava com muito medo, e rezava pra que Deus não deixasse eu perder minha filha, e que poupasse Luan da dor de perder um outro filho. Fechei meus olhos sentindo a faca começar a me cortar, não sentia dor por estar anestesiada, mas sentia tipo umas cócegas.
Ouvi um barulho na porta e o vi entrando ajeitando a toca na cabeça e colocando a máscara no rosto. Sorri e respirei aliviada e ele logo se aproximou e segurou minha mão.
-Tá tudo bem, vai dar tudo certo- disse me dando um beijo na testa e me acalmando no mesmo instante.
Não sentia mais as cócegas e estava louca pra que aquilo terminasse e eu pudesse finalmente ver a minha filha.
-O cordão umbilical está enrolado no pescoço dela.- ouvi Mônica falar- 3 vezes- fechei os olhos com medo, ainda não tinha a ouvido chorar. Olhei pra Luan e ele estava visivelmente emocionado. Poucas foram as vezes que o vi chorar.
-Ela é a coisa mais linda.
-Tá tudo bem com ela?- perguntei com medo e Luan beijou minha mão afirmando que sim. Logo em seguida ouvi seu chorinho gostoso.
-Quero vê-la - falei começando a chorar também. Trouxeram ela pra mais perto e finalmente olhei pro seu rostinho lindo. Ela era bem cabeludinha, e de cara percebi que tinha a boca do Luan. Ajeitaram ela em meu colo e eu passei minha mão em seu rosto a admirando.-Oi minha filha, aqui é a mamãe, está tudo bem agora meu anjo.- falava com ela com a voz ainda falhada, mas agora tranquila, por ter tudo dado certo.
Narrado pelo Luan
Estava aflito desde que tinha recebido uma ligação da Tanara dizendo estar indo pro hospital. Ela disse que não tinha certeza se Nicole nasceria aquele dia ou não, mas meu coração de pai dizia que sim, e que talvez eu perderia aquele momento tão sublime na vida de qualquer pai.
-Mãe, cuida dela por mim, se ela for mesmo ter a Nicole, fica do lado dela, e me avisa qualquer coisa.- falava com a voz meio rouca e o choro preso na garganta.
-Filho, ainda não sabemos se ela vai ter hoje mesmo, essas contrações são normais nos últimos dias, fica tranquilo viu?
-Por favor, cuida dela.
-Pode deixar. Fica com Deus.
-Amém. Cês também
Desliguei o celular com o coração apertado, eu não queria perder o nascimento da minha primeira filha, isso seria muito injusto comigo. Meu maior sonho, de ter uma família, de ter filhos estava se realizando e não seria como eu tinha planejado. Tentei ficar calmo, já que não tinha certeza de nada.
Atendi meus fãs, dei entrevista, fiz meu show e tudo com a cabeça longe. Assim que saí do palco Rober parou do meu lado com a cara não muito boa. Me entregou a toalha, uma garrafa de água e sorriu.
-Sua filha vai nascer- arregalei meus olhos e senti minhas mãos começarem a suar.
-Agora?
-Eu não sei - disse meio sem jeito- Assim que você entrou no palco sua mãe me ligou.
-Mas meu Deus, por que não avisou antes?
-Calma tá? Vamos direto pro aeroporto e eu te explico tudo.
Saí na frente e nem passei no camarim, fui direto pra van e o motorista dirigiu como um louco até o aeroporto. No caminho Rober me explicou que ainda demoraria pro parto acontecer e que a minha mãe achava que daria tempo de eu chegar. Por sorte a cidade onde estava não era longe. Rober também explicou que a Nicole estava virada pra cima. Fiquei preocupado, lógico, mas sabia que Tanara estava em boas mãos e que tudo daria certo.
Liguei pra minha mãe assim que chegamos no aeroporto. Peguei um terço na mochila e comecei a rezar assim que entrei no meu jato. Rezar pra que tudo desse certo, e pra que eu chegasse a tempo.
Quando pousamos em São Paulo, era por volta das 4 horas da manhã. Peguei meu celular e liguei pra minha mãe novamente, mas quem atendeu foi meu pai, dizendo que minha mãe estava com Tanara e que talvez ela tivesse que ir pra sala de cirurgia com a Tanara.
-Cirurgia?- perguntei preocupado.
-Eu.. não entendi direito.
-Estou indo praí agora.
-Dirige com cuidado pelo amor de Deus.
Peguei o carro do Rober e dirigi as pressas diferente do que meu pai havia pedido, eu não pude evitar, tinha que chegar logo. Minha sorte foi que aquela hora o trânsito era tranquilo. Durante o caminho não conseguia pensar em nada, um medo enorme pairava dentro de mim, mas, eu já estava tão perto, não podia dar errado agora. Comecei a pensar positivo. Eu tinha que ser forte pra passar força pra minha mulher.
Estacionei de qualquer jeito e desci do carro correndo até a recepção. Meu pai me viu e veio em minha direção me dando um abraço acolhedor. Bruna fez a mesma coisa e eu os olhei como se perguntasse por novidades. Fomos até a estante e a enfermeira disse que Tanara estava indo pra sala naquele momento. Eles liberaram a minha entrada. Me vesti enquanto ia andando até a sala cirúrgica. A enfermeira abriu a porta pra mim e eu ajeitei por fim a toca e a máscara.
Muitos médicos estava ali mas meu olhar foi direcionado primeiramente a minha Tanara. Ela me olhou no mesmo instante e sorriu. Me aproximei e segurei em sua mão:
-Tá tudo bem, vai dar tudo certo- disse lhe dando um beijo na testa.
Olhei pra baixo e vi a barriga dela sendo cortada, não tive coragem de continuar olhando e olhei pra minha mão que colocou sua mão em meu ombro me passando força.
Alisei a mão da minha menina e olhei pra Mônica. Ela já puxava a Nicole pra fora e eu comecei a suar frio. Mônica me olhou preocupada:
-O cordão umbilical está enrolado no pescoço dela. 3 vezes.- olhei pra Tanara e ela tinha fechado os olhos. Mônica não tinha falado muito alto mas com certeza Tanara ouviu. Olhei Mônica começar a desenrolar o cordão do pescocinho da Nicole e olhei pra minha mãe com medo. Voltei a olhar pra Mônica que fazia tudo muito rápido, deitou minha filha no pano e começou a colocar tubos em sua boca. Meu coração batia forte e eu já estava desesperado. Em questão de segundos vi Nicole se mexendo e então me emocionei, chorei sem vergonha alguma. O que eu estava sentindo era inexplicável. Era como se eu estivesse nascendo também, agora como um novo homem. Como pai!
-Ela é a coisa mais linda.- disse olhando pra Tanara
-Tá tudo bem com ela?- perguntou com medo e eu beijei sua mão afirmando que sim. Logo em seguida, minha princesa chorou, e Mônica pegou ela no colo.
-Quero vê-la - Tanara falou começando a chorar também. Levaram Nicole pra mais perto e ajeitaram ela em seu colo-Oi minha filha, aqui é a mamãe, está tudo bem agora meu anjo.-Ela disse alisando seu rostinho lindo.
Abracei minha mãe que chorava e dei um beijo na testa da Tanara e outro na testa da Nicole. Eu estava, de fato, me sentindo completo.
Levaram Nicole pra tomar banho e voltaram a mexer na Tanara. Fiquei do lado dela em cada minuto, até que fecharam sua barriga. Logo em seguida levaram ela pro quarto e liberaram a entrado do meu pai e minha irmã. Não demorou muito pra chegarem com Nicole, fazendo meu pai e Bruna babarem nela que parecia uma princesa de tão linda. Tirei uma foto e postei pras minhas fãs, elas mereciam dividir essa felicidade comigo.
No dia em que você nasceu, vinda do amor de sua mãe e eu, um lindo presente que o Senhor nos deu. A realidade de um sonho meu. E quando você chorou Deus me ensinou uma nova canção. Seus olhos de um anjo pequeno Iam se fazendo minha religião...(8 Seja bem vinda Nicole, minha filha.
Não fiquei ali pra ver os comentários, ainda não tinha pegado minha filha no colo e eu queria muito. Sentei na cadeira e pedi pra minha mãe me ajudar. Ela pegou a Nicole e ajeitou ela no meu colo. Minha Nick era tão pequena e frágil. Suas mãozinhas eram tão delicadazinhas. Seus traços tão perfeitos. Eu estava completamente feliz.
Bom, eu queria divulgar uma "campanha". Tem uma leitora minha que vai fazer 15 anos no mês que vem e descobriu que vai ter show do Luan na cidade dela no mesmo dia da sua festa. Agora imaginem,um dia que era pra ser especial vai virar um "tormento"por saber que está perto do ídolo e não pode vê-lo. Com isso ela teve a ideia de pedir pra ele ir no niver dela, ou ao menos prestar alguma homenagem. É meio difícil mas não impossível e pra isso precisamos da ajuda de todas. É simples. Basta postar a tag no twitter #LuanVaiProNiverDaKaren. Mandem a tag pra @CFLuanSantana. Vamos nos unir que vai dar certo. Pra que eles ao menos vejam. Pensem que é um sonho de uma fã. Vamos ajudar.
Posto mais depois de 6 comentários, se alcançar, hoje mesmo!
OBS: Estou respondendo os comentários.. Antes tarde do que nunca rsrs
-Luan estava fazendo show, falei com o Rober e ele disse que assim que terminar ele vai falar com o Luan.
-Será que dá tempo?
-Dá sim, querida, agora fica calma- ela passou a mão na minha barriga.
As horas foram passando e a dor só aumentava. A Mônica tinha me examinado e disse a mesma coisa que a enfermeira, que Nicole estava virada pra cima, e que tínhamos que esperar ela se virar. Caso isso não acontecesse, ela tentaria fazê-la virar.
-Luan está vindo- minha sogra entrou sorrindo no quarto. Respirei aliviada, mas um pouco angustiada e com medo, medo de tudo aquilo machucar minha pequena.
Uma hora depois...
Nicole não tinha virado, Luan não tinha chegado, e eu sentia muita dor. Já era tarde e eu estava exausta. As minhas contrações aumentaram e logo a Mônica entrou já usando luvas, touca e tudo. Colocou a mão em minha barriga e tentou virar Nicole de cabeça pra baixo. Fez força mas não conseguiu nada.
-Vamos leva-la pra sala de cirurgia.
-Luan ainda não chegou- falei já começando a chorar.
-Sinto muito, não dá mais pra esperar, os sinais vitais dela estão fracos.
Chorei ainda mais sem poder fazer nada. Minha filha corria risco de vida e eu não tinha Luan do lado pra me dar forças e dizer que tudo daria certo. Naquele momento eu tive medo de não cumprir a promessa que tinha feito ao Luan de que nada aconteceria a nossa filha.
Tive que trocar de roupa e Marizete me ajudou. Enquanto isso ela falava várias coisas pra tentar me acalmar, já que eu ainda chorava muito.
Me levaram pra sala de cirurgia e já aplicaram a peridural em mim. Eu continuei chorando, estava com muito medo, e rezava pra que Deus não deixasse eu perder minha filha, e que poupasse Luan da dor de perder um outro filho. Fechei meus olhos sentindo a faca começar a me cortar, não sentia dor por estar anestesiada, mas sentia tipo umas cócegas.
Ouvi um barulho na porta e o vi entrando ajeitando a toca na cabeça e colocando a máscara no rosto. Sorri e respirei aliviada e ele logo se aproximou e segurou minha mão.
-Tá tudo bem, vai dar tudo certo- disse me dando um beijo na testa e me acalmando no mesmo instante.
Não sentia mais as cócegas e estava louca pra que aquilo terminasse e eu pudesse finalmente ver a minha filha.
-O cordão umbilical está enrolado no pescoço dela.- ouvi Mônica falar- 3 vezes- fechei os olhos com medo, ainda não tinha a ouvido chorar. Olhei pra Luan e ele estava visivelmente emocionado. Poucas foram as vezes que o vi chorar.
-Ela é a coisa mais linda.
-Tá tudo bem com ela?- perguntei com medo e Luan beijou minha mão afirmando que sim. Logo em seguida ouvi seu chorinho gostoso.
-Quero vê-la - falei começando a chorar também. Trouxeram ela pra mais perto e finalmente olhei pro seu rostinho lindo. Ela era bem cabeludinha, e de cara percebi que tinha a boca do Luan. Ajeitaram ela em meu colo e eu passei minha mão em seu rosto a admirando.-Oi minha filha, aqui é a mamãe, está tudo bem agora meu anjo.- falava com ela com a voz ainda falhada, mas agora tranquila, por ter tudo dado certo.
Narrado pelo Luan
Estava aflito desde que tinha recebido uma ligação da Tanara dizendo estar indo pro hospital. Ela disse que não tinha certeza se Nicole nasceria aquele dia ou não, mas meu coração de pai dizia que sim, e que talvez eu perderia aquele momento tão sublime na vida de qualquer pai.
-Mãe, cuida dela por mim, se ela for mesmo ter a Nicole, fica do lado dela, e me avisa qualquer coisa.- falava com a voz meio rouca e o choro preso na garganta.
-Filho, ainda não sabemos se ela vai ter hoje mesmo, essas contrações são normais nos últimos dias, fica tranquilo viu?
-Por favor, cuida dela.
-Pode deixar. Fica com Deus.
-Amém. Cês também
Desliguei o celular com o coração apertado, eu não queria perder o nascimento da minha primeira filha, isso seria muito injusto comigo. Meu maior sonho, de ter uma família, de ter filhos estava se realizando e não seria como eu tinha planejado. Tentei ficar calmo, já que não tinha certeza de nada.
Atendi meus fãs, dei entrevista, fiz meu show e tudo com a cabeça longe. Assim que saí do palco Rober parou do meu lado com a cara não muito boa. Me entregou a toalha, uma garrafa de água e sorriu.
-Sua filha vai nascer- arregalei meus olhos e senti minhas mãos começarem a suar.
-Agora?
-Eu não sei - disse meio sem jeito- Assim que você entrou no palco sua mãe me ligou.
-Mas meu Deus, por que não avisou antes?
-Calma tá? Vamos direto pro aeroporto e eu te explico tudo.
Saí na frente e nem passei no camarim, fui direto pra van e o motorista dirigiu como um louco até o aeroporto. No caminho Rober me explicou que ainda demoraria pro parto acontecer e que a minha mãe achava que daria tempo de eu chegar. Por sorte a cidade onde estava não era longe. Rober também explicou que a Nicole estava virada pra cima. Fiquei preocupado, lógico, mas sabia que Tanara estava em boas mãos e que tudo daria certo.
Liguei pra minha mãe assim que chegamos no aeroporto. Peguei um terço na mochila e comecei a rezar assim que entrei no meu jato. Rezar pra que tudo desse certo, e pra que eu chegasse a tempo.
Quando pousamos em São Paulo, era por volta das 4 horas da manhã. Peguei meu celular e liguei pra minha mãe novamente, mas quem atendeu foi meu pai, dizendo que minha mãe estava com Tanara e que talvez ela tivesse que ir pra sala de cirurgia com a Tanara.
-Cirurgia?- perguntei preocupado.
-Eu.. não entendi direito.
-Estou indo praí agora.
-Dirige com cuidado pelo amor de Deus.
Peguei o carro do Rober e dirigi as pressas diferente do que meu pai havia pedido, eu não pude evitar, tinha que chegar logo. Minha sorte foi que aquela hora o trânsito era tranquilo. Durante o caminho não conseguia pensar em nada, um medo enorme pairava dentro de mim, mas, eu já estava tão perto, não podia dar errado agora. Comecei a pensar positivo. Eu tinha que ser forte pra passar força pra minha mulher.
Estacionei de qualquer jeito e desci do carro correndo até a recepção. Meu pai me viu e veio em minha direção me dando um abraço acolhedor. Bruna fez a mesma coisa e eu os olhei como se perguntasse por novidades. Fomos até a estante e a enfermeira disse que Tanara estava indo pra sala naquele momento. Eles liberaram a minha entrada. Me vesti enquanto ia andando até a sala cirúrgica. A enfermeira abriu a porta pra mim e eu ajeitei por fim a toca e a máscara.
Muitos médicos estava ali mas meu olhar foi direcionado primeiramente a minha Tanara. Ela me olhou no mesmo instante e sorriu. Me aproximei e segurei em sua mão:
-Tá tudo bem, vai dar tudo certo- disse lhe dando um beijo na testa.
Olhei pra baixo e vi a barriga dela sendo cortada, não tive coragem de continuar olhando e olhei pra minha mão que colocou sua mão em meu ombro me passando força.
Alisei a mão da minha menina e olhei pra Mônica. Ela já puxava a Nicole pra fora e eu comecei a suar frio. Mônica me olhou preocupada:
-O cordão umbilical está enrolado no pescoço dela. 3 vezes.- olhei pra Tanara e ela tinha fechado os olhos. Mônica não tinha falado muito alto mas com certeza Tanara ouviu. Olhei Mônica começar a desenrolar o cordão do pescocinho da Nicole e olhei pra minha mãe com medo. Voltei a olhar pra Mônica que fazia tudo muito rápido, deitou minha filha no pano e começou a colocar tubos em sua boca. Meu coração batia forte e eu já estava desesperado. Em questão de segundos vi Nicole se mexendo e então me emocionei, chorei sem vergonha alguma. O que eu estava sentindo era inexplicável. Era como se eu estivesse nascendo também, agora como um novo homem. Como pai!
-Ela é a coisa mais linda.- disse olhando pra Tanara
-Tá tudo bem com ela?- perguntou com medo e eu beijei sua mão afirmando que sim. Logo em seguida, minha princesa chorou, e Mônica pegou ela no colo.
-Quero vê-la - Tanara falou começando a chorar também. Levaram Nicole pra mais perto e ajeitaram ela em seu colo-Oi minha filha, aqui é a mamãe, está tudo bem agora meu anjo.-Ela disse alisando seu rostinho lindo.
Abracei minha mãe que chorava e dei um beijo na testa da Tanara e outro na testa da Nicole. Eu estava, de fato, me sentindo completo.
Levaram Nicole pra tomar banho e voltaram a mexer na Tanara. Fiquei do lado dela em cada minuto, até que fecharam sua barriga. Logo em seguida levaram ela pro quarto e liberaram a entrado do meu pai e minha irmã. Não demorou muito pra chegarem com Nicole, fazendo meu pai e Bruna babarem nela que parecia uma princesa de tão linda. Tirei uma foto e postei pras minhas fãs, elas mereciam dividir essa felicidade comigo.
Não fiquei ali pra ver os comentários, ainda não tinha pegado minha filha no colo e eu queria muito. Sentei na cadeira e pedi pra minha mãe me ajudar. Ela pegou a Nicole e ajeitou ela no meu colo. Minha Nick era tão pequena e frágil. Suas mãozinhas eram tão delicadazinhas. Seus traços tão perfeitos. Eu estava completamente feliz.
Bom, eu queria divulgar uma "campanha". Tem uma leitora minha que vai fazer 15 anos no mês que vem e descobriu que vai ter show do Luan na cidade dela no mesmo dia da sua festa. Agora imaginem,um dia que era pra ser especial vai virar um "tormento"por saber que está perto do ídolo e não pode vê-lo. Com isso ela teve a ideia de pedir pra ele ir no niver dela, ou ao menos prestar alguma homenagem. É meio difícil mas não impossível e pra isso precisamos da ajuda de todas. É simples. Basta postar a tag no twitter #LuanVaiProNiverDaKaren. Mandem a tag pra @CFLuanSantana. Vamos nos unir que vai dar certo. Pra que eles ao menos vejam. Pensem que é um sonho de uma fã. Vamos ajudar.
Posto mais depois de 6 comentários, se alcançar, hoje mesmo!
OBS: Estou respondendo os comentários.. Antes tarde do que nunca rsrs
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Capítulo 90
4 meses depois...
-Luaan caramba, estamos atrasados.
-Eu tô indo- falou descendo as escadas passando a mão no cabelo.
-Corta esse cabelo e ele para de te dar trabalho- zombei rindo e ele fez careta.
-Cê sabe que meu cabelo é mais importante que ocê.
-Ah é?- fiz cara de brava mas sabia que ele estava brincando.
-Nunca né mô.- me puxou pela cintura e me abraçou por trás.- Vamo apressadinha?
-Vamos vamos, tô muito curiosa.
-Novidade- saiu me puxando pra ir pro carro.
Estávamos a caminho de mais um ultrassom. Em nosso último, quando eu estava com 4 meses, voltamos frustados pra casa por não termos conseguido saber o sexo, simplesmente porque meu bebê estava de pernas cruzadas.. Era sapeca desde pequena(o) . Mas isso no fundo foi bom, porque poderíamos avisar pras fãs no mês seguinte qual seria o sexo, ou seja, elas descobririam junto com a gente praticamente, se ele não cruzasse as pernas de novo.
- Temos umas coisas pra conversar- ele disse dando partida no carro.
-Lá vem- coloquei o cinto.
-É sério Tatáh, Nicole é um nome tão lindo.
-A gente nem sabe se vai ser menina.
-Mas se for menino..
-Eu sei, Breno... Tô cansada de saber que você quer ter Nicole e Breno, você não deixa eu esquecer isso, desde que marquei a data pra descobrir o sexo que você tá me atazanando com esses nomes. Fora que suas fãs já me falaram a mesma coisa mil vezes..
-Então, amor. Elas também aprovam. Não custa nada colocar os nomes que eu quero, são lindinhos. Olha só, vamos chamar ela de Nick princesa. E se for menino vai ser o Brenão, porque Breninho é mei gay.
-Você é uma graça- eu ri e encarei a janela.
-Por quê?- eu não o olhava mas tinha certeza que uma de suas sobrancelhas estava levantada.
-Porque estamos a caminho de descobrir o sexo do nosso primeiro filho e você já pensando nos apelidos e se eles são gays ou não.
-Ah amor.. - riu e deu de ombros- Normal..
-Tá bom.
Fomos calados o resto do caminho. Meu peito estava apertado. Uma mistura de angústia, alegria, curiosidade, enfim, uma explosão de sentimentos pairavam dentro de mim.
A minha semana tinha sido longa, mesmo acompanhando Luan em várias coisas, ela parecia passar lentamente, de domingo pra segunda então foi terrível, mal dormi, sem contar o medo que eu estava de me atrasar. Eu não sabia o que era ter uma mãe na minha vida, mas estava começando a aprender o que era ser uma.
Li bastante coisas sobre sexo da criança, coisas do tipo tubérculo genital, ouvi sobre isso na minha faculdade de medicina e analisei meus últimos ultrassons tentando adivinhar sozinha o que poderia ser. Tinha meu palpite mas não compartilhei com ninguém. Não importa o que fosse, seria muito amado.
Chegamos no hospital e avistamos de longe Marizete que já estava lá com seu Amarildo e Bruna tão ansiosas quanto eu e Luan. Não demorou muito pra sermos chamados e a sala ficou pequena pra tanta gente. Fiquei feliz em tê-los comigo.
Cumprimentei a Mônica e em seguida eu deitei na maca. No geral foi bem rápido, ela colocou o aparelho na minha barriga e começou a sorrir.
-Você veio pra ter a certeza que é uma menina né? - falou e Luan apertou minha mão. Quando o olhei vi que ele estava pasmo. Bruna bateu palminhas e deu uns pulinhos, eu sabia que ela faria minha filha de boneca. Marizete chorava enquanto seu marido a abraçava.
-Não acredito- sorri pasma como o Luan- É, eu desconfiava.
-Olha, deixa eu explicar. Tá vendo aqui, esse é o tubérculo genital da sua filha, no geral eles se formam do mesmo jeito tanto pro sexo feminino quanto pro masculino, mas aqui já dá pra perceber os grandes lábios se formando, ou seja, garanto 90% de chance de ser uma menina mesmo.
-Então pode ser menino?- Luan perguntou e todos o olharam.
-Poder pode, mas... há mais chances de ser menina entende?
-Entendo, mas tem 10% de chance de ser menino.
-Amor, é uma menina, fim de papo.- falei e todos riram.
-Eu queria menina mesmo - deu de ombros e selou nossos lábios- Posso contar pras minhas neguinhas?- perguntou sorridente e eu assenti sorrindo também.
Horas depois, quando voltávamos pra casa, entrei pra ver o que ele tinha postado e o que as meninas acharam.
Sorri com a foto e principalmente com sua legenda. Eu sabia que ele tinha conseguido aquela foto com a enfermeira, e o vi conversando com sua mãe, agora eu sabia o que eles falavam. Fiquei extremamente feliz em saber que o meu marido estava feliz em ser pai, e bom, ele merecia um agrado por isso. Entrei em um site na internet e pesquisei o significado do nome Nicole, era de origem Grega, significava " a que vence com o povo", ou seja, seria uma guerreira. Sorri e Luan me olhou enquanto passava a macha.
-Que foi amor?
-Olha isso. "Numerologia: alma- Você terá uma filhinha sempre por perto. Ela é uma garota que precisa das pessoas que ama por perto. É caseira, tranquila, e gosta de sentir-se segura." No destino fala assim "Ela é guerreira e as dificuldades é um estímulo pra ela."
-Tô entendendo nada.
-Isso são algumas relações com o nome da nossa filha.
-E qual vai ser o nome?-ele sorriu de canto.
-Como qual? Nicole uai, você não quer?- Luan me olhou com um sorriso enorme. Seus olhos brilharam na mesma hora.
-Obrigado amor- falou passando a mão em minha perna.
-Não me agradece, você tem toda razão, é um nome lindo.
-Viu, eu disse- se gabou limpando uma lágrima que desceu involuntariamente.
-E você acredita nessas coisas de numerologia?
-Não, mas gostei do que cê leu. Caseira, tranquila, solteira até os 40 anos.. é a filha que eu pedi pra Deus.- comecei a rir e ele sorriu junto. A menina nem tinha nascido e já tinha um protetor ciumento.
5 meses depois...
Minha barriga estava enorme, eu já não conseguia mais acompanhar Luan nos shows. Sua rotina estava ainda mais pesada, e sua agenda lotada , o que contribuía e muito pra nossa saudade aumentar.
Ficava na casa dos pais dele já que ele não queria que eu ficasse sozinha. Marizete me mimava muito e eu amava.
Depois do almoço Bruna quis assistir filme, eu topei e ela foi preparar coisas pra gente comer. Sentei no sofá a esperando e senti Nicole se mexer. Passei minha mão na barriga a acalmando, ela era bem agitada. Peguei meu celular e fui ver as fotos pra ver se matava, pelo menos um pouco, a saudade do meu marido. Decidi postar uma foto nossa pra ele saber que sim, ele fazia muita falta.
Depois que postei deixei o celular de lado e coloquei o filme no DVD, deixei tudo preparado, no ponto de dar o play pra começar o filme. Bruna voltou cheia de coisas na mão, levantei sorrindo pra ajudá-la e senti novamente Nicole se mexer, mas o seu último chute me incomodou um pouco, uma dorzinha de leve. Era normal, faltava uma semana só pra ela vir ao mundo. Tudo estava resolvido, Luan estaria junto e eu estava mais ansiosa que nunca.
Voltei a me sentar no sofá e comecei a comer primeiro a pipoca enquanto Bruna deu play. O filme começava meio chato, tão chato que quase dormi, só não dormi mesmo porque as dorzinhas que eu estava sentindo começaram a se intensificar.
Quando o filme acabou Bruna olhou pra mim preocupada.
-Tá tudo bem?
-Sim, porque a pergunta?
-Você não parou quieta nesse sofá.
-É sua sobrinha, ela não para de mexer.
-Sério? Deixa eu sentir- ela falou toda boba e colocou a mão na minha barriga, na mesma hora Nicole chutou- Caramba, que forte.
-Ela mexe bastante, mas hoje ela tá mexendo muito- fiz careta- Ta doendo.
-Será que..- ela me olhou assustada.
-Não, não tá na hora, tava previsto pra semana que vem.
-Você não quer ir por hospital?
-Vai me cansar mais, deixa pra lá. Isso é normal, logo passa.
-Se piorar me avisa.
-Aviso sim.
Subi pro quarto e fui dormir um pouco. A dor estava cada vez pior, mas não quis incomodar ninguém. Aquilo era normal, afinal, faltava pouco.
Perto das 11 horas da noite eu já não suportava mais, minha barriga ainda doía e Nicole se mexia muito, muito mesmo. Fui até o quarto falar com minha sogra e ela disse que era melhor irmos pro hospital. Fiquei meio constrangida, afinal, ela já até dormia, mas estava tão ruim sentir aquilo que não tive outra escolha.
Esperei Marizete se vestir e logo liguei pro Luan:
-Amor, estou indo por hospital.
-Já tá na hora?- perguntou preocupado.
-Não sei, mas tô sentindo umas dores cada vez mais fortes.
-Poxa amor, mas eu queria estar com você, vou entrar no palco daqui a pouco- percebi sua voz começar a falhar, de certo ele estava com medo de eu ter Nicole e ele não está pra ver.
-Amor não tenho certeza de nada, faz seu show tranquilo, eu te aviso qualquer coisa.
-Tudo bem, deixa eu falar com minha mãe. E se cuida. Mesmo longe estou com você.
-Eu sei, te amo.
-Eu também te amo- entreguei meu celular pra minha sogra e Bruna me ajudou a entrar no carro.
Assim que chegamos na maternidade nos levaram pra um quarto. Naquele dia minha obstetra estava de folga mas ela disse que iria ao hospital me olhar. Enquanto eu a esperava uma enfermeira veio me examinar.
-A Nicole tá virada pra cima.
-E isso é ruim?
-Não é motivo pra se desesperar, vamos esperar ela virar pra fazer o parto.
-FAZER O PARTO?- perguntei nervosa já querendo chorar.
-Sim, não dá pra esperar até semana que vem, o espaço parece bem pequeno pra ela.
-Mas.. o Luan- olhei pra Marizete que estava ao meu lado.
-Não se preocupe com isso querida, vai dar tudo certo.
-Mas ele queria tanto, e eu sem ele não consigo.
-Eu tô aqui.
-Fala com ele, por favor. Ele tem que vir.
-Não fica nervosa Tanara- a enfermeira falou- De qualquer maneira estamos esperando a Dr. Mônica, e também temos que esperar a Nicole descer. Acho que dá tempo do seu marido chegar.
-Liga pra ele, fala pra ele vir quando acabar o show. Por favor.
Marizete assentiu e saiu pra ligar pro Luan.
Eu estava feliz e angustiada ao mesmo tempo, feliz por saber que em poucas horas conheceria minha filha, e angustiada porque talvez não desse tempo do Luan chegar. Ou talvez, ele não pudesse nem vir.
E agora? Será que vai ter algum problema por a criança está virada pra cima? Será que Luan vai? E se ele for, será que chega a tempo? TAM TAM TAM TAM (música de suspense kkk) Vamos esperar.. Eu só posto o 91 depois de 5 comentários.. Beijos:x
-Luaan caramba, estamos atrasados.
-Eu tô indo- falou descendo as escadas passando a mão no cabelo.
-Corta esse cabelo e ele para de te dar trabalho- zombei rindo e ele fez careta.
-Cê sabe que meu cabelo é mais importante que ocê.
-Ah é?- fiz cara de brava mas sabia que ele estava brincando.
-Nunca né mô.- me puxou pela cintura e me abraçou por trás.- Vamo apressadinha?
-Vamos vamos, tô muito curiosa.
-Novidade- saiu me puxando pra ir pro carro.
Estávamos a caminho de mais um ultrassom. Em nosso último, quando eu estava com 4 meses, voltamos frustados pra casa por não termos conseguido saber o sexo, simplesmente porque meu bebê estava de pernas cruzadas.. Era sapeca desde pequena(o) . Mas isso no fundo foi bom, porque poderíamos avisar pras fãs no mês seguinte qual seria o sexo, ou seja, elas descobririam junto com a gente praticamente, se ele não cruzasse as pernas de novo.
- Temos umas coisas pra conversar- ele disse dando partida no carro.
-Lá vem- coloquei o cinto.
-É sério Tatáh, Nicole é um nome tão lindo.
-A gente nem sabe se vai ser menina.
-Mas se for menino..
-Eu sei, Breno... Tô cansada de saber que você quer ter Nicole e Breno, você não deixa eu esquecer isso, desde que marquei a data pra descobrir o sexo que você tá me atazanando com esses nomes. Fora que suas fãs já me falaram a mesma coisa mil vezes..
-Então, amor. Elas também aprovam. Não custa nada colocar os nomes que eu quero, são lindinhos. Olha só, vamos chamar ela de Nick princesa. E se for menino vai ser o Brenão, porque Breninho é mei gay.
-Você é uma graça- eu ri e encarei a janela.
-Por quê?- eu não o olhava mas tinha certeza que uma de suas sobrancelhas estava levantada.
-Porque estamos a caminho de descobrir o sexo do nosso primeiro filho e você já pensando nos apelidos e se eles são gays ou não.
-Ah amor.. - riu e deu de ombros- Normal..
-Tá bom.
Fomos calados o resto do caminho. Meu peito estava apertado. Uma mistura de angústia, alegria, curiosidade, enfim, uma explosão de sentimentos pairavam dentro de mim.
A minha semana tinha sido longa, mesmo acompanhando Luan em várias coisas, ela parecia passar lentamente, de domingo pra segunda então foi terrível, mal dormi, sem contar o medo que eu estava de me atrasar. Eu não sabia o que era ter uma mãe na minha vida, mas estava começando a aprender o que era ser uma.
Li bastante coisas sobre sexo da criança, coisas do tipo tubérculo genital, ouvi sobre isso na minha faculdade de medicina e analisei meus últimos ultrassons tentando adivinhar sozinha o que poderia ser. Tinha meu palpite mas não compartilhei com ninguém. Não importa o que fosse, seria muito amado.
Chegamos no hospital e avistamos de longe Marizete que já estava lá com seu Amarildo e Bruna tão ansiosas quanto eu e Luan. Não demorou muito pra sermos chamados e a sala ficou pequena pra tanta gente. Fiquei feliz em tê-los comigo.
Cumprimentei a Mônica e em seguida eu deitei na maca. No geral foi bem rápido, ela colocou o aparelho na minha barriga e começou a sorrir.
-Você veio pra ter a certeza que é uma menina né? - falou e Luan apertou minha mão. Quando o olhei vi que ele estava pasmo. Bruna bateu palminhas e deu uns pulinhos, eu sabia que ela faria minha filha de boneca. Marizete chorava enquanto seu marido a abraçava.
-Não acredito- sorri pasma como o Luan- É, eu desconfiava.
-Olha, deixa eu explicar. Tá vendo aqui, esse é o tubérculo genital da sua filha, no geral eles se formam do mesmo jeito tanto pro sexo feminino quanto pro masculino, mas aqui já dá pra perceber os grandes lábios se formando, ou seja, garanto 90% de chance de ser uma menina mesmo.
-Então pode ser menino?- Luan perguntou e todos o olharam.
-Poder pode, mas... há mais chances de ser menina entende?
-Entendo, mas tem 10% de chance de ser menino.
-Amor, é uma menina, fim de papo.- falei e todos riram.
-Eu queria menina mesmo - deu de ombros e selou nossos lábios- Posso contar pras minhas neguinhas?- perguntou sorridente e eu assenti sorrindo também.
Horas depois, quando voltávamos pra casa, entrei pra ver o que ele tinha postado e o que as meninas acharam.
A família estava dividida, muitos diziam que era um menino, outros que era uma menina, mas o ultrassom revelou 90 % de chance de ser MENINA. Então, ainda pode ser homem também né.. Tem 10% de chance de ser um homi.. Mas pensando bem, eu até prefiro menina. Minha mãe disse que geralmente as meninas se apegam mais com os pais ( chupa essa @tanara_) .
Tenho certeza que não vai faltar amor e carinho pra essa princesa.
-Que foi amor?
-Olha isso. "Numerologia: alma- Você terá uma filhinha sempre por perto. Ela é uma garota que precisa das pessoas que ama por perto. É caseira, tranquila, e gosta de sentir-se segura." No destino fala assim "Ela é guerreira e as dificuldades é um estímulo pra ela."
-Tô entendendo nada.
-Isso são algumas relações com o nome da nossa filha.
-E qual vai ser o nome?-ele sorriu de canto.
-Como qual? Nicole uai, você não quer?- Luan me olhou com um sorriso enorme. Seus olhos brilharam na mesma hora.
-Obrigado amor- falou passando a mão em minha perna.
-Não me agradece, você tem toda razão, é um nome lindo.
-Viu, eu disse- se gabou limpando uma lágrima que desceu involuntariamente.
-E você acredita nessas coisas de numerologia?
-Não, mas gostei do que cê leu. Caseira, tranquila, solteira até os 40 anos.. é a filha que eu pedi pra Deus.- comecei a rir e ele sorriu junto. A menina nem tinha nascido e já tinha um protetor ciumento.
5 meses depois...
Ficava na casa dos pais dele já que ele não queria que eu ficasse sozinha. Marizete me mimava muito e eu amava.
Depois do almoço Bruna quis assistir filme, eu topei e ela foi preparar coisas pra gente comer. Sentei no sofá a esperando e senti Nicole se mexer. Passei minha mão na barriga a acalmando, ela era bem agitada. Peguei meu celular e fui ver as fotos pra ver se matava, pelo menos um pouco, a saudade do meu marido. Decidi postar uma foto nossa pra ele saber que sim, ele fazia muita falta.
Tem dias que eu acordo pensando em você, em fração de segundos vejo o mundo desabar.. E aí cai a ficha que eu não vou te ver, será que esse vazio um dia vai me abandonar?
Depois que postei deixei o celular de lado e coloquei o filme no DVD, deixei tudo preparado, no ponto de dar o play pra começar o filme. Bruna voltou cheia de coisas na mão, levantei sorrindo pra ajudá-la e senti novamente Nicole se mexer, mas o seu último chute me incomodou um pouco, uma dorzinha de leve. Era normal, faltava uma semana só pra ela vir ao mundo. Tudo estava resolvido, Luan estaria junto e eu estava mais ansiosa que nunca.
Voltei a me sentar no sofá e comecei a comer primeiro a pipoca enquanto Bruna deu play. O filme começava meio chato, tão chato que quase dormi, só não dormi mesmo porque as dorzinhas que eu estava sentindo começaram a se intensificar.
Quando o filme acabou Bruna olhou pra mim preocupada.
-Tá tudo bem?
-Sim, porque a pergunta?
-Você não parou quieta nesse sofá.
-É sua sobrinha, ela não para de mexer.
-Sério? Deixa eu sentir- ela falou toda boba e colocou a mão na minha barriga, na mesma hora Nicole chutou- Caramba, que forte.
-Ela mexe bastante, mas hoje ela tá mexendo muito- fiz careta- Ta doendo.
-Será que..- ela me olhou assustada.
-Não, não tá na hora, tava previsto pra semana que vem.
-Você não quer ir por hospital?
-Vai me cansar mais, deixa pra lá. Isso é normal, logo passa.
-Se piorar me avisa.
-Aviso sim.
Subi pro quarto e fui dormir um pouco. A dor estava cada vez pior, mas não quis incomodar ninguém. Aquilo era normal, afinal, faltava pouco.
Perto das 11 horas da noite eu já não suportava mais, minha barriga ainda doía e Nicole se mexia muito, muito mesmo. Fui até o quarto falar com minha sogra e ela disse que era melhor irmos pro hospital. Fiquei meio constrangida, afinal, ela já até dormia, mas estava tão ruim sentir aquilo que não tive outra escolha.
Esperei Marizete se vestir e logo liguei pro Luan:
-Amor, estou indo por hospital.
-Já tá na hora?- perguntou preocupado.
-Não sei, mas tô sentindo umas dores cada vez mais fortes.
-Poxa amor, mas eu queria estar com você, vou entrar no palco daqui a pouco- percebi sua voz começar a falhar, de certo ele estava com medo de eu ter Nicole e ele não está pra ver.
-Amor não tenho certeza de nada, faz seu show tranquilo, eu te aviso qualquer coisa.
-Tudo bem, deixa eu falar com minha mãe. E se cuida. Mesmo longe estou com você.
-Eu sei, te amo.
-Eu também te amo- entreguei meu celular pra minha sogra e Bruna me ajudou a entrar no carro.
Assim que chegamos na maternidade nos levaram pra um quarto. Naquele dia minha obstetra estava de folga mas ela disse que iria ao hospital me olhar. Enquanto eu a esperava uma enfermeira veio me examinar.
-A Nicole tá virada pra cima.
-E isso é ruim?
-Não é motivo pra se desesperar, vamos esperar ela virar pra fazer o parto.
-FAZER O PARTO?- perguntei nervosa já querendo chorar.
-Sim, não dá pra esperar até semana que vem, o espaço parece bem pequeno pra ela.
-Mas.. o Luan- olhei pra Marizete que estava ao meu lado.
-Não se preocupe com isso querida, vai dar tudo certo.
-Mas ele queria tanto, e eu sem ele não consigo.
-Eu tô aqui.
-Fala com ele, por favor. Ele tem que vir.
-Não fica nervosa Tanara- a enfermeira falou- De qualquer maneira estamos esperando a Dr. Mônica, e também temos que esperar a Nicole descer. Acho que dá tempo do seu marido chegar.
-Liga pra ele, fala pra ele vir quando acabar o show. Por favor.
Marizete assentiu e saiu pra ligar pro Luan.
Eu estava feliz e angustiada ao mesmo tempo, feliz por saber que em poucas horas conheceria minha filha, e angustiada porque talvez não desse tempo do Luan chegar. Ou talvez, ele não pudesse nem vir.
E agora? Será que vai ter algum problema por a criança está virada pra cima? Será que Luan vai? E se ele for, será que chega a tempo? TAM TAM TAM TAM (música de suspense kkk) Vamos esperar.. Eu só posto o 91 depois de 5 comentários.. Beijos:x
domingo, 24 de agosto de 2014
Capítulo 89
Desci pro meu estúdio e fui compor, era nas horas da briga que saiam as melhores músicas.
As ideias fluíram naturalmente e não demorou pra eu terminar a minha mais nova música de trabalho.
Olhei as horas e já era tarde.
Subi até nosso quarto e entrei de fininho. Como eu esperava, ela já dormia, ou fingia.
Deixei o violão e o caderno perto da cama e deitei do seu lado. Puxei seu corpo pra perto do meu e ela se afastou. Coloquei minha mão em sua cintura e ela tirou, é, acho que ela não estava dormindo mesmo. Comecei a beijar seu pescoço com carinho e ela se sentou na cama com raiva.
-Para, ou eu coloco você pra dormir no sofá!
-Poxa amorzinho, me desculpa vai.
-Não, eu não desculpo. Eu tô cansada desse seu ciúmes. Tô cansada de ouvir coisas que não mereço. Pra mim já deu.
-O que você quer dizer com isso? - perguntei com medo.
-Quero dizer que tá na hora de você tomar uma atitude e mudar- respirei aliviado, pensei que era nosso fim- Coloca na sua cabeça que ninguém vai tomar o seu lugar no meu peito- disse me deixando mais apaixonado. Eu estava cada vez mais fascinado naquela mulher.
-Eu vou mudar.- falei tentando segurar sua mão mas ela tirou.
-Se quiser dormir aí, dorme. Mas não encosta em mim- falou me deixando com o coração apertado.
-Posso cantar a música que fiz pra você?
-Não, não pode tentar limpar sua barra, porque ela tá bem suja viu, neguinho?
Tanara se deitou de costas pra mim, e eu teimoso peguei o violão e comecei a cantar olhando a letra no caderno que tinha acabado de escrever.
Quer saber qual seria o meu pesadelo?
Sem nenhuma dúvida seria o medo
Seria acordar e não estar com você
Chega dá tremedeira
Um nó na barriga
Quem ama demais, não suporta uma briga
Ciúmes demais faz a gente sofrer.
Mudando de assunto cê ta tão bonita
Que cheiro gostoso que vem de você
E se eu te contar você nem acredita
Se eu tava brigando em nem lembro o porquê
Pra que brigar?
Se o amor é isso
É uma espécie de um vício
Mil maneiras de querer
Pra que brigar, chorar, ir embora?
Eu bem sei que nessa hora vai me dar vontade de você
Parei de tocar e fiquei a encarando esperando uma reação sua, que a princípio não veio, até eu ouvir seu choro baixinho.
-Amor, desculpa, não queria que chorasse.- falei ajoelhando perto de onde ela estava.
-Você é um cretino- ela me deu um empurrão quase me fazendo cair- Ai que ódio.
-Que foi?
-Você não deixa eu ficar brava com você, Luan.- falou séria me fazendo sorrir aliviado.
-Me perdoa.
-Fazer o quê né?- colocou a mão na minha nuca e me puxou pra um beijo- Eu amei.
-Na hora da briga sai as melhores..
-Vamos brigar mais então..
-Nem pensar- falei lhe dando um beijo na testa- isso é ruim demais.
-Vem, vamos dormir, amanhã acordamos cedo.
-Você iria mesmo brigada comigo?
-Mais é lógico, não te deixo solto pras piriguetes dar em cima não- falou me fazendo sorrir.
Narrado por Tanara
Uma semana havia se passado, e Luan aceitou o convite do Rodrigo. Em uma segunda- feira, nós quatro fomos andar de lancha.
Gostei da ideia, estava muito precisando relaxar. Tinha tido uma semana puxada, minha barriga crescia cada dia mais e acompanhar o Luan tava me cansando muito.Eu sabia que ele estava preocupado com isso, mas também não queria ficar sozinha em casa, sem ele não teria a menor graça.
Eu estava de maiô, e o maiô deixava a mostra minha barriga redondinha. Quando Luan viu, brilhou os olhos na mesma hora,me puxou pela cintura e me deu um beijo. Bruna, que amava uma foto, tratou de tirar uma nossa,que eu logo quis postar.
Fiquei olhando os comentários das fãs que em grande maioria amava ver fotos nossas juntas, ainda mais quando essas fotos não escondia pra ninguém que o que existia entre nós era mesmo amor.
Sentei na ponta da lancha e Rodrigo veio com a cerveja na mão. Serviu o copo do Luan e depois serviu o seu. Procurei não ligar muito, pelo menos eles estavam se enturmando.
Fui sentar com a Bruna que tomava sol em uma das cadeiras que tinha ali. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até ouvir uma briguinha do Luan e do Rodrigo.
-Cara,o timão é o melhor time do mundo.
-Nem vem seu maloqueiro, mengão tem a maior torcida do mundo, é o melhor time.
-A nossa é a mais fiel.
-Verdade, tudo fiel ao tráfico.
Pronto, que maravilha, agora eles brigavam por time. Dei de ombros e continuei conversando com Bruna, eles que se entendessem por lá.
A briga pelo time acabou e eles começaram a discutir sobre cerveja, qual era a melhor marca. Mesmo reclamando, Luan tomava da cerveja que Rodrigo tinha comprado, e mesmo assim, lá estavam eles discutindo de novo.
Bruna percebeu, assim como eu, que eles estavam começando a exagerar na cerveja, e então decidimos sentar com os dois. Assim que Bruna sentou, Rodrigo puxou o rosto dela e começou a lhe beijar. Luan fez careta e ficou olhando pra mim pra evitar ver a cena.
-Ei Luan- Rodrigo chamou ele que o encarou sério- EEEEEEEEEEU, EU TÔ PEGANDO A SUA IRMÃ, E PAN, E PAN, E PAN, E PAN.- começou a cantar a eu e Bruna começamos a rir, diferente do Luan que não viu graça nenhuma.
-É o que? Ah seu malacabado você me paga.-puxou Rodrigo pela gola da camisa e empurrou pra ponta da lancha. Eu e Bruna gritávamos pra eles pararem mas os dois continuaram se batendo e acabaram caindo no mar.
Olhei assustada pra baixo e vi os dois se encarando seriamente, já não brigavam mais só que estavam de cara fechada um por outro. Se estavam agindo como criança, eu os trataria como criança.
-Sobe agora.- falei e Bruna cruzou os braços também séria.
Eles subiram na lancha e nos encararam sem jeito.
-Que coisa bonita ein, dois marmanjos brigando.- Bruna falou e eles encararam o chão.
-Podem sentar os dois ali e se entenderem agora.- falei apontando pra onde estávamos sentados antes e assim eles fizeram-Anda, quem vai ser o primeiro a pedir desculpa?
-Eu não fiz nada, eu só brinquei- Rodrigo falou colocando as mãos pro alto.
-O Luan não gostou da brincadeira então pede desculpa- disse séria e vi Luan sorri de canto, mas ele era o próximo.
-Desculpa, não brinco mais- Rodrigo falou e Luan o encarou rindo, como se tivesse ganhado alguma coisa.
-Tá rindo de quê? É sua vez.
-Mas ele que começou.
-E você foi pra cima dele, as coisas não se resolvem assim, você sabe.
-Tá bom, foi mal cara- Luan falou e dessa vez quem riu foi Rodrigo.
-Olha só, espero que isso não se repita. Vocês são adultos, saibam se controlar.
-Tá- falaram juntos e logo voltaram a beber. Eu mereço viu...
O clima ficou tranquilo depois da cena, acabamos mergulhando no mar e ficamos conversando os quatro juntos sobre coisas à toas. Rodrigo e Luan não voltaram a se estranhar e eu agradeci por isso. Bruna gostava dele e Luan tinha que se dar bem com o futuro cunhado. Mas eu não podia negar que aquela situação toda tinha sido engraçada. Ah isso tinha!
Os próximos 10 capítulos serão cheios de tensão, será como uma última semana de novela, tentarei postar todos os dias. Espero que curtam...
As ideias fluíram naturalmente e não demorou pra eu terminar a minha mais nova música de trabalho.
Olhei as horas e já era tarde.
Subi até nosso quarto e entrei de fininho. Como eu esperava, ela já dormia, ou fingia.
Deixei o violão e o caderno perto da cama e deitei do seu lado. Puxei seu corpo pra perto do meu e ela se afastou. Coloquei minha mão em sua cintura e ela tirou, é, acho que ela não estava dormindo mesmo. Comecei a beijar seu pescoço com carinho e ela se sentou na cama com raiva.
-Para, ou eu coloco você pra dormir no sofá!
-Poxa amorzinho, me desculpa vai.
-Não, eu não desculpo. Eu tô cansada desse seu ciúmes. Tô cansada de ouvir coisas que não mereço. Pra mim já deu.
-O que você quer dizer com isso? - perguntei com medo.
-Quero dizer que tá na hora de você tomar uma atitude e mudar- respirei aliviado, pensei que era nosso fim- Coloca na sua cabeça que ninguém vai tomar o seu lugar no meu peito- disse me deixando mais apaixonado. Eu estava cada vez mais fascinado naquela mulher.
-Eu vou mudar.- falei tentando segurar sua mão mas ela tirou.
-Se quiser dormir aí, dorme. Mas não encosta em mim- falou me deixando com o coração apertado.
-Posso cantar a música que fiz pra você?
-Não, não pode tentar limpar sua barra, porque ela tá bem suja viu, neguinho?
Tanara se deitou de costas pra mim, e eu teimoso peguei o violão e comecei a cantar olhando a letra no caderno que tinha acabado de escrever.
Quer saber qual seria o meu pesadelo?
Sem nenhuma dúvida seria o medo
Seria acordar e não estar com você
Chega dá tremedeira
Um nó na barriga
Quem ama demais, não suporta uma briga
Ciúmes demais faz a gente sofrer.
Mudando de assunto cê ta tão bonita
Que cheiro gostoso que vem de você
E se eu te contar você nem acredita
Se eu tava brigando em nem lembro o porquê
Pra que brigar?
Se o amor é isso
É uma espécie de um vício
Mil maneiras de querer
Pra que brigar, chorar, ir embora?
Eu bem sei que nessa hora vai me dar vontade de você
Parei de tocar e fiquei a encarando esperando uma reação sua, que a princípio não veio, até eu ouvir seu choro baixinho.
-Amor, desculpa, não queria que chorasse.- falei ajoelhando perto de onde ela estava.
-Você é um cretino- ela me deu um empurrão quase me fazendo cair- Ai que ódio.
-Que foi?
-Você não deixa eu ficar brava com você, Luan.- falou séria me fazendo sorrir aliviado.
-Me perdoa.
-Fazer o quê né?- colocou a mão na minha nuca e me puxou pra um beijo- Eu amei.
-Na hora da briga sai as melhores..
-Vamos brigar mais então..
-Nem pensar- falei lhe dando um beijo na testa- isso é ruim demais.
-Vem, vamos dormir, amanhã acordamos cedo.
-Você iria mesmo brigada comigo?
-Mais é lógico, não te deixo solto pras piriguetes dar em cima não- falou me fazendo sorrir.
Narrado por Tanara
Uma semana havia se passado, e Luan aceitou o convite do Rodrigo. Em uma segunda- feira, nós quatro fomos andar de lancha.
Gostei da ideia, estava muito precisando relaxar. Tinha tido uma semana puxada, minha barriga crescia cada dia mais e acompanhar o Luan tava me cansando muito.Eu sabia que ele estava preocupado com isso, mas também não queria ficar sozinha em casa, sem ele não teria a menor graça.
Eu estava de maiô, e o maiô deixava a mostra minha barriga redondinha. Quando Luan viu, brilhou os olhos na mesma hora,me puxou pela cintura e me deu um beijo. Bruna, que amava uma foto, tratou de tirar uma nossa,que eu logo quis postar.
Hoje viemos dar uma relaxada @luansantana
Sentei na ponta da lancha e Rodrigo veio com a cerveja na mão. Serviu o copo do Luan e depois serviu o seu. Procurei não ligar muito, pelo menos eles estavam se enturmando.
Fui sentar com a Bruna que tomava sol em uma das cadeiras que tinha ali. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até ouvir uma briguinha do Luan e do Rodrigo.
-Cara,o timão é o melhor time do mundo.
-Nem vem seu maloqueiro, mengão tem a maior torcida do mundo, é o melhor time.
-A nossa é a mais fiel.
-Verdade, tudo fiel ao tráfico.
Pronto, que maravilha, agora eles brigavam por time. Dei de ombros e continuei conversando com Bruna, eles que se entendessem por lá.
A briga pelo time acabou e eles começaram a discutir sobre cerveja, qual era a melhor marca. Mesmo reclamando, Luan tomava da cerveja que Rodrigo tinha comprado, e mesmo assim, lá estavam eles discutindo de novo.
Bruna percebeu, assim como eu, que eles estavam começando a exagerar na cerveja, e então decidimos sentar com os dois. Assim que Bruna sentou, Rodrigo puxou o rosto dela e começou a lhe beijar. Luan fez careta e ficou olhando pra mim pra evitar ver a cena.
-Ei Luan- Rodrigo chamou ele que o encarou sério- EEEEEEEEEEU, EU TÔ PEGANDO A SUA IRMÃ, E PAN, E PAN, E PAN, E PAN.- começou a cantar a eu e Bruna começamos a rir, diferente do Luan que não viu graça nenhuma.
-É o que? Ah seu malacabado você me paga.-puxou Rodrigo pela gola da camisa e empurrou pra ponta da lancha. Eu e Bruna gritávamos pra eles pararem mas os dois continuaram se batendo e acabaram caindo no mar.
Olhei assustada pra baixo e vi os dois se encarando seriamente, já não brigavam mais só que estavam de cara fechada um por outro. Se estavam agindo como criança, eu os trataria como criança.
-Sobe agora.- falei e Bruna cruzou os braços também séria.
Eles subiram na lancha e nos encararam sem jeito.
-Que coisa bonita ein, dois marmanjos brigando.- Bruna falou e eles encararam o chão.
-Podem sentar os dois ali e se entenderem agora.- falei apontando pra onde estávamos sentados antes e assim eles fizeram-Anda, quem vai ser o primeiro a pedir desculpa?
-Eu não fiz nada, eu só brinquei- Rodrigo falou colocando as mãos pro alto.
-O Luan não gostou da brincadeira então pede desculpa- disse séria e vi Luan sorri de canto, mas ele era o próximo.
-Desculpa, não brinco mais- Rodrigo falou e Luan o encarou rindo, como se tivesse ganhado alguma coisa.
-Tá rindo de quê? É sua vez.
-Mas ele que começou.
-E você foi pra cima dele, as coisas não se resolvem assim, você sabe.
-Tá bom, foi mal cara- Luan falou e dessa vez quem riu foi Rodrigo.
-Olha só, espero que isso não se repita. Vocês são adultos, saibam se controlar.
-Tá- falaram juntos e logo voltaram a beber. Eu mereço viu...
O clima ficou tranquilo depois da cena, acabamos mergulhando no mar e ficamos conversando os quatro juntos sobre coisas à toas. Rodrigo e Luan não voltaram a se estranhar e eu agradeci por isso. Bruna gostava dele e Luan tinha que se dar bem com o futuro cunhado. Mas eu não podia negar que aquela situação toda tinha sido engraçada. Ah isso tinha!
Os próximos 10 capítulos serão cheios de tensão, será como uma última semana de novela, tentarei postar todos os dias. Espero que curtam...
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Capítulo 88
Fazia tempo que eu não via aquele cara, e pra ser sincero ele não me fazia falta alguma.
Rodrigo estava sentado ao lado da minha irmã e era visível que o papo parecia bom, já que Bruna sorria. Tanara pegou no meu ombro e eu a olhei.
-Sem crises tá? - assenti ainda incomodado.
Logo em seguida, ela foi ajudar minha mãe com a comida e eu fui cumprimentar minha irmã, que naquela animação com seu amiguinho nem me viu chegar.
-Oi pra você também, Bruna.
-Pii- ela levantou e me abraçou- Que surpresa.
-Não queria eu aqui né?
-Larga de ser dramático- ela sorriu e me abraçou de novo.
-E aí- Rodrigo falou e fez um gesto com a cabeça mas eu ignorei. Não era obrigado a gostar dele e nem ser educado. Bruna sorriu sem graça pra ele e voltou a se sentar onde estava, apenas esperando eu sair.
Saí de perto e tentei me controlar, pela minha esposa que me olhava de minutos em minutos como se eu fosse quebrar o tal Rodrigo na porrada. Bem que eu queria.
O churrasco seguiu normalmente e volta e meia eu olhava pra Bruna e Rodrigo que estavam cada vez mais próximos. Tentei não olhar pra controlar o ciúmes que eu estava mas era difícil. Eu não era ciumento com a Bruna, pelo contrário, sempre dei dica e tal, mas ver ela com o Rodrigo tava me deixando perturbado. Sim, era por ele, não confiava nele, acho que era pelo fato dele ser ex namorado da minha esposa. Isso seria estranho, imagina se ele entra pra família. Não, que loucura cara.
Em meio aos meus devaneios vi Rodrigo alisar o rostinho da Bruna e ir se aproximando dela devagar. Aí já era demais.
-BRUNAAA, VEM CÁ.- Gritei e ela se afastou do Rodrigo assustada- Quero falar com você. - a encarei.
-Fala.- ela veio emburrada e parou em minha frente de braços cruzados.
-Cê ta ficando com aquele cara mesmo?- tentei manter a calma.
-Pi, por favor- ela descruzou os braços e me olhou- Eu não sou mais criança.
-Cê tem razão- abaixei a cabeça assumindo meu erro, também não era motivo pra tanto- É que eu fiquei tão longe de casa que acabei perdendo seu crescimento. Pra mim é como se ocê ainda fosse minha irmãnzinha.
-Mas eu ainda sou pi- ela segurou minhas mãos- Sempre vou ser, só que já sou maior de idade- sorriu e eu sorri junto. -O Rô é um cara legal, educado, esforçado. E ele cuida de mim. Se você der uma chance pra ele se apresentar melhor vai perceber isso. Tira da cabeça que ele já namorou com a Tatáh, eu também fiz isso. Ou você acha que eu achei normal essa história de ter um lance com o ex da minha cunhada?
-Você tem razão, me desculpa.- Abracei ela que logo voltou a ficar do lado dele.
Sentei na rodinha de viola que tava formada e peguei o violão. Rodrigo e Bruna se juntaram e eu percebi que ele conhecia as moda bruta que eu gostava. Tá bom, ele não era mais tão idiota pra mim.
Peguei o violão e acompanhei algumas modas, não quis cantar, tava só tocando mesmo.
-Pow cara, uma roda de viola, só musica top, e o cantor não vai cantar nada?- Rodrigo falou puxando papo e percebi Bruna ficar tensa ao seu lado, as vezes ela pensou que eu ignoraria ele de novo.
-Cê tem razão- falei e todos me encararam- Vou cantar, e vou cantar uma "procê".- Bruna arregalou os olhos. - Relaxa- eu falei pra ela e comecei a tocar música
Sabe aquela menina sentada ali,
com olhar desconfiado,
tão inocente,
Eu já fui doente naquela mulher.
Eu sei que agora ela dele tá olhando de lado,
Tão sem graça vendo o presente e o passado conversando de um assunto,
Ela já sabe qual é.
Esse é meu único aviso, se ela quis ficar contigo, faça ela feliz, faça ela feliz.
Enquanto eu cantava percebi Rodrigo balançando a cabeça como se concordasse com as palavras, eu poderia estar errado, mas na minha cabeça era como se ele tivesse falando pra mim, em relação a Tanara. Mas o que eu queria mesmo era tocar ele em outra parte, e isso, o refrão faria por mim..
Cuida bem dela você não vai conhecer alguém melhor que ela,
Promete pra mim o que você jurar pra ela você vai cumprir.
Cuida bem dela ela gosta que repare no cabelo dela,
Foi por um tris mas fui incapaz de ser o que ela sempre quis.
Faça ela feliz.
Ele sorriu e acho que entendeu o que eu quis dizer.
Deixei o violão de lado e fui pegar outra cerveja, ele levantou e veio atrás, aproximou o seu copo como se estivesse pedisse pra eu colocar pra ele também. Gentilmente servi seu copo e quando ia sair ele me chamou: de novo
-Precisamos conversar.- assenti e ele bebeu um gole de sua cerveja- Eu entendi o que você quis com aquela música. No começo eu achei que as palavras se encaixasse mais com você, já que eu assumo, fui doente na Tanara- sorriu sem jeito enquanto eu continuei sério- Ainda somos amigos e eu preservo a felicidade dela, e te digo as mesmas coisas que diz na música, "se ela quis ficar contigo, faça ela feliz"- deu outro gole- Mas, eu entendi que o que você queria mesmo era me falar, involuntariamente, pra eu cuidar da sua irmã- assenti- Eu te prometo Luan, que tudo que eu jurar pra ela eu vou cumprir- disse me encarando com sinceridade- Vou reparar no cabelo dela e farei ela feliz. E isso não por você cara, nem por mim. Isso por ela, porque eu a amo. Confia em mim- sorriu a olhando, e eu, como homem, sabia quando um outro homem dizia a verdade, e ele dizia. O que me deixou bem mais aliviado.
-Desculpa ter te julgado mal- coloquei a mão em seu ombro e percebi de longe Tanara e Bruna me olhando com sorrisos lindos em ambos os rostos.
-Tudo bem, eu te entendo.- Bruna e Tanara se aproximaram ainda sorrindo.
-Tudo certo por aqui?- Bruna perguntou.
-Tudo tranquilo- Rodrigo respondeu olhando pra ela.
-Vamos dar uma volta?
-Claro. Até mais- ele falou e segurou sua mão levando ela pra onde eu não sei.
Assim que eles saíram Tatáh pegou em meu ombro sorrindo satisfeita.
-Estou feliz em ver que você se rendeu ao charme do Rodrigo- ela falou me zoando e eu revirei os olhos- Brincadeira, mas estou muito orgulhosa. Você me ouviu e isso me enche de alegria.- me deu um selinho.
-Se o fato de eu te escutar e fazer o que você quer te deixa tão feliz, eu vou tentar fazer isso sempre.
-Eu acho que Deus não poderia me abençoar de maneira melhor. Eu te amo.
-Eu também te amo- a puxei e beijei seus lábios calmamente. Não foi um beijo longo, mas durou o tempo suficiente pra provar como nos amávamos. - Mudando de assunto...- falei ainda abraçado a ela- Cê tá tão bonita.
-Ai que príncipe, obrigada. Você também tá um gatão.
-Sempre né, baixinha. Confessa!
-É- ela sorriu e me abraçou- Vamos, a comida tá pronta.
-Opa.
Comemos alegremente e o clima ficou bem mais descontraído.
Depois do almoço voltamos a tocar umas modas e Rodrigo até arriscou soltar a voz. Minha irmã estava feliz e eu automaticamente fiquei feliz também. Ela merecia alguém pra dividir carinho e amor.
Quando começou a anoitecer Rodrigo se despediu de todos e em seguida caminhou até onde eu estava com a Tatáh.
-Vou nessa- ele sorriu com a mão no bolso. Tanara levantou e o abraçou calorosamente, também não precisava disso tudo, mas tentei continuar de boa.
-Você tá cada dia mais linda- ele a elogiou e eu engoli seco, "vai elogiar minha irmã cara, deixa minha muié." Pensei sozinho ainda de cara fechada.
-Ah, que isso.
-Grávida então, tá ainda mais bonita. A grávida mais linda do mundo- Fala sério, ele estava exagerando nos elogios.
-Então falou Rodrigo, cuidado na estrada- falei levantando e pegando em sua mão.
-Valeu - sorriu sem jeito- Vamos andar de lancha qualquer dia?!
-Eu sempre quis ir mas cê nunca me levou Rô.- Tanara falou fazendo a voz manhosa. Aiai..
-Você tava sempre ocupada Tatáh, mas vamos marcar de ir nós quatro.
-Ok- ela o abraçou de novo e ele saiu com a Bruna em direção ao seu carro.
Tanara sentou na rede onde estávamos antes e me chamou com o dedo pra sentar com ela. A olhei sério e saí dali.
Ela precisava ficar manhosinha perto dele? NÃO, ELA NÃO PRECISAVA.
Eu e Tanara tínhamos chegado em casa a pouco tempo e eu não tinha mais falado nada com ela na casa dos meus pais. Ela percebeu que eu estava estranho e não ficou em cima, não sei se achava isso bom ou ruim. Assim que chegamos em casa, depois de fechar a porta, começamos a discutir.
-Ou você é sonsa ou se faz.
-Nem começa- ela se jogou no sofá- Não quero brigar.
-Lógico que você não quer brigar, se acha certa né? Queria por que queria que eu me desse bem com aquele cara. Aí eu faço um esforço, fico de boa e quando vejo tá lá ele elogiando você sem necessidade.
-Não tô ouvindo isso, eu não tô- ela sentou e colocou a mão no ouvido.
-Isso,finge que não ta me escutando mesmo, vai lá jogar charme pro "Rô" vai.
-Luan você é louco? Isso não faz sentido algum. O Rodrigo tá com sua irmã agora. Eu não fico jogando charme pra ninguém, muito menos pro ficante ou sei lá o que da MINHA CUNHADA.- deu enfâse me encarando raivosa.
-Ah me poupa né? Ele falou hoje na minha cara que era doente de amor por você. Depois vem de cantadinha pro seu lado. Deve tá pensando que eu sou trouxa- agora nem sei mais se confiava que ele gostava da minha irmã mesmo. Estava bem confuso.
-O que eu tive com o Rodrigo é passado. PAS-SA-DO! Não é com ele que eu estou casada, não é com ele que vou ter um filho, e não é ele quem eu amo!
-Ah mais ficar manhosinha lá cê fica né? É o quê que cê quer ? Chamar atenção? Quer os holofotes todos pra você?
-Quer saber de uma coisa?- ela se levantou me encarando- VAI VOCÊ E SEU CIÚMES PRO INFERNO- gritou e subiu as escadas indo pro nosso quarto.
Era só o que me faltava, ela agora brava comigo. Eu que tinha motivo, não era eu que tava de manha pra cima de ex namorada. E não era ela que teve que ouvir minha ex me elogiar.
"Grávida mais linda do mundo"... ninguém perguntou a opinião dele.
Horas mais tarde, ainda sentado no sofá comecei a pensar melhor naquela confusão toda. Tanara ainda não tinha saído do quarto e eu sabia que a situação estava bem feia pro meu lado. Será que eu tinha pegado pesado? Mas eu não era o único culpado, era?
Eu teria show no dia seguinte e não sabia como ia ser nossa situação se ela não falasse comigo, mas conhecendo bem minha esposa como conheço, ela não iria se não nos acertássemos.
O pior nem seria isso, o pior seria se ela quisesse dar um tempo. Será que aquilo era motivo pra ela me deixar? Não, Deus me livre ficar sem ela, seria um pesadelo acordar e não a ver do meu lado.
É, realmente, o ciúmes faz a gente sofrer demais, eu tinha que aprender a controlar isso ou a perderia pra sempre. Mas, e agora? O que eu poderia fazer? Ela não me perdoaria tão fácil, ainda mais sensível como ela andava, aposto que tinha dito coisas que a deixaram magoada, e sabia que ela poderia estar no nosso quarto se matando de chorar. Eu precisava agir, e rápido.
Capítulos pequenos pois estamos na reta final.. Eu tô escrevendo vários pra tentar postar com mais frequência.. Música do capítulo chama-se: CUIDA BEM DELA, do HENRIQUE E JULIANO.
Por hoje é isso. Beijos :x
Rodrigo estava sentado ao lado da minha irmã e era visível que o papo parecia bom, já que Bruna sorria. Tanara pegou no meu ombro e eu a olhei.
-Sem crises tá? - assenti ainda incomodado.
Logo em seguida, ela foi ajudar minha mãe com a comida e eu fui cumprimentar minha irmã, que naquela animação com seu amiguinho nem me viu chegar.
-Oi pra você também, Bruna.
-Pii- ela levantou e me abraçou- Que surpresa.
-Não queria eu aqui né?
-Larga de ser dramático- ela sorriu e me abraçou de novo.
-E aí- Rodrigo falou e fez um gesto com a cabeça mas eu ignorei. Não era obrigado a gostar dele e nem ser educado. Bruna sorriu sem graça pra ele e voltou a se sentar onde estava, apenas esperando eu sair.
Saí de perto e tentei me controlar, pela minha esposa que me olhava de minutos em minutos como se eu fosse quebrar o tal Rodrigo na porrada. Bem que eu queria.
O churrasco seguiu normalmente e volta e meia eu olhava pra Bruna e Rodrigo que estavam cada vez mais próximos. Tentei não olhar pra controlar o ciúmes que eu estava mas era difícil. Eu não era ciumento com a Bruna, pelo contrário, sempre dei dica e tal, mas ver ela com o Rodrigo tava me deixando perturbado. Sim, era por ele, não confiava nele, acho que era pelo fato dele ser ex namorado da minha esposa. Isso seria estranho, imagina se ele entra pra família. Não, que loucura cara.
Em meio aos meus devaneios vi Rodrigo alisar o rostinho da Bruna e ir se aproximando dela devagar. Aí já era demais.
-BRUNAAA, VEM CÁ.- Gritei e ela se afastou do Rodrigo assustada- Quero falar com você. - a encarei.
-Fala.- ela veio emburrada e parou em minha frente de braços cruzados.
-Cê ta ficando com aquele cara mesmo?- tentei manter a calma.
-Pi, por favor- ela descruzou os braços e me olhou- Eu não sou mais criança.
-Cê tem razão- abaixei a cabeça assumindo meu erro, também não era motivo pra tanto- É que eu fiquei tão longe de casa que acabei perdendo seu crescimento. Pra mim é como se ocê ainda fosse minha irmãnzinha.
-Mas eu ainda sou pi- ela segurou minhas mãos- Sempre vou ser, só que já sou maior de idade- sorriu e eu sorri junto. -O Rô é um cara legal, educado, esforçado. E ele cuida de mim. Se você der uma chance pra ele se apresentar melhor vai perceber isso. Tira da cabeça que ele já namorou com a Tatáh, eu também fiz isso. Ou você acha que eu achei normal essa história de ter um lance com o ex da minha cunhada?
-Você tem razão, me desculpa.- Abracei ela que logo voltou a ficar do lado dele.
Sentei na rodinha de viola que tava formada e peguei o violão. Rodrigo e Bruna se juntaram e eu percebi que ele conhecia as moda bruta que eu gostava. Tá bom, ele não era mais tão idiota pra mim.
Peguei o violão e acompanhei algumas modas, não quis cantar, tava só tocando mesmo.
-Pow cara, uma roda de viola, só musica top, e o cantor não vai cantar nada?- Rodrigo falou puxando papo e percebi Bruna ficar tensa ao seu lado, as vezes ela pensou que eu ignoraria ele de novo.
-Cê tem razão- falei e todos me encararam- Vou cantar, e vou cantar uma "procê".- Bruna arregalou os olhos. - Relaxa- eu falei pra ela e comecei a tocar música
Sabe aquela menina sentada ali,
com olhar desconfiado,
tão inocente,
Eu já fui doente naquela mulher.
Eu sei que agora ela dele tá olhando de lado,
Tão sem graça vendo o presente e o passado conversando de um assunto,
Ela já sabe qual é.
Esse é meu único aviso, se ela quis ficar contigo, faça ela feliz, faça ela feliz.
Enquanto eu cantava percebi Rodrigo balançando a cabeça como se concordasse com as palavras, eu poderia estar errado, mas na minha cabeça era como se ele tivesse falando pra mim, em relação a Tanara. Mas o que eu queria mesmo era tocar ele em outra parte, e isso, o refrão faria por mim..
Cuida bem dela você não vai conhecer alguém melhor que ela,
Promete pra mim o que você jurar pra ela você vai cumprir.
Cuida bem dela ela gosta que repare no cabelo dela,
Foi por um tris mas fui incapaz de ser o que ela sempre quis.
Faça ela feliz.
Ele sorriu e acho que entendeu o que eu quis dizer.
Deixei o violão de lado e fui pegar outra cerveja, ele levantou e veio atrás, aproximou o seu copo como se estivesse pedisse pra eu colocar pra ele também. Gentilmente servi seu copo e quando ia sair ele me chamou: de novo
-Precisamos conversar.- assenti e ele bebeu um gole de sua cerveja- Eu entendi o que você quis com aquela música. No começo eu achei que as palavras se encaixasse mais com você, já que eu assumo, fui doente na Tanara- sorriu sem jeito enquanto eu continuei sério- Ainda somos amigos e eu preservo a felicidade dela, e te digo as mesmas coisas que diz na música, "se ela quis ficar contigo, faça ela feliz"- deu outro gole- Mas, eu entendi que o que você queria mesmo era me falar, involuntariamente, pra eu cuidar da sua irmã- assenti- Eu te prometo Luan, que tudo que eu jurar pra ela eu vou cumprir- disse me encarando com sinceridade- Vou reparar no cabelo dela e farei ela feliz. E isso não por você cara, nem por mim. Isso por ela, porque eu a amo. Confia em mim- sorriu a olhando, e eu, como homem, sabia quando um outro homem dizia a verdade, e ele dizia. O que me deixou bem mais aliviado.
-Desculpa ter te julgado mal- coloquei a mão em seu ombro e percebi de longe Tanara e Bruna me olhando com sorrisos lindos em ambos os rostos.
-Tudo bem, eu te entendo.- Bruna e Tanara se aproximaram ainda sorrindo.
-Tudo certo por aqui?- Bruna perguntou.
-Tudo tranquilo- Rodrigo respondeu olhando pra ela.
-Vamos dar uma volta?
-Claro. Até mais- ele falou e segurou sua mão levando ela pra onde eu não sei.
Assim que eles saíram Tatáh pegou em meu ombro sorrindo satisfeita.
-Estou feliz em ver que você se rendeu ao charme do Rodrigo- ela falou me zoando e eu revirei os olhos- Brincadeira, mas estou muito orgulhosa. Você me ouviu e isso me enche de alegria.- me deu um selinho.
-Se o fato de eu te escutar e fazer o que você quer te deixa tão feliz, eu vou tentar fazer isso sempre.
-Eu acho que Deus não poderia me abençoar de maneira melhor. Eu te amo.
-Eu também te amo- a puxei e beijei seus lábios calmamente. Não foi um beijo longo, mas durou o tempo suficiente pra provar como nos amávamos. - Mudando de assunto...- falei ainda abraçado a ela- Cê tá tão bonita.
-Ai que príncipe, obrigada. Você também tá um gatão.
-Sempre né, baixinha. Confessa!
-É- ela sorriu e me abraçou- Vamos, a comida tá pronta.
-Opa.
Comemos alegremente e o clima ficou bem mais descontraído.
Depois do almoço voltamos a tocar umas modas e Rodrigo até arriscou soltar a voz. Minha irmã estava feliz e eu automaticamente fiquei feliz também. Ela merecia alguém pra dividir carinho e amor.
Quando começou a anoitecer Rodrigo se despediu de todos e em seguida caminhou até onde eu estava com a Tatáh.
-Vou nessa- ele sorriu com a mão no bolso. Tanara levantou e o abraçou calorosamente, também não precisava disso tudo, mas tentei continuar de boa.
-Você tá cada dia mais linda- ele a elogiou e eu engoli seco, "vai elogiar minha irmã cara, deixa minha muié." Pensei sozinho ainda de cara fechada.
-Ah, que isso.
-Grávida então, tá ainda mais bonita. A grávida mais linda do mundo- Fala sério, ele estava exagerando nos elogios.
-Então falou Rodrigo, cuidado na estrada- falei levantando e pegando em sua mão.
-Valeu - sorriu sem jeito- Vamos andar de lancha qualquer dia?!
-Eu sempre quis ir mas cê nunca me levou Rô.- Tanara falou fazendo a voz manhosa. Aiai..
-Você tava sempre ocupada Tatáh, mas vamos marcar de ir nós quatro.
-Ok- ela o abraçou de novo e ele saiu com a Bruna em direção ao seu carro.
Tanara sentou na rede onde estávamos antes e me chamou com o dedo pra sentar com ela. A olhei sério e saí dali.
Ela precisava ficar manhosinha perto dele? NÃO, ELA NÃO PRECISAVA.
Eu e Tanara tínhamos chegado em casa a pouco tempo e eu não tinha mais falado nada com ela na casa dos meus pais. Ela percebeu que eu estava estranho e não ficou em cima, não sei se achava isso bom ou ruim. Assim que chegamos em casa, depois de fechar a porta, começamos a discutir.
-Ou você é sonsa ou se faz.
-Nem começa- ela se jogou no sofá- Não quero brigar.
-Lógico que você não quer brigar, se acha certa né? Queria por que queria que eu me desse bem com aquele cara. Aí eu faço um esforço, fico de boa e quando vejo tá lá ele elogiando você sem necessidade.
-Não tô ouvindo isso, eu não tô- ela sentou e colocou a mão no ouvido.
-Isso,finge que não ta me escutando mesmo, vai lá jogar charme pro "Rô" vai.
-Luan você é louco? Isso não faz sentido algum. O Rodrigo tá com sua irmã agora. Eu não fico jogando charme pra ninguém, muito menos pro ficante ou sei lá o que da MINHA CUNHADA.- deu enfâse me encarando raivosa.
-Ah me poupa né? Ele falou hoje na minha cara que era doente de amor por você. Depois vem de cantadinha pro seu lado. Deve tá pensando que eu sou trouxa- agora nem sei mais se confiava que ele gostava da minha irmã mesmo. Estava bem confuso.
-O que eu tive com o Rodrigo é passado. PAS-SA-DO! Não é com ele que eu estou casada, não é com ele que vou ter um filho, e não é ele quem eu amo!
-Ah mais ficar manhosinha lá cê fica né? É o quê que cê quer ? Chamar atenção? Quer os holofotes todos pra você?
-Quer saber de uma coisa?- ela se levantou me encarando- VAI VOCÊ E SEU CIÚMES PRO INFERNO- gritou e subiu as escadas indo pro nosso quarto.
Era só o que me faltava, ela agora brava comigo. Eu que tinha motivo, não era eu que tava de manha pra cima de ex namorada. E não era ela que teve que ouvir minha ex me elogiar.
"Grávida mais linda do mundo"... ninguém perguntou a opinião dele.
Horas mais tarde, ainda sentado no sofá comecei a pensar melhor naquela confusão toda. Tanara ainda não tinha saído do quarto e eu sabia que a situação estava bem feia pro meu lado. Será que eu tinha pegado pesado? Mas eu não era o único culpado, era?
Eu teria show no dia seguinte e não sabia como ia ser nossa situação se ela não falasse comigo, mas conhecendo bem minha esposa como conheço, ela não iria se não nos acertássemos.
O pior nem seria isso, o pior seria se ela quisesse dar um tempo. Será que aquilo era motivo pra ela me deixar? Não, Deus me livre ficar sem ela, seria um pesadelo acordar e não a ver do meu lado.
É, realmente, o ciúmes faz a gente sofrer demais, eu tinha que aprender a controlar isso ou a perderia pra sempre. Mas, e agora? O que eu poderia fazer? Ela não me perdoaria tão fácil, ainda mais sensível como ela andava, aposto que tinha dito coisas que a deixaram magoada, e sabia que ela poderia estar no nosso quarto se matando de chorar. Eu precisava agir, e rápido.
Capítulos pequenos pois estamos na reta final.. Eu tô escrevendo vários pra tentar postar com mais frequência.. Música do capítulo chama-se: CUIDA BEM DELA, do HENRIQUE E JULIANO.
Por hoje é isso. Beijos :x
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Capítulo 87
A cidade daquele dia era Urussanga em Santa Catarina. Confesso que nunca tinha ouvido falar, mas essa era uma das vantagens de ser famoso, Luan conhecia o Brasil inteiro. De norte a Sul, de Leste a Oeste.
No aeroporto de lá também havia bastante fãs a sua espera, ele foi na frente e eu fui atrás conversando com o Rober. Me aproximei e ouvi algumas comentarem.
-Eu falei que ela viria junto.
-Chama ela aqui- a outra falava baixinho.
Eu fui caminhando em direção a elas que ficaram sem graça.
-Oi meninas.
-Oi, a gente pode tirar foto com você?
-Mas claro uai.- abracei as duas e Rober tirou nossa foto.
-Como está a vida de casada? - logo mais fãs vieram me cercar.
-Tá ótima, ele é super carinhoso, me ajuda em tudo.
-O ruim deve ser ficar sozinha.
-Então, ainda não passei por isso, eu vou ficar viajando com ele até quando der.- fiz sinal com a mão insinuando que iria o acompanhar até não aguentar mais o peso da minha barriga.
-Qual foi a reação do Luan quando você contou que estava grávida?
-Ele ficou calado um tempo, pensei que ele não tinha gostado da notícia, mas ele tava digerindo ainda- sorri e elas sorriram juntas.
Eu não mentia em nada que falava pras meninas, respondia suas perguntas como realmente tinha acontecido, a única coisa que eu omitia era que não tinha descoberto a pouco tempo.
Luan terminou de atender as fãs e veio caminhando na minha direção. Segurou minha mão e se despediu de todas.
-Rober recebeu uma mensagem falando que o show de amanhã tá cancelado. -disse enquanto caminhávamos até a van.
-Por quê?
-Não sei, amor. Isso é com a central- me sentei no último banco e ele se sentou ao meu lado- Geralmente eles cancelam show por quebra de contrato.
-Mas é sacanagem com as fãs. Ainda mais cancelar assim, em cima da hora. Imagina o que elas estão sentindo- ele me olhou de um jeito diferente e sorriu- O que foi?
-Essa preocupação sua com minhas meninas, me faz perceber que eu fiz a escolha certa e que você é tudo que eu pedi pra Deus- sorri. Ele me deu um selinho e me abraçou de lado- Sabe, também fico chateado quando isso acontece, mas outros shows virão.- encostou sua cabeça no banco e fechou os olhos.
Na porta do hotel mais fãs o aguardavam e ele atendia todas com a mesma animação e carinho.
Logo fomos pro nosso quarto e eu já caí na cama, precisava dormir pelo menos um pouquinho.
Luan tirou os sapatos e deitou do meu lado. Apoiou sua cabeça em meu peito e dormiu antes de mim. Fechei meus olhos e fui me rendendo ao sono logo em seguida.
Narrado por Luan
Acordei algumas horas depois e ainda estava sobre o seu peito- o local que eu amava dormir. Tanto amava que tinha até uma foto nossa assim. -Estávamos na sala assistindo filme e Bruna tirou a foto pra poder me zoar, mas acabou que eu achei que ficou bonitinha.
Fui no banheiro fazer minhas higienes mais logo voltei pra cama. Fiquei a olhando pra ver se ela dormia bem. Peguei meu celular do lado e decidi postar a foto que já estava no meu celular a alguns dias.
Tanara começou a se mexer lentamente. Passou a mão do lado e pegou na minha perna. Ainda de olhos fechados veio pra cima de mim e deitou no meu colo. Fiz cafuné em seu cabelo e ela começou a se espreguiçar.
-Que delicia acordar assim.
-É? E acordar assim- comecei a beijar seu pescoço- Também é bom?
-Mais ou menos- ela se contorcia- Sua barba faz cosquinha- sorriu e eu parei.
-Pensei que você gostava da minha barba.
-Ah, eu amo. Ela te deixa tão sexy- falou sentando na cama.
-É né? E você dormiu bem?
-Aham- ela sorriu indo até o banheiro.
-Que tal a gente tomar um banho juntinhos- a segui parando na porta.
-Pode ser, mas depois que eu fizer xixi- fez sinal com a mão pra eu sair sorrindo sem graça.
-Qual o problema de eu te ver mijando?
-Eu vou fingir que eu não escutei- ela disse me empurrando pra fora do banheiro. Sabia que ela era tímida, mas pensei que tinha passado.
Não demorou pra ela abrir a porta e me chamar. Quando entrei percebi que ela já tirava a roupa, mostrando aquele corpo que eu me perdia sempre.
-Vai ficar só me olhando?- perguntou já embaixo do chuveiro.
Tirei minha roupa também e entrei em baixo da água com ela. Tanara era bagunceira demais. Pegava o shampoo e jogava no meu cabelo, mas não era pouco, ela jogou um monte só pra fazer bastante espuma. Depois esfregou meu cabelo e pegou um pouco da espuma passando em seu rosto, como se ela tivesse barba.
-Olha, estamos parecendo agora.
-Cê ta andando muito comigo- disse tirando a espuma do rosto dela.
-Estou mesmo- sorriu tirando o shampoo do meu cabelo.
Ficamos brincando ali um tempo e ela saiu primeiro que eu pra se arrumar.
O show daquele dia foi perfeito como todos os outros, não era nada diferente, exceto o meu status, que passou de namorando pra casado. Isso fazia eu me sentir mais homem.
Minhas fãs fizeram uma homenagem, levaram chupetas e colocaram na boca, pode parecer besteira mas aquilo me deixou emocionado, e Tanara ficou mais ainda, já que percebi que ela chorava.
Depois do show voltamos pro hotel, deixamos nossas coisas arrumadas pra não atrasar no dia seguinte.
A gente voltaria pra São Paulo e apareceria de surpresa no churrasco que meu pai tava preparando, ele tinha comentado comigo que queria fazer esse churrasco a tempos e por isso não dava pra esperar eu estar em casa. Não achei ruim, era pra ele rever vários amigos e isso faria bem pra ele, eu dei o maior apoio.
Estava cansado naquela noite e não tentaria nada com Tanara, mas depois que a vi sair do banheiro vestida daquele jeito mudei de ideia na hora.
Ela estava de lingerie vermelha, e a calcinha, NOSSA, era minúscula.
Ela deu uma voltinha e soltou o cabelo que antes estava preso em um coque, sua boca estava marcada com um batom que combinava com seu sutiã e calcinha.
Me pegando de surpresa, ela veio pra cima de mim e começou a beijar minha barriga.
-Vou deixar você marcadinho- disse com a voz sexy. Olhei pra minha barriga e vi que já tinha algumas manchas de batom, no formato da sua boca. Ela subiu mais e beijou meu pescoço, me arrepiei e apertei suas coxas. Ela gemeu baixinho e eu apertei de novo.
Parece que Deus a tinha feito perfeita assim, encomendada para mim, especialmente. Era incrível como as coisas ao lado dela se tornavam interessantes e como meu sorriso surgia quando ela chegava mais perto. Era incrível como seu corpo se encaixava no meu e como nós combinávamos. Ela me conhecia e conhecia cada cantinho do meu corpo, sabia como me fazer quase alcançar as nuvens. Com certeza só de ter a conhecido minha vida já valeu a pena.
Acordamos no dia seguinte bem cedo pra chegar cedo no churrasco. Tanara foi tomar banho enquanto eu pedi nosso café no quarto. Ela saiu enrolada na toalha minutos depois e veio até a mesa olhar tudo.
-Sabe o que deu vontade de comer?
-O que?- a abracei e dei um beijo em seu ombro.
-Limão com sal.
-Sério?
-Sim- ela me olhou fazendo bico- Quero muito amor, olha só, chega a me dar água na boca.
-Vou ver se aqui tem tá bom?- falei e ela assentiu.
Liguei na recepção e eles não tinham limão. E agora?
Acabou sobrando pro Rober que foi procurar um mercado por perto pra comprar limão pra minha princesa.
-Valeu cara.- peguei a sacola de sua mão- Se eu não der isso pra ela, meu filho vai nascer com cara de limão.
-Isso é lenda Luan- deu um tapa na minha testa e saiu rindo. Ele ia pagar pelo tapa.
Entreguei o limão pra Tanara, ela já estava vestida e balançava a perna impaciente. Coisa louca era desejo de grávida. Liguei na recepção de novo e pedi um pouco de sal e sazon, como ela tinha pedido, enquanto isso ela descascava o limão como se ele fosse laranja. Sentei na mesa e tomei o café como uma pessoa normal, pão, fruta, suco, isso sim era café da manhã. Logo o sal e o sazom chegaram e ela começou a passar no limão o colocando na boca em seguida, quem vê pensa que aquilo era a coisa mais doce do mundo, que loucura cara.
Comi meu pão fazendo careta vendo o limão chega escorrer pela sua boca.
-Me lembra de não te beijar por agora.- ela olhou pra mim fazendo careta
-Você não sabe do que tá falando, isso é tão gostoso.
Terminei de comer e fui me arrumar.
Quando sai do banheiro percebi que ele ainda comia o limão.
-Cê vai passar mal muié.
-Não enche.- me deu língua e eu fui me vestir.
Coloquei uma calça jeans clara, uma blusa de tom azul, calcei um tênis e coloquei uma toca na cabeça pra não precisar arrumar meu cabelo. Tanara foi no banheiro escovar os dentes e eu fui fechando nossas malas. Falei com o Rober que disse que a van já nos esperava. Ela saiu do banheiro passando perfume e guardou tudo em seguida.
-Agora sim- a abracei- cheirosinha e com a boca boa pra beijar.
-Tá me chamando de fedida?
-Não amor- sorri e ela cruzou os braços séria. Deixei de lado e fiquei calado, nada que eu falasse a convenceria.
Chegamos em São Paulo horas depois. Tanara ainda estava meio emburrada pelo que eu disse. Mas cara, não foi nada demais. Como sabia que ela tava bem sensível deixei quieto.
Assim que chegamos na casa do meu pai ele veio nos receber animadamente. Falei que o show tinha sido cancelado e ele ficou triste por um lado mas feliz por outro. Minha mãe apareceu na porta nos abraçando forte e nos mandando entrar. Peguntei da Bruna e ela apontou com a cabeça pra mesa que ficava perto da piscina. Bruna estava só de biquini na parte de cima e com um short pequeno na parte de baixo, e do seu lado um rosto conhecido. Não acredito, Rodrigo estava ali.
Eu sei que nessa hora um draminha cairia bem, mas eu tô guardando ele pro final :x Beijos
No aeroporto de lá também havia bastante fãs a sua espera, ele foi na frente e eu fui atrás conversando com o Rober. Me aproximei e ouvi algumas comentarem.
-Eu falei que ela viria junto.
-Chama ela aqui- a outra falava baixinho.
Eu fui caminhando em direção a elas que ficaram sem graça.
-Oi meninas.
-Oi, a gente pode tirar foto com você?
-Mas claro uai.- abracei as duas e Rober tirou nossa foto.
-Como está a vida de casada? - logo mais fãs vieram me cercar.
-Tá ótima, ele é super carinhoso, me ajuda em tudo.
-O ruim deve ser ficar sozinha.
-Então, ainda não passei por isso, eu vou ficar viajando com ele até quando der.- fiz sinal com a mão insinuando que iria o acompanhar até não aguentar mais o peso da minha barriga.
-Qual foi a reação do Luan quando você contou que estava grávida?
-Ele ficou calado um tempo, pensei que ele não tinha gostado da notícia, mas ele tava digerindo ainda- sorri e elas sorriram juntas.
Eu não mentia em nada que falava pras meninas, respondia suas perguntas como realmente tinha acontecido, a única coisa que eu omitia era que não tinha descoberto a pouco tempo.
Luan terminou de atender as fãs e veio caminhando na minha direção. Segurou minha mão e se despediu de todas.
-Rober recebeu uma mensagem falando que o show de amanhã tá cancelado. -disse enquanto caminhávamos até a van.
-Por quê?
-Não sei, amor. Isso é com a central- me sentei no último banco e ele se sentou ao meu lado- Geralmente eles cancelam show por quebra de contrato.
-Mas é sacanagem com as fãs. Ainda mais cancelar assim, em cima da hora. Imagina o que elas estão sentindo- ele me olhou de um jeito diferente e sorriu- O que foi?
-Essa preocupação sua com minhas meninas, me faz perceber que eu fiz a escolha certa e que você é tudo que eu pedi pra Deus- sorri. Ele me deu um selinho e me abraçou de lado- Sabe, também fico chateado quando isso acontece, mas outros shows virão.- encostou sua cabeça no banco e fechou os olhos.
Na porta do hotel mais fãs o aguardavam e ele atendia todas com a mesma animação e carinho.
Logo fomos pro nosso quarto e eu já caí na cama, precisava dormir pelo menos um pouquinho.
Luan tirou os sapatos e deitou do meu lado. Apoiou sua cabeça em meu peito e dormiu antes de mim. Fechei meus olhos e fui me rendendo ao sono logo em seguida.
Narrado por Luan
Fui no banheiro fazer minhas higienes mais logo voltei pra cama. Fiquei a olhando pra ver se ela dormia bem. Peguei meu celular do lado e decidi postar a foto que já estava no meu celular a alguns dias.
E quando eu durmo no seu colo, você me fez sentir de novo o que eu já não sentia mais. Você me faz, você me faz tão bem @Tanara_
-Que delicia acordar assim.
-É? E acordar assim- comecei a beijar seu pescoço- Também é bom?
-Mais ou menos- ela se contorcia- Sua barba faz cosquinha- sorriu e eu parei.
-Pensei que você gostava da minha barba.
-Ah, eu amo. Ela te deixa tão sexy- falou sentando na cama.
-É né? E você dormiu bem?
-Aham- ela sorriu indo até o banheiro.
-Que tal a gente tomar um banho juntinhos- a segui parando na porta.
-Pode ser, mas depois que eu fizer xixi- fez sinal com a mão pra eu sair sorrindo sem graça.
-Qual o problema de eu te ver mijando?
-Eu vou fingir que eu não escutei- ela disse me empurrando pra fora do banheiro. Sabia que ela era tímida, mas pensei que tinha passado.
Não demorou pra ela abrir a porta e me chamar. Quando entrei percebi que ela já tirava a roupa, mostrando aquele corpo que eu me perdia sempre.
-Vai ficar só me olhando?- perguntou já embaixo do chuveiro.
Tirei minha roupa também e entrei em baixo da água com ela. Tanara era bagunceira demais. Pegava o shampoo e jogava no meu cabelo, mas não era pouco, ela jogou um monte só pra fazer bastante espuma. Depois esfregou meu cabelo e pegou um pouco da espuma passando em seu rosto, como se ela tivesse barba.
-Olha, estamos parecendo agora.
-Cê ta andando muito comigo- disse tirando a espuma do rosto dela.
-Estou mesmo- sorriu tirando o shampoo do meu cabelo.
Ficamos brincando ali um tempo e ela saiu primeiro que eu pra se arrumar.
O show daquele dia foi perfeito como todos os outros, não era nada diferente, exceto o meu status, que passou de namorando pra casado. Isso fazia eu me sentir mais homem.
Minhas fãs fizeram uma homenagem, levaram chupetas e colocaram na boca, pode parecer besteira mas aquilo me deixou emocionado, e Tanara ficou mais ainda, já que percebi que ela chorava.
Depois do show voltamos pro hotel, deixamos nossas coisas arrumadas pra não atrasar no dia seguinte.
A gente voltaria pra São Paulo e apareceria de surpresa no churrasco que meu pai tava preparando, ele tinha comentado comigo que queria fazer esse churrasco a tempos e por isso não dava pra esperar eu estar em casa. Não achei ruim, era pra ele rever vários amigos e isso faria bem pra ele, eu dei o maior apoio.
Estava cansado naquela noite e não tentaria nada com Tanara, mas depois que a vi sair do banheiro vestida daquele jeito mudei de ideia na hora.
Ela estava de lingerie vermelha, e a calcinha, NOSSA, era minúscula.
Ela deu uma voltinha e soltou o cabelo que antes estava preso em um coque, sua boca estava marcada com um batom que combinava com seu sutiã e calcinha.
Me pegando de surpresa, ela veio pra cima de mim e começou a beijar minha barriga.
-Vou deixar você marcadinho- disse com a voz sexy. Olhei pra minha barriga e vi que já tinha algumas manchas de batom, no formato da sua boca. Ela subiu mais e beijou meu pescoço, me arrepiei e apertei suas coxas. Ela gemeu baixinho e eu apertei de novo.
Parece que Deus a tinha feito perfeita assim, encomendada para mim, especialmente. Era incrível como as coisas ao lado dela se tornavam interessantes e como meu sorriso surgia quando ela chegava mais perto. Era incrível como seu corpo se encaixava no meu e como nós combinávamos. Ela me conhecia e conhecia cada cantinho do meu corpo, sabia como me fazer quase alcançar as nuvens. Com certeza só de ter a conhecido minha vida já valeu a pena.
Acordamos no dia seguinte bem cedo pra chegar cedo no churrasco. Tanara foi tomar banho enquanto eu pedi nosso café no quarto. Ela saiu enrolada na toalha minutos depois e veio até a mesa olhar tudo.
-Sabe o que deu vontade de comer?
-O que?- a abracei e dei um beijo em seu ombro.
-Limão com sal.
-Sério?
-Sim- ela me olhou fazendo bico- Quero muito amor, olha só, chega a me dar água na boca.
-Vou ver se aqui tem tá bom?- falei e ela assentiu.
Liguei na recepção e eles não tinham limão. E agora?
Acabou sobrando pro Rober que foi procurar um mercado por perto pra comprar limão pra minha princesa.
-Valeu cara.- peguei a sacola de sua mão- Se eu não der isso pra ela, meu filho vai nascer com cara de limão.
-Isso é lenda Luan- deu um tapa na minha testa e saiu rindo. Ele ia pagar pelo tapa.
Entreguei o limão pra Tanara, ela já estava vestida e balançava a perna impaciente. Coisa louca era desejo de grávida. Liguei na recepção de novo e pedi um pouco de sal e sazon, como ela tinha pedido, enquanto isso ela descascava o limão como se ele fosse laranja. Sentei na mesa e tomei o café como uma pessoa normal, pão, fruta, suco, isso sim era café da manhã. Logo o sal e o sazom chegaram e ela começou a passar no limão o colocando na boca em seguida, quem vê pensa que aquilo era a coisa mais doce do mundo, que loucura cara.
Comi meu pão fazendo careta vendo o limão chega escorrer pela sua boca.
-Me lembra de não te beijar por agora.- ela olhou pra mim fazendo careta
-Você não sabe do que tá falando, isso é tão gostoso.
Terminei de comer e fui me arrumar.
Quando sai do banheiro percebi que ele ainda comia o limão.
-Cê vai passar mal muié.
-Não enche.- me deu língua e eu fui me vestir.
Coloquei uma calça jeans clara, uma blusa de tom azul, calcei um tênis e coloquei uma toca na cabeça pra não precisar arrumar meu cabelo. Tanara foi no banheiro escovar os dentes e eu fui fechando nossas malas. Falei com o Rober que disse que a van já nos esperava. Ela saiu do banheiro passando perfume e guardou tudo em seguida.
-Agora sim- a abracei- cheirosinha e com a boca boa pra beijar.
-Tá me chamando de fedida?
-Não amor- sorri e ela cruzou os braços séria. Deixei de lado e fiquei calado, nada que eu falasse a convenceria.
Chegamos em São Paulo horas depois. Tanara ainda estava meio emburrada pelo que eu disse. Mas cara, não foi nada demais. Como sabia que ela tava bem sensível deixei quieto.
Assim que chegamos na casa do meu pai ele veio nos receber animadamente. Falei que o show tinha sido cancelado e ele ficou triste por um lado mas feliz por outro. Minha mãe apareceu na porta nos abraçando forte e nos mandando entrar. Peguntei da Bruna e ela apontou com a cabeça pra mesa que ficava perto da piscina. Bruna estava só de biquini na parte de cima e com um short pequeno na parte de baixo, e do seu lado um rosto conhecido. Não acredito, Rodrigo estava ali.
Eu sei que nessa hora um draminha cairia bem, mas eu tô guardando ele pro final :x Beijos
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Capítulo 86
Uma semana e quatro dias se passaram e a gente decidiu que era a hora de anunciar minha gravidez. Quanto mais esperássemos, pior seria, então decidimos anunciar de uma vez. Luan queria tirar uma foto da minha barriga mas eu achei melhor não, afinal ela já tava um pouco grandinha. Quis tirar foto do exame mostrando o resultado positivo, mas lá estava a data de quando descobrimos então não daria. Ele decidiu postar uma foto do clipe TE VIVO. Digitou a legenda e me encarou mostrando o celular: " Vou ser pai".
-Não, muito sério.- respondi.
-Que tal "Amoooores, cês não acreditam. Vou ser pai"
-Não, Lu, algo mais sensível.
-Sensível- me olhou virando a cabeça de lado. Eu assenti- Então deixa eu me concentrar aqui. - Demorou, demorou, demorou.. Mas quando saiu me fez até chorar e rir também, claro. Ele logo postou sem medo, acho que o medo todo mesmo, estava só comigo.
Fiquei no instagram espiando os comentários, enquanto Luan foi tomar banho, eles variavam bastante, umas felizes, outras surpresas, outras zoando.
"aaaaaaaaaah cara Luan papai, não acredito :O"
"vai ser uma criança cuidando de outra criança haha"
"Que o Luan não deixe a Nicole ou o Breno colocar o dedo na tomada, amém! rsrs"
"Meu ídolo vai ser papai, que topp"
"Ela casou grávida, todos sabemos! Aiai, pra que mentir?"
Confesso, aquele último me deu um nó na garganta. Decidi parar de olhar tudo e fui até o meu twitter postar algo também, um pouco mais descontraído. Não tinha foto pra coloca junto então optei pelo twitter ao instagram.
" @luansantana Eu, você, dois filhos e um cachorro (8 Brincadeira gatinho, só um tá bom rs"
As meninas entraram na brincadeira e disseram que depois que eu me casei com o Luan, estava me tornando boba como ele. Disseram também que tinha que ser 2 filhos porque o Luan queria o Breno e a Nicole. Vish, eu não teria direito nem de escolher o nome pelo jeito. Muitas acharam fofo o jeito de eu chamar ele de gatinho. Mas ele era mesmo.
Luan saiu do banheiro só de bermuda e com a toalha em volta do pescoço, deitou do meu lado e ficou me encarando:
-E aí, como anda as coisas?
-A maioria está feliz.
-Eu sabia cara, minhas fãs são fodas.- ele sorriu olhando o que eu tinha postado no twitter- Eu, você, Nicole, Brenão e Demétria... Falar nisso, por que ela não tá com a gente ainda?
-A gente decidiu que eu ia viajar contigo até perto de ganhar neném, então eu falei pra Ju ficar com ela por esse tempo. Ela nem achou ruim, adora a Demétria.
-Melhor mesmo, mas quando viermos pra casa busca ela pra ficar aqui, a bichinha deve ta morrendo de saudade da gente.
-Verdade, e eu também tô com saudade daquela peludinha.
Ficamos assistindo filme juntinhos o resto da noite. Luan sempre carinhoso era ainda mais príncipe como esposo. Me fazia carinho toda hora e me tratava como deusa. No dia seguinte ele voltaria pra sua rotina de shows, e decidimos juntos que eu iria com ele sempre enquanto eu podia, ou seja eu não trabalhava mais no meu consultório, só gerenciava. Sei que acompanhá-lo sempre seria cansativo, mas era uma forma de estarmos perto e de não deixarmos nossa relação esfriar. Quanto as minhas consultas de pré-natal, eu conversei com Mônica que disse que marcaria sem bater com a agenda dele, o que foi muito gentil da parte dela, tendo em vista que nós que deveríamos dar um jeito de ir quando fosse melhor pra ela.
Acabei dormindo com suas mãos macias mexendo em meu cabelo.
Acordei no dia seguinte ouvindo Luan falar no telefone:
-Ok, vou acordar a Tatáh e vamos arrumar tudo aqui. Até daqui uma hora e meia. - ele me olhou e sorriu quando percebeu que eu estava acordada - Você dormiu bem?
-Dormi sim amor, como um anjo.
-Talvez seja porque você é um anjo- ele deitou na minha frente e alisou meu rosto de leve.
-Você que é. Temos uma hora e meia?
-Sim, pra arrumar tudo. Dona Marizete faz falta.- ele fez bico
-Filhinho da mamãe- apertei a bochecha dele.- Vamos nos dividir, eu arrumo nossas coisas e você prepara algo pra gente comer.
-Tem certeza? - perguntou com a sobrancelha erguida.
-Você não vai precisar fazer nada, tem suco pronto, bolo,pão, fruta, é só montar.
-Tudo bem então- me deu um selinho e foi rumo a cozinha.
Abri nosso guarda roupa e comecei a separar primeiro as roupas dele. Eu sabia o gosto dele certo e sabia também como ele combinaria as roupas. É, eram anos de convivência. Tudo bem que como casado era pouco tempo, mas tantos anos de amizade deveria servir pra alguma coisa. Guardei tudo dele na mala e fui encarar a minha parte. Parecia bem mais difícil arrumar minha própria mala.
Luan entrou no quarto com uma bandeja coberta com tudo que eu tinha sugerido, até um arranjo de flor pequeno tinha pra enfeitar. Ele tinha cortado as maças em partes pequenas, e por isso tinha demorado mais. Sentamos na cama e começamos a comer tudo.
-Já disse que seu bolo é bom?
-Só ontem umas dez vezes- sorri- Não sei nem como sobrou.
-Ainda bem que sobrou- falou roubando um pedaço do meu, isso porque ele já tinha comido todo o seu.
Terminei de comer e ele desceu pra guardar as coisas enquanto eu terminava de arrumar a minhas mala, ou melhor, enquanto eu começava a arrumar. Coloquei mais vestido já que a maioria das minhas saias me apertavam, e escolhi também aqueles que eram folgadinhos pra esconder a barriga. Coloquei também escova, chapinha, cremes, perfumes -pra eu não usar sempre o mesmo- e tive que pegar outra mala pra colocar os meus sapatos e os do Luan.
Não sei o que ele tanto fazia lá em baixo mais fui logo tomar banho, já que agora deveríamos ter uns 30 minutos, apenas. Comecei a tomar banho e logo senti suas mãos em minha cintura. O encarei e fiquei na ponta dos pés pra lhe beijar. Ele logo foi descendo a mão mas eu tirei e me afastei.
-Que foi? - ele perguntou.
-Não tem tempo Lu.
-Tem sim- me encostou na parede e começou a me beijar com velocidade deixando meu coração acelerado.
-Uma rapidinha? -perguntei mordendo sua orelha de leve.
-Pode ser sua safada- falou me deixando boquiaberta mas me fazendo rir depois. O jeito que ele falou foi engraçado.
Tomamos nosso "banho" e eu saí primeiro. Peguei a primeiro roupa que achei já que com certeza estávamos atrasados. Minhas suspeitas confirmaram quando ouvi uma buzina soar na nossa porta. Luan saiu do banheiro com a toalha amarrada na cintura ainda todo molhado. Pegou o celular e discou o número do Rober.
-Cara, acabei de sair do banho- disse meio sem jeito- Vou me vestir aqui rapidão, a Bianca já tá pronta.- mentiu pra tentar aliviar sua barra- Não, as malas tão pesadas, ela não pode com peso- certamente Rober pediu pra eu ir descendo com as coisas- Tá, vou ser rápido- falou desligando o celular e me encarando com cara de que tinha ouvido um esporro.- A culpa é sua.
-Minha né?- sorri e fui me vestir.
Nos arrumamos bem rápido até porque o Luan não queria mais ouvir esporro de ninguém.
Chegamos no aeroporto em minutos e já se ouvia os gritos das fãs, como não deu tempo de passar maquiagem eu apenas passei um gloss e coloquei os óculos.
-Não, pra que passar isso? Quando eu te beijar vem com o gosto- fez careta.
-Depois eu tiro, é porque estou sem nada de maquiagem.
Descemos de mãos dadas e fomos falar com as fãs, eu ia recolhendo todos os presentes enquanto ele tirava foto e dava autógrafos. Luan naquele dia ganhou menos presente, já que a maioria deles eram pro seu filho. Eu fiquei feliz em ver que as meninas tinham mesmo gostado da ideia.
-Tatáh, já sentiu desejo?
-Já, pequi.- sorri e elas também.
-Bem filho do Luan esse né?
-Pensei a mesma coisa- disse assentindo.
-Você viu que a Julia tá de affair com o Lucas Lucco?
-Sério? -arregalei os olhos- Não vi não.
-Pois é.- Apenas sorri e acho que as meninas pensaram a mesma coisa que eu.
-Bora baixinha- ele me chamou e elas suspiraram- Beijo amores- se despediu delas e eu fiz o mesmo.
Entramos no avião e Luan encostou sua cabeça em meu ombro.
-Amor, você ouviu o que a menina me disse?
-Não, o que ela disse?- me olhou meio preocupado e meio curioso
-Que a Julia tá de affair com o Lucas.
-Lucas Lucco?- perguntou fazendo a mesma cara que eu -Pelo menos assim ela nos deixa em paz.
-O lance dela era só grana mesmo, que dó do Lucas.- falei e ele assentiu voltando a deitar no meu ombro.
-Não, muito sério.- respondi.
-Que tal "Amoooores, cês não acreditam. Vou ser pai"
-Não, Lu, algo mais sensível.
-Sensível- me olhou virando a cabeça de lado. Eu assenti- Então deixa eu me concentrar aqui. - Demorou, demorou, demorou.. Mas quando saiu me fez até chorar e rir também, claro. Ele logo postou sem medo, acho que o medo todo mesmo, estava só comigo.
Hoje me pego olhando pro passado de um jeito diferente. Como quando meu velho brigava comigo pra eu não colocar o dedo na tomada e eu batia o pé nervoso. Eu queria saber o que acontecia, mas ninguém deixou eu descobrir. rs Também já quis voar como o super homem, subia em cima das árvores me achando o mais novo super herói. Meu pai cortava o meu barato e me mandava descer. Hoje eu percebo que tudo aquilo era pro meu bem. E me pego pensando. Se meu filho quiser fazer isso? Obvio que eu não quero que ele leve um choque e muito menos se machuque caindo da árvore.
Com isso chego a uma conclusão, todos os pais são iguais. Cuidadosos, preocupados e heróis também, por que não?
Que Deus me ajude a ser um terço do que meu pai foi e é pra mim.
Eu tenho os genes forte rapaiz, engravidei a muié na primeira semana da lua de mel.
Venha Nicole ou Breno, papai está ansioso demaaais!
Venha Nicole ou Breno, papai está ansioso demaaais!
Fiquei no instagram espiando os comentários, enquanto Luan foi tomar banho, eles variavam bastante, umas felizes, outras surpresas, outras zoando.
"aaaaaaaaaah cara Luan papai, não acredito :O"
"vai ser uma criança cuidando de outra criança haha"
"Que o Luan não deixe a Nicole ou o Breno colocar o dedo na tomada, amém! rsrs"
"Meu ídolo vai ser papai, que topp"
"Ela casou grávida, todos sabemos! Aiai, pra que mentir?"
Confesso, aquele último me deu um nó na garganta. Decidi parar de olhar tudo e fui até o meu twitter postar algo também, um pouco mais descontraído. Não tinha foto pra coloca junto então optei pelo twitter ao instagram.
" @luansantana Eu, você, dois filhos e um cachorro (8 Brincadeira gatinho, só um tá bom rs"
As meninas entraram na brincadeira e disseram que depois que eu me casei com o Luan, estava me tornando boba como ele. Disseram também que tinha que ser 2 filhos porque o Luan queria o Breno e a Nicole. Vish, eu não teria direito nem de escolher o nome pelo jeito. Muitas acharam fofo o jeito de eu chamar ele de gatinho. Mas ele era mesmo.
Luan saiu do banheiro só de bermuda e com a toalha em volta do pescoço, deitou do meu lado e ficou me encarando:
-E aí, como anda as coisas?
-A maioria está feliz.
-Eu sabia cara, minhas fãs são fodas.- ele sorriu olhando o que eu tinha postado no twitter- Eu, você, Nicole, Brenão e Demétria... Falar nisso, por que ela não tá com a gente ainda?
-A gente decidiu que eu ia viajar contigo até perto de ganhar neném, então eu falei pra Ju ficar com ela por esse tempo. Ela nem achou ruim, adora a Demétria.
-Melhor mesmo, mas quando viermos pra casa busca ela pra ficar aqui, a bichinha deve ta morrendo de saudade da gente.
-Verdade, e eu também tô com saudade daquela peludinha.
Ficamos assistindo filme juntinhos o resto da noite. Luan sempre carinhoso era ainda mais príncipe como esposo. Me fazia carinho toda hora e me tratava como deusa. No dia seguinte ele voltaria pra sua rotina de shows, e decidimos juntos que eu iria com ele sempre enquanto eu podia, ou seja eu não trabalhava mais no meu consultório, só gerenciava. Sei que acompanhá-lo sempre seria cansativo, mas era uma forma de estarmos perto e de não deixarmos nossa relação esfriar. Quanto as minhas consultas de pré-natal, eu conversei com Mônica que disse que marcaria sem bater com a agenda dele, o que foi muito gentil da parte dela, tendo em vista que nós que deveríamos dar um jeito de ir quando fosse melhor pra ela.
Acabei dormindo com suas mãos macias mexendo em meu cabelo.
Acordei no dia seguinte ouvindo Luan falar no telefone:
-Ok, vou acordar a Tatáh e vamos arrumar tudo aqui. Até daqui uma hora e meia. - ele me olhou e sorriu quando percebeu que eu estava acordada - Você dormiu bem?
-Dormi sim amor, como um anjo.
-Talvez seja porque você é um anjo- ele deitou na minha frente e alisou meu rosto de leve.
-Você que é. Temos uma hora e meia?
-Sim, pra arrumar tudo. Dona Marizete faz falta.- ele fez bico
-Filhinho da mamãe- apertei a bochecha dele.- Vamos nos dividir, eu arrumo nossas coisas e você prepara algo pra gente comer.
-Tem certeza? - perguntou com a sobrancelha erguida.
-Você não vai precisar fazer nada, tem suco pronto, bolo,pão, fruta, é só montar.
-Tudo bem então- me deu um selinho e foi rumo a cozinha.
Abri nosso guarda roupa e comecei a separar primeiro as roupas dele. Eu sabia o gosto dele certo e sabia também como ele combinaria as roupas. É, eram anos de convivência. Tudo bem que como casado era pouco tempo, mas tantos anos de amizade deveria servir pra alguma coisa. Guardei tudo dele na mala e fui encarar a minha parte. Parecia bem mais difícil arrumar minha própria mala.
Luan entrou no quarto com uma bandeja coberta com tudo que eu tinha sugerido, até um arranjo de flor pequeno tinha pra enfeitar. Ele tinha cortado as maças em partes pequenas, e por isso tinha demorado mais. Sentamos na cama e começamos a comer tudo.
-Já disse que seu bolo é bom?
-Só ontem umas dez vezes- sorri- Não sei nem como sobrou.
-Ainda bem que sobrou- falou roubando um pedaço do meu, isso porque ele já tinha comido todo o seu.
Terminei de comer e ele desceu pra guardar as coisas enquanto eu terminava de arrumar a minhas mala, ou melhor, enquanto eu começava a arrumar. Coloquei mais vestido já que a maioria das minhas saias me apertavam, e escolhi também aqueles que eram folgadinhos pra esconder a barriga. Coloquei também escova, chapinha, cremes, perfumes -pra eu não usar sempre o mesmo- e tive que pegar outra mala pra colocar os meus sapatos e os do Luan.
Não sei o que ele tanto fazia lá em baixo mais fui logo tomar banho, já que agora deveríamos ter uns 30 minutos, apenas. Comecei a tomar banho e logo senti suas mãos em minha cintura. O encarei e fiquei na ponta dos pés pra lhe beijar. Ele logo foi descendo a mão mas eu tirei e me afastei.
-Que foi? - ele perguntou.
-Não tem tempo Lu.
-Tem sim- me encostou na parede e começou a me beijar com velocidade deixando meu coração acelerado.
-Uma rapidinha? -perguntei mordendo sua orelha de leve.
-Pode ser sua safada- falou me deixando boquiaberta mas me fazendo rir depois. O jeito que ele falou foi engraçado.
Tomamos nosso "banho" e eu saí primeiro. Peguei a primeiro roupa que achei já que com certeza estávamos atrasados. Minhas suspeitas confirmaram quando ouvi uma buzina soar na nossa porta. Luan saiu do banheiro com a toalha amarrada na cintura ainda todo molhado. Pegou o celular e discou o número do Rober.
-Cara, acabei de sair do banho- disse meio sem jeito- Vou me vestir aqui rapidão, a Bianca já tá pronta.- mentiu pra tentar aliviar sua barra- Não, as malas tão pesadas, ela não pode com peso- certamente Rober pediu pra eu ir descendo com as coisas- Tá, vou ser rápido- falou desligando o celular e me encarando com cara de que tinha ouvido um esporro.- A culpa é sua.
-Minha né?- sorri e fui me vestir.
Nos arrumamos bem rápido até porque o Luan não queria mais ouvir esporro de ninguém.
Chegamos no aeroporto em minutos e já se ouvia os gritos das fãs, como não deu tempo de passar maquiagem eu apenas passei um gloss e coloquei os óculos.
-Não, pra que passar isso? Quando eu te beijar vem com o gosto- fez careta.
-Depois eu tiro, é porque estou sem nada de maquiagem.
Descemos de mãos dadas e fomos falar com as fãs, eu ia recolhendo todos os presentes enquanto ele tirava foto e dava autógrafos. Luan naquele dia ganhou menos presente, já que a maioria deles eram pro seu filho. Eu fiquei feliz em ver que as meninas tinham mesmo gostado da ideia.
-Tatáh, já sentiu desejo?
-Já, pequi.- sorri e elas também.
-Bem filho do Luan esse né?
-Pensei a mesma coisa- disse assentindo.
-Você viu que a Julia tá de affair com o Lucas Lucco?
-Sério? -arregalei os olhos- Não vi não.
-Pois é.- Apenas sorri e acho que as meninas pensaram a mesma coisa que eu.
-Bora baixinha- ele me chamou e elas suspiraram- Beijo amores- se despediu delas e eu fiz o mesmo.
Entramos no avião e Luan encostou sua cabeça em meu ombro.
-Amor, você ouviu o que a menina me disse?
-Não, o que ela disse?- me olhou meio preocupado e meio curioso
-Que a Julia tá de affair com o Lucas.
-Lucas Lucco?- perguntou fazendo a mesma cara que eu -Pelo menos assim ela nos deixa em paz.
-O lance dela era só grana mesmo, que dó do Lucas.- falei e ele assentiu voltando a deitar no meu ombro.
sábado, 9 de agosto de 2014
Capítulo 85
Narrado por Tanara
-Eles chegaram mãaae- Bruna foi a primeira a nos ver. Desceu as escadas numa rapidez absurda e pulou primeiro no colo do irmão, lógico.- Que saudade pi.
-Também tava com saudade docê- ele apertou o nariz dela de leve.
-E aí cunhada- ela me abraçou.
-Pensei que só existia o Luan.
-Ciumentinha- riu e me olhou- Hum, e essa pele maravilhosa?- passou a mão no meu rosto- Esse cabelo sedoso- passou a mão no meu cabelo- Foi sexo até dizer chega né?- nos zoou e caiu na gargalhada, na mesma hora eu corei de vergonha.
-Cê não presta- Luan disse rindo e me puxou pra sentar no sofá com ele.
Logo seus pais apareceram na sala e nos cumprimentaram querendo saber como tinha sido nossa lua de mel. Perguntaram se Luan tinha gostado da surpresa afinal, todos sabiam, menos ele. Contamos sobre os vários locais que visitamos e sobre a tranquilidade e beleza deles.
-Vieram direto pra cá? Não passaram em casa?- seu Amarildo perguntou.
-Não, Luan disse que queria ver vocês- falei sorrindo e seus pais fizeram o mesmo.
-Na verdade além disso vim chamar vocês pra jantarem lá mais tarde, na verdade eu nem falei com a Tatáh sobre isso mas com certeza ela não liga- ele me olhou e eu assenti- A gente pede algo sei lá.
-Não, eu faço questão de preparar- respondi o encarando.- Nosso primeiro dia em casa, recebendo sua família e eu vou preparar um jantarzinho especial.
-Então fechou rapaiz.- apertou minha mão.
-Vocês formam um casal tão lindo- Marizete disse com os olhos brilhando nos fazendo sorrir.- Estou muito feliz por você, querido.- pegou em sua mão e ele sorriu pra ela.
-Obrigado mãe, a força de vocês conta muito, de verdade. Então a gente vai lá, A Tatáh tá louca pra ver o quarto do nosso filho.- olhou pra mim sorrindo. Nossa, e como eu estava curiosa. Meus sogros insistiram que queriam dar o quarto de presente e eu não quis negar aquilo a eles, só que estava louca pra ver como tinha ficado.
-Ficou lindo, como não sabemos o sexo ainda, ele tá bem unissex. A parede tá branca mas depois a gente pinta de azul ou rosa.
-Obrigada, deve estar lindo.- respondi já me levantando- Então vamos, amor. Estou cansada dessa viagem.
-Eu combinei com seu tio de trazer seu carro depois- seu Amarildo avisou o Luan, já que tínhamos deixado o seu porshe em Campo Grande.
-É, ele me avisou. Vamo nessa. Fiquem com Deus.
Nos despedimos da família dele e depois fomos pro nosso cantinho, o lugar onde viveríamos o resto de nossas vidas, se Deus quisesse!
Luan me pegou no colo pra entrar em casa, e nada do que eu disse fez ele mudar de ideia. Deixamos as malas pra pegar depois e fomos direto pro quarto do bebê. Luan me soltou no chão um pouco ofegante:
-Preparada?
-Estou, e você?
-Também.- sorriu abrindo a porta em seguida.
O quarto do nosso bebê era cheio de detalhizinhos, tinha algumas frases pela parede como: "Tenho os melhores pais do mundo", "sou a criança mais feliz", "amo minha família", "sou da minha titia". Pera, aquilo era coisa da Bruna. Rimos lendo as frases e continuamos a olhar o quarto. Me emocionei quando cheguei perto do berço, me lembrei dos meus pais, perdi eles muito nova, sendo tão frágil e indefesa, e na hora me bateu um medo de que minha filha(o) passasse pelo que passei. Luan me abraçou por trás me passando um conforto enorme e eu decidi afastar aqueles pensamentos da minha cabeça, nada aconteceria, eu cuidaria dele até ficar velhinha.
Fomos pro nosso quarto e eu fui tirando minha roupa pra tomar um banho quente. Luan se despiu também e me agarrou pela cintura caminhando comigo até o banheiro. Antes ele pediu permissão pra tomar banho comigo, agora estava ousado. Sorri sozinha mas não falei nada, agora eramos marido e mulher. Tomamos um banho cheio de carícias que demorou cerca de uns 25 minutos.
Saí primeiro que ele e vesti apenas uma langerie de seda. Deitei na cama e fui logo pegando no sono. Estava exausta.
Senti suas mãos percorrem minha perna e um beijo molhado em meu pescoço logo em seguida.
-Me deixa dormir Luan- falei brava.
-Mais você já dormiu muito. São seis horas. Cê não disse que ia fazer a janta?
-Ai meu Deus, isso tudo?- levantei em um pulo e fui pegar uma roupa pra vestir.
-Aham- respondeu tirando meu cabelo do ombro e cheirando meu pescoço.
-Pode parar.
-Tá tão cheirosa.- Não respondi nada.Coloquei a roupa que tinha escolhido em cima da cama e comecei a me vestir. - Pra que vai trocar de roupa?
-Uai amor, querem que seus pais me vejam assim?
-Qual o problema? - sorri negando enquanto ele me olhava com aqueles olhos que pegavam fogo de desejo.
-Não me olha assim- falei manhosa.
-Por quê? Cê não vai responder por você?
-Não mesmo- sorri lhe dando um selinho- Acho que terei que ir no mercado comprar umas coisinhas.
-Não, eu já fui.
-Já? - encarei com a sobrancelha erguida.
-Sim, minha mãe me ajudou e tals, ajudou até a guardar.
-Sua mãe esteve aqui enquanto a nora dela preguiçosa estava dormindo? - falei meio sem jeito.
-Ah, ela disse que isso faz parte da gravidez- ele sorriu mastigando seu chiclete.- Já trouxe nossas coisas pra dentro também e coloquei lá na roupa suja. Guardei seus creme e aquela coisa fresca tudo, e nossos sapatos também. Tudo certinho.
-Que lindo meu Deus, meu namorado é o melhor do mundo.
-Marido amor, sou seu marido.
-Ai desculpa, vai demorara pra eu me acostumar-sorri o abraçando. Ele estava sentado me abraçando pela cintura que estava em pé em frente a ele.- Vou lá começar a preparar tudo então.
-Vou te ajudar.- levantou me abraçando por trás. Nos primeiros dias de casamento era assim mesmo, ele queria fazer tudo, depois, eu duvido. Sorri sozinha.- O que vai fazer?- perguntou se sentando na mesa.
-Estava pensando em fazer um macarrão daqueles com bacon, calabresa e tudo. Mas se for fazer isso não vou fazer mais nada porque o macarrão é bem pesado já. O que acha?
-Pode ser.
-Ou um Estrogonoff, o que prefere?
-Cê que sabe.
-Me ajuda, amor..
-Uai, vou comer tudo do mesmo jeito.
-Gordo- dei a língua pra ele que sorriu. - Vou fazer uma picanha assada com queijo por cima então.
-Parece bom.
-Então vai ser isso.
-O que eu faço pra ajudar?
-Sabe picar cebola?
-Nunca piquei, mas não deve ser difícil né?
-Não é não, tira a casca e pica ela, bem simples.- entreguei umas duas cebolas pra ele e comecei a cortar a picanha.
Minutos depois ouvi o Luan bocejar, o olhei e ele se espreguiçava
As cebolas continuavam do mesmo jeito e eu já estava temperando a carne.
-Não picou ainda por quê?
-Tô esperando cê me dar a faca.
-Por que você não levantou e pegou?
-Sei lá- respondeu o lerdo do meu marido.Entreguei a faca pra ele que logo começou a tirar a casca da cebola pra finalmente picar. - Carai essa porra arde os olhos- ele reclamou e eu o olhei, seus olhinhos lacrimejavam.
-Arde, você não sabia?
-Sabia,mas não sabia que era tanto- ele respondeu passando o braço no olho pra limpar- Tem ota coisa pra eu fazer não?
-Não amor, mas deixa aí que eu pico.
-Mas arde, deixa esse trem de lado.
-Relaxa amor, eu pico- peguei e levei a cebola, a faca e a tábua pra pia.
Comecei a fritar a carne e ouvi o Luan mastigar o chiclete fazendo barulho. No começo fiquei de boa, mas depois começou a irritar.
-Amor vai falar com suas negas, vai.
-Ta me expulsando?
-Não, é que esse barulho que você tá fazendo com o chiclete é chato e ta me irritando.
-Tá eu vou falar com elas, porque ELAS- deu ênfase- ME AMAM! Mas só de pirraça, vou falar com elas bem aqui mesmo!- pegou o celular do bolso e começou a mexer.
-Fala, só para com esse barulho irritante.
Comecei a fazer o arroz e depois que refoguei fui pegar as coisas pra fazer uma salada.
-Esqueci de falar, a Bruna vai trazer uma tal salada de Kinoa aí.- Luan disse fazendo bola com aquele maldito chiclete.
-Tá- caminhei até ele e estendi a mão até perto da sua boca. Ele segurou na minha mão e balançou sorrindo- Me dá o chiclete.- Falei séria.
-Mas o que é que eu fiz dessa vez?
-Nada, mas já tá com esse trem aí sabe lá quanto tempo.
-Não mô, ainda tá doce. Deixa aqui- sorriu e eu voltei a fazer a comida.
-Por que você tá usando esse óculos dentro de casa mesmo?
-Porque sim, fico mais gato.
-Você é gato de qualquer jeito.
-Eu sei- sorriu convencido- Mas é que eu esqueci de tirar- ele falou tirando em seguida.
Terminei de fazer a comida e Luan me ajudou a montar a mesa. Logo seus pais e Bruna chegaram e fomos comer. Eles elogiaram minha comida e disse que Luan estava em boas mãos. Sorri satisfeita.
Ficamos conversando por um tempo depois do jantar. A conversa estava bem descontraída até Luan mexer com a Bruna:
-Sai desse celular piroca, passou o jantar inteiro com a cara nele.- Ela deu de ombros.-Deixa eu ver com quem cê tanto fala- disse tomando o celular das mãos da irmã- Rodrigo- sorriu sarcástico- Olha só, seu amigo viadinho- ele me mostrou o celular enquanto Bruna gritava pra ele devolver.
-Devolve o celular da menina- eu disse e Marizete e seu Amarildo brigaram com ele também.
-Mas que saco em, nem casado você para de cuidar da minha vida- Bruna reclamou.
-Cê tá de amizade com esse cara Bruna?
-O que tem Luan? - eu falei o encarando- Rodrigo é uma pessoa maravilhosa, principalmente no quesito amigo.- falei e Bruna me olhou sorrindo, como se me agradecesse.
-Ah, agora cê vai defender ele?
-Não estou defendendo ninguém,até porque não tem o que defender, só que você foi mexer com a menina que tava quieta a troco de nada.
-Ela passou a noite toda mexendo no celular.
-E daí?
-Acho melhor a gente ir né? - Amarildo levantou.
-Satisfeito?- olhei pro Luan séria.
-Já está na hora mesmo- Marizete também se levantou- Obrigada pelo jantar, estava muito gostoso.
-Ah, obrigada- agradeci e levantei pra me despedir deles. Luan veio atrás um pouco sem graça. Pediu desculpas pra irmã e se despediu dos pais. Entramos em casa novamente e voltei pra cozinha pra arrumar tudo.
-Foi mal.
-Você não tem que falar isso pra mim, só reflita seus atos e tente não fazer isso de novo.
Luan ficou calado e me ajudou a guardar as coisas. Fui lavar a louça e ele limpou a mesa. Terminei tudo e me joguei no sofá, ele se sentou ao meu lado.
-Nosso primeiro dia na nossa casa e cê já tá brava comigo.
-Não estou brava, só achei desnecessário aquela cena toda.
-Então não tá brava comigo? - perguntou segurando minha mão.
-Não- alisei sua mão- Mas não quero que aquilo se repita.
-Pode deixar amor, não vai.- sorriu vindo me beijar- Que tal inauguramos nosso quarto?
-Já inauguramos.
-Mas agora vai ser diferente, somos casamos- mordeu o lóbulo da minha orelha já me deixando arrepiada.
-Que tal inauguramos o sofá?- disse subindo em cima dele.
-Eles chegaram mãaae- Bruna foi a primeira a nos ver. Desceu as escadas numa rapidez absurda e pulou primeiro no colo do irmão, lógico.- Que saudade pi.
-Também tava com saudade docê- ele apertou o nariz dela de leve.
-E aí cunhada- ela me abraçou.
-Pensei que só existia o Luan.
-Ciumentinha- riu e me olhou- Hum, e essa pele maravilhosa?- passou a mão no meu rosto- Esse cabelo sedoso- passou a mão no meu cabelo- Foi sexo até dizer chega né?- nos zoou e caiu na gargalhada, na mesma hora eu corei de vergonha.
-Cê não presta- Luan disse rindo e me puxou pra sentar no sofá com ele.
Logo seus pais apareceram na sala e nos cumprimentaram querendo saber como tinha sido nossa lua de mel. Perguntaram se Luan tinha gostado da surpresa afinal, todos sabiam, menos ele. Contamos sobre os vários locais que visitamos e sobre a tranquilidade e beleza deles.
-Vieram direto pra cá? Não passaram em casa?- seu Amarildo perguntou.
-Não, Luan disse que queria ver vocês- falei sorrindo e seus pais fizeram o mesmo.
-Na verdade além disso vim chamar vocês pra jantarem lá mais tarde, na verdade eu nem falei com a Tatáh sobre isso mas com certeza ela não liga- ele me olhou e eu assenti- A gente pede algo sei lá.
-Não, eu faço questão de preparar- respondi o encarando.- Nosso primeiro dia em casa, recebendo sua família e eu vou preparar um jantarzinho especial.
-Então fechou rapaiz.- apertou minha mão.
-Vocês formam um casal tão lindo- Marizete disse com os olhos brilhando nos fazendo sorrir.- Estou muito feliz por você, querido.- pegou em sua mão e ele sorriu pra ela.
-Obrigado mãe, a força de vocês conta muito, de verdade. Então a gente vai lá, A Tatáh tá louca pra ver o quarto do nosso filho.- olhou pra mim sorrindo. Nossa, e como eu estava curiosa. Meus sogros insistiram que queriam dar o quarto de presente e eu não quis negar aquilo a eles, só que estava louca pra ver como tinha ficado.
-Ficou lindo, como não sabemos o sexo ainda, ele tá bem unissex. A parede tá branca mas depois a gente pinta de azul ou rosa.
-Obrigada, deve estar lindo.- respondi já me levantando- Então vamos, amor. Estou cansada dessa viagem.
-Eu combinei com seu tio de trazer seu carro depois- seu Amarildo avisou o Luan, já que tínhamos deixado o seu porshe em Campo Grande.
-É, ele me avisou. Vamo nessa. Fiquem com Deus.
Nos despedimos da família dele e depois fomos pro nosso cantinho, o lugar onde viveríamos o resto de nossas vidas, se Deus quisesse!
Luan me pegou no colo pra entrar em casa, e nada do que eu disse fez ele mudar de ideia. Deixamos as malas pra pegar depois e fomos direto pro quarto do bebê. Luan me soltou no chão um pouco ofegante:
-Preparada?
-Estou, e você?
-Também.- sorriu abrindo a porta em seguida.
O quarto do nosso bebê era cheio de detalhizinhos, tinha algumas frases pela parede como: "Tenho os melhores pais do mundo", "sou a criança mais feliz", "amo minha família", "sou da minha titia". Pera, aquilo era coisa da Bruna. Rimos lendo as frases e continuamos a olhar o quarto. Me emocionei quando cheguei perto do berço, me lembrei dos meus pais, perdi eles muito nova, sendo tão frágil e indefesa, e na hora me bateu um medo de que minha filha(o) passasse pelo que passei. Luan me abraçou por trás me passando um conforto enorme e eu decidi afastar aqueles pensamentos da minha cabeça, nada aconteceria, eu cuidaria dele até ficar velhinha.
Fomos pro nosso quarto e eu fui tirando minha roupa pra tomar um banho quente. Luan se despiu também e me agarrou pela cintura caminhando comigo até o banheiro. Antes ele pediu permissão pra tomar banho comigo, agora estava ousado. Sorri sozinha mas não falei nada, agora eramos marido e mulher. Tomamos um banho cheio de carícias que demorou cerca de uns 25 minutos.
Saí primeiro que ele e vesti apenas uma langerie de seda. Deitei na cama e fui logo pegando no sono. Estava exausta.
Senti suas mãos percorrem minha perna e um beijo molhado em meu pescoço logo em seguida.
-Me deixa dormir Luan- falei brava.
-Mais você já dormiu muito. São seis horas. Cê não disse que ia fazer a janta?
-Ai meu Deus, isso tudo?- levantei em um pulo e fui pegar uma roupa pra vestir.
-Aham- respondeu tirando meu cabelo do ombro e cheirando meu pescoço.
-Pode parar.
-Tá tão cheirosa.- Não respondi nada.Coloquei a roupa que tinha escolhido em cima da cama e comecei a me vestir. - Pra que vai trocar de roupa?
-Uai amor, querem que seus pais me vejam assim?
-Qual o problema? - sorri negando enquanto ele me olhava com aqueles olhos que pegavam fogo de desejo.
-Não me olha assim- falei manhosa.
-Por quê? Cê não vai responder por você?
-Não mesmo- sorri lhe dando um selinho- Acho que terei que ir no mercado comprar umas coisinhas.
-Não, eu já fui.
-Já? - encarei com a sobrancelha erguida.
-Sim, minha mãe me ajudou e tals, ajudou até a guardar.
-Sua mãe esteve aqui enquanto a nora dela preguiçosa estava dormindo? - falei meio sem jeito.
-Ah, ela disse que isso faz parte da gravidez- ele sorriu mastigando seu chiclete.- Já trouxe nossas coisas pra dentro também e coloquei lá na roupa suja. Guardei seus creme e aquela coisa fresca tudo, e nossos sapatos também. Tudo certinho.
-Que lindo meu Deus, meu namorado é o melhor do mundo.
-Marido amor, sou seu marido.
-Ai desculpa, vai demorara pra eu me acostumar-sorri o abraçando. Ele estava sentado me abraçando pela cintura que estava em pé em frente a ele.- Vou lá começar a preparar tudo então.
-Vou te ajudar.- levantou me abraçando por trás. Nos primeiros dias de casamento era assim mesmo, ele queria fazer tudo, depois, eu duvido. Sorri sozinha.- O que vai fazer?- perguntou se sentando na mesa.
-Estava pensando em fazer um macarrão daqueles com bacon, calabresa e tudo. Mas se for fazer isso não vou fazer mais nada porque o macarrão é bem pesado já. O que acha?
-Pode ser.
-Ou um Estrogonoff, o que prefere?
-Cê que sabe.
-Me ajuda, amor..
-Uai, vou comer tudo do mesmo jeito.
-Gordo- dei a língua pra ele que sorriu. - Vou fazer uma picanha assada com queijo por cima então.
-Parece bom.
-Então vai ser isso.
-O que eu faço pra ajudar?
-Sabe picar cebola?
-Nunca piquei, mas não deve ser difícil né?
-Não é não, tira a casca e pica ela, bem simples.- entreguei umas duas cebolas pra ele e comecei a cortar a picanha.
Minutos depois ouvi o Luan bocejar, o olhei e ele se espreguiçava
-Não picou ainda por quê?
-Tô esperando cê me dar a faca.
-Por que você não levantou e pegou?
-Sei lá- respondeu o lerdo do meu marido.Entreguei a faca pra ele que logo começou a tirar a casca da cebola pra finalmente picar. - Carai essa porra arde os olhos- ele reclamou e eu o olhei, seus olhinhos lacrimejavam.
-Arde, você não sabia?
-Sabia,mas não sabia que era tanto- ele respondeu passando o braço no olho pra limpar- Tem ota coisa pra eu fazer não?
-Não amor, mas deixa aí que eu pico.
-Mas arde, deixa esse trem de lado.
-Relaxa amor, eu pico- peguei e levei a cebola, a faca e a tábua pra pia.
Comecei a fritar a carne e ouvi o Luan mastigar o chiclete fazendo barulho. No começo fiquei de boa, mas depois começou a irritar.
-Amor vai falar com suas negas, vai.
-Ta me expulsando?
-Não, é que esse barulho que você tá fazendo com o chiclete é chato e ta me irritando.
-Tá eu vou falar com elas, porque ELAS- deu ênfase- ME AMAM! Mas só de pirraça, vou falar com elas bem aqui mesmo!- pegou o celular do bolso e começou a mexer.
-Fala, só para com esse barulho irritante.
Comecei a fazer o arroz e depois que refoguei fui pegar as coisas pra fazer uma salada.
-Esqueci de falar, a Bruna vai trazer uma tal salada de Kinoa aí.- Luan disse fazendo bola com aquele maldito chiclete.
-Tá- caminhei até ele e estendi a mão até perto da sua boca. Ele segurou na minha mão e balançou sorrindo- Me dá o chiclete.- Falei séria.
-Mas o que é que eu fiz dessa vez?
-Nada, mas já tá com esse trem aí sabe lá quanto tempo.
-Não mô, ainda tá doce. Deixa aqui- sorriu e eu voltei a fazer a comida.
-Por que você tá usando esse óculos dentro de casa mesmo?
-Porque sim, fico mais gato.
-Você é gato de qualquer jeito.
-Eu sei- sorriu convencido- Mas é que eu esqueci de tirar- ele falou tirando em seguida.
Terminei de fazer a comida e Luan me ajudou a montar a mesa. Logo seus pais e Bruna chegaram e fomos comer. Eles elogiaram minha comida e disse que Luan estava em boas mãos. Sorri satisfeita.
Ficamos conversando por um tempo depois do jantar. A conversa estava bem descontraída até Luan mexer com a Bruna:
-Sai desse celular piroca, passou o jantar inteiro com a cara nele.- Ela deu de ombros.-Deixa eu ver com quem cê tanto fala- disse tomando o celular das mãos da irmã- Rodrigo- sorriu sarcástico- Olha só, seu amigo viadinho- ele me mostrou o celular enquanto Bruna gritava pra ele devolver.
-Devolve o celular da menina- eu disse e Marizete e seu Amarildo brigaram com ele também.
-Mas que saco em, nem casado você para de cuidar da minha vida- Bruna reclamou.
-Cê tá de amizade com esse cara Bruna?
-O que tem Luan? - eu falei o encarando- Rodrigo é uma pessoa maravilhosa, principalmente no quesito amigo.- falei e Bruna me olhou sorrindo, como se me agradecesse.
-Ah, agora cê vai defender ele?
-Não estou defendendo ninguém,até porque não tem o que defender, só que você foi mexer com a menina que tava quieta a troco de nada.
-Ela passou a noite toda mexendo no celular.
-E daí?
-Acho melhor a gente ir né? - Amarildo levantou.
-Satisfeito?- olhei pro Luan séria.
-Já está na hora mesmo- Marizete também se levantou- Obrigada pelo jantar, estava muito gostoso.
-Ah, obrigada- agradeci e levantei pra me despedir deles. Luan veio atrás um pouco sem graça. Pediu desculpas pra irmã e se despediu dos pais. Entramos em casa novamente e voltei pra cozinha pra arrumar tudo.
-Foi mal.
-Você não tem que falar isso pra mim, só reflita seus atos e tente não fazer isso de novo.
Luan ficou calado e me ajudou a guardar as coisas. Fui lavar a louça e ele limpou a mesa. Terminei tudo e me joguei no sofá, ele se sentou ao meu lado.
-Nosso primeiro dia na nossa casa e cê já tá brava comigo.
-Não estou brava, só achei desnecessário aquela cena toda.
-Então não tá brava comigo? - perguntou segurando minha mão.
-Não- alisei sua mão- Mas não quero que aquilo se repita.
-Pode deixar amor, não vai.- sorriu vindo me beijar- Que tal inauguramos nosso quarto?
-Já inauguramos.
-Mas agora vai ser diferente, somos casamos- mordeu o lóbulo da minha orelha já me deixando arrepiada.
-Que tal inauguramos o sofá?- disse subindo em cima dele.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Capítulo 84
Narrado por Luan
2º DIA
Acordei com o peso de Tanara sobre mim, seus braços estavam em volta de mim e sua cabeça estava encostada em meu peito. Não achei ruim de maneira nenhuma, queria acordar assim com ela todos os dias de nossas vidas. Coloquei minha mão em seu cabelo e fiz um cafuné leve, não queria a acordar, mas foi isso que aconteceu. Senti ela se mexer e continuei passando a mão em seus cabelos.
-Bom dia- ela disse na mesma posição com a voz de sono mais linda do mundo.
-Bom dia baixinha, não queria acordar você.
-Tudo bem- levantou devagar e se espreguiçou me olhando. Minha atenção estava nos seus peitos fartos. Eles estavam cada dia maiores.-Dá pra parar de olhar meus seios?- pediu tímida e puxou a coberta pra colocar por cima.
-Eles tão bem grandes- sorri sapeca fazendo gesto com a mão e ela revirou os olhos.
-Vão aumentar mais, estou só no meu primeiro mês.
-Pode aumentar, não ligo- ri a puxando pra mais perto- O que temos pra hoje?
-Muitas coisas. Planejei muitas atividades pra gente.
-Muié preparada essa minha- beijei sua bochecha gordinha.
-Sou mesmo- levantou e foi até o banheiro. Não tinha reparado em como aquela lingerie era curtinha. Tinha que lembrar de agradecer as pessoas que foram naquele chá de lingerie. Era cada roupa sexy, meu amigo já "gritava" na cueca.
Levantei indo atrás dela e fui deixando minha roupa pelo caminho, na verdade estava só de cueca boxer, o que significa que não era tanta roupa assim. Entrei no banheiro e já fui ligando o chuveiro. Tanara terminou de escovar os dentes e virou pra me olhar. Sua boca mostrava que ela falaria algo, mas ela apenas paralisou com as mãos na cintura, me analisando.
-Gostoso né? - perguntei convencido jogando meu cabelo pra trás.
-Muito.- pela primeira vez tinha a ouvido concordar comigo sem me chamar de convencido.
-Por que não toma um banho comigo?
-Essa é uma proposta tentadora- falou tirando a camisola e a calcinha simultaneamente, e eu sorri ao ver seu corpo que tanto me enlouquecia.
Puxei-a de uma vez pra debaixo do chuveiro e colei nossos corpos. Ela logo entrelaçou suas mãos em volta da minha nuca e me puxou pro nosso primeiro beijo do dia. Eu estava certo de que seria muito feliz ao lado daquela mulher.
Após o café da manhã observei a Tanara vestir uma roupa esportiva, seu short era um pouco curto, mas eu resolvi não falar nada, já que aquele par de coxas grossas eram só minhas.
-Posso saber onde minha muiézinha pensa que vai?
-Nós vamos caminhar.
-Caminhar? - perguntei meio desanimado, malhava tanto e nem na minha lua de mel tinha folga.
-É, amor- vestiu uma regata e sentou na cama pra calçar seu tênis- A Mônica disse que faz bem pro bebê,e também não é porque agora somos casados que temos que engordar né?
-Não, Deus me livre.
-Pois é, a maioria dos casais engordam depois que casam, não quero isso pra gente.
-Nem eu- sorri indo escolher uma roupa para vestir.
-Lu, você nem reparou na minha barriga- disse com a voz meio baixa e se virou de lado- Sabia que mal consegui entrar no vestido?
-Eu reparei sim baixinha, mas fiquei com medo de ser coisa da minha cabeça- sorri e terminei de me vestir enquanto ela se olhava no espelho passando a mão na barriga sem parar.
Na recepção da pousada um instrutor nos esperava. Tanara o cumprimentou primeiro e em seguida eu peguei em sua mão. Ele aparentava ter uns 30 anos e eu tenho certeza que olhou pras pernas da minha esposa. Respirei fundo me controlando e puxei Tanara pela mão, não soltaria por nada.
-Vou ali comprar uma garrafa de água antes de sairmos.- ela disse me dando um selinho rápido indo em direção a lanchonete da pousada. Olhei pro filho da mãe do instrutor que olhou pra bunda da Tanara, cara de pau.O encarei com os braços cruzados e ele sorriu. Sínico. Tanara voltou e logo tomamos o nosso destino, rumo a algum lugar que eu não sabia onde.
A pousada em que estávamos era cercada pelas árvores. Caminhamos por entre as matas em uma espécie de trilha, uns 10 quilômetros mais ou menos. Chegamos até um laguinho que tinha ali e nele havia um barco, acho que a nossa espera. Ajudei Tanara a subir e fui atrás pegando o remo. O instrutor ficou pra trás, e adivinha, eu nem sentiria saudade dele.
3º DIA
Fizemos check-out na Pousada Xaraés, entramos em meu carro e fomos pra um hotel que ficava em Bonito. Aquele mistério todo me instigava e eu gostava. Decidi parar de ser chato e deixar ela me levar pra onde fosse, aliás por mim seria assim pro resto da vida, ela me guiando junto dela pra onde quisesse.
O hotel em Bonito era tão lindo quanto a pousada que estávamos. Chegamos nele por volta das 4 horas da tarde e ficamos nos curtindo no quarto até a hora do jantar.
-Você está linda- disse quando a vi vestida em um vestido mais curto na frente e mais longo na parte de trás, era da minha cor preferida- vermelho, e caia como uma luva em seu corpo, apesar de sua barriga começar a assanhar.
4º DIA
Acordamos bem cedo no dia seguinte, e naquele dia em especial minha esposa estava bastante animada.
Tomamos um café da manhã caprichado e depois fomos pra Gruta do Lago Azul. Que lugar incrível. Era uma caverna que possuía em seu interior uma lagoa azul.Fiquei ali babando naquele lugar até sentir suas mãos finas me puxar.
-Vamos vestir a roupa.- a olhei com cara de desentendido e ela continuou- Vamos mergulhar, amor.
Não acreditei que poderia conhecer aquele paraíso por dentro. Vestimos as roupas e logo mergulhamos no lago. Parecia um sonho, aquilo era a prova viva pros ateus de que Deus existe sim! Só ele mesmo pra criar um lugar como aquele.
Depois de almoçar fomos andar de Bóia Cross, Tanara disse que sempre quis andar, e eu fiquei feliz em poder viver aquele sonho com ela.
5º DIA
Quando percebi, faltava 2 dias pra voltarmos pra São Paulo, e então deixaríamos meu tão amado Pantanal. Não fiquei triste, levaria na bagagem inúmeras lembranças, que se tornaram mais especiais por ter minha esposa comigo.
Novamente fizemos um trilha que nos levava até a cachoeira na Boca da Onça. Nossa, outro lugar perfeito. Tirei minha blusa e pulei no mesmo instante. Tanara veio logo atrás. Mergulhou e veio até mim, me abraçou e encostou sua cabeça em meu pescoço. Ficamos daquele jeito uns minutos, apenas ouvindo o barulho da natureza em volta.
6º DIA
No último dia, fizemos o que eu sempre fazia quando ia pro Pantana, pescamos. O local escolhido foi em Albuquerque, que ficava em Corumbá, alguns quilômetros de onde estávamos, mas que valeu muito a pena. Que saudade daquela calmaria, daquela paz. Nunca me senti tão feliz e completo quanto estava me sentindo.
Quando chegamos no hotel já era um pouco tarde, lanchamos no restaurante do hotel e depois subimos pro quarto.
Mal fechei a porta do quarto e já fui puxando Tanara pela mão. Parei com ela perto da poltrona que ficava ao lado da cama, segurei em sua cintura e a levantei trazendo ela pro meu colo.
Enfiei minha mão dentro da sua blusa e comecei a passar minha mão em seus seis. Ela não ficou pra trás, foi abrindo minha calça deixando no ponto de tirá-la enquanto roçava sua intimidade na minha fazendo meu velho amigo se manifestar dentro da cueca. Tirei sua blusa com cuidado e depois tirei o sutiã, abocanhei seu seio esquerdo revezando com chupões e mordidas. Levei minha mão até sua intimidade sentindo ela roçando em minha mão.
A peguei no colo novamente e levei até a cama, tirei a calça e fui beijando desde a coxa até a sua virilha. Num ato um pouco mais rápido, passei minha língua por sua vagina e logo ouvi um gemido rouco, intensifiquei meus movimentos e ela foi gemendo cada vez mais alto. Subi em cima dela e a beijei, agora mexendo em seu clítoris com meu dedo. Ele gemia entre meus lábios e eu sentia que ela estava prestes a gozar.Encostei mais meu corpo ao dela e rocei em sua intimidade com meu membro ainda dentro da calça.
-Quero você dentro de mim- pediu ofegante.
-Vou atender seu pedido se atender o meu.
-Faço o que você me pedir.
-Então quero que chupe bem gostoso.
Sentei na cama e me preparei pra tirar minha calça sentindo suas mãos sobre a minha:
-Eu faço isso- ela disse me encarando com um sorriso assanhado no rosto.
Tirou minha calça junto com a cueca e já tomou o Luan Jr. em sua mão. Fez movimentos de cima pra baixo e depois passou a língua pela cabecinha. Estremeci, mas queria sua boca toda em volta do meu pênis. Enfiei minha mão em seu cabelo e na mesma hora ela entendeu, abocanhou toda a extremidade com gosto e senti minha veias ficaram cada vez mais volumosas. Sem eu precisar pedir ou dar um sinal, ela aumentou a velocidade como se lesse meus pensamentos e eu me segurava pra não gozar na boca dela.
-Amor- pedi num som quase inaudível,- Amor, para! Estou quase.
Ela me olhou sorrindo percebendo que tinha feito um ótimo trabalho. Passou suas pernas sobre a minha ficando por cima de mim. Olhou profundamente em meus olhos e com a mão levou meu membro até sua parte íntima. Ela começou cavalgando bem devagarzinho, enquanto mordia meus lábios de leve. Segurei em sua cintura e aumentei a velocidade fazendo- a soltar um grito alto de imediato. Acabamos gozando juntos.
Enquanto Tanara tomava banho eu decidi que faria uma twitcam, apesar de estar me divertindo, eu sentia muita falta das minhas fãs e achei que elas também mereciam atenção. Eu tinha acabado de sair do banho e já estava de pijama, mas nem daria pra elas ver já que a blusa parecia normal. Conectei tudo certinho e logo as peguei de surpresa.
-Aêe, óh nóis aqui tra vez. Cês tão bem? Eu tava aqui com saudade demais da conta e vim fazer essa surpresa. Gostaram?
Os números cresciam em segundos e isso me deixava feliz. Um monte de mensagens apareciam do lado e eu tentava ler algumas. Ouvi o barulho da porta do banheiro se abrir e automaticamente seu perfume invadir o quarto, a olhei mordendo os lábios assim que vi a camisola que ela usava, era preta e muito curta. Logo senti vontade de fazer amor com ela outra vez.
-Nem na sua lua de mel você esquece suas fãs- ela disse brincando vestindo um roupão por cima da camisola.
-Não pow ficar assim mesmo.- disse sorrindo sapeca.
-Lógico que não, quero falar com suas meninas também- falou enquanto caminhava na minha direção- e daquele jeito não dá né?- sorriu se sentando no meu colo- E aí gurias? Beleza?
As minhas fãs gostavam muito dela, e isso me fazia feliz. Ter o apoio delas era muito importante.
-Vamos mandar beijo, baixinha. Elas tão que pede- falei e comecei a ler o nome dos FC- Um beijo pra @LuanDlc_ de Goiânia.
-Um beijo pra @LunaraForever.
-Luanara é nóis- disse sorrindo e ela me olhou com desdém.
-Não, Luanara é você e a Jade.- me zoou dando língua e eu dei um tapa em sua perna.
-Engraçadinha. Vamo responder perguntas, vamo?- dei a ideia quando percebi que muitas fãs me zoavam também.- Oia essa. " Luan, como está sendo sua lua de mel?" Cara, tá foda viu, a gente fez tanta coisa né amor? - a olhei e ela concordou- Conhecemos tantos lugares lindos, enfim, gostei demais. Ota " Onde vocês estão?" Estamos no Pantanal, ideia da minha baixinha- beijei suas costas e ela sorriu tímida.
-Olha que linda.- Tanara apontou pra uma mensagem- " Vocês são o casal mais lindo que já vi no universo", obrigada lindona..
-Valeu cara, também acho.
-Ele é assim sempre. Convencido- Tanara me olhou rindo e me deu um selinho rápido.
Ficamos mais um tempo ali na twitcam. Agora sim tava perfeito. Eu, minha mulher e minhas fãs.
7º DIA
Acordamos cedo e fomos arrumar nossas coisas, era pra termos deixado tudo pronto na noite anterior, mas estávamos bem cansados. Depois de tudo pronto descemos pra tomar café e logo entramos no carro pra voltar pra Campo Grande, onde o bicuço nos aguardava pra nos levar pra São Paulo.
Era triste ter que deixar tudo aquilo, mas de uma coisa eu sabia, jamais me esqueceria daquele lugar e de todas as coisas lindas que vivi ali com ela!
Contudo estava ansioso pra ir pra minha casa, e ter minha vidinha de casado com a pessoa que eu sabia que era a certa. Mal sabia eu, que essa "vidinha" não seria nada fácil!
Eu quis fazer esse capítulo com intuito de mostrar pra vocês a lua de mel deles, cada dia dela. Pesquisem os nomes dos locais que eu citei, são incríveis de verdade. Esperam que tenham gostado, e agora sim, começa a vida de casal deles. É isso. Beijos :X
2º DIA
Acordei com o peso de Tanara sobre mim, seus braços estavam em volta de mim e sua cabeça estava encostada em meu peito. Não achei ruim de maneira nenhuma, queria acordar assim com ela todos os dias de nossas vidas. Coloquei minha mão em seu cabelo e fiz um cafuné leve, não queria a acordar, mas foi isso que aconteceu. Senti ela se mexer e continuei passando a mão em seus cabelos.
-Bom dia- ela disse na mesma posição com a voz de sono mais linda do mundo.
-Bom dia baixinha, não queria acordar você.
-Tudo bem- levantou devagar e se espreguiçou me olhando. Minha atenção estava nos seus peitos fartos. Eles estavam cada dia maiores.-Dá pra parar de olhar meus seios?- pediu tímida e puxou a coberta pra colocar por cima.
-Eles tão bem grandes- sorri sapeca fazendo gesto com a mão e ela revirou os olhos.
-Vão aumentar mais, estou só no meu primeiro mês.
-Pode aumentar, não ligo- ri a puxando pra mais perto- O que temos pra hoje?
-Muitas coisas. Planejei muitas atividades pra gente.
-Muié preparada essa minha- beijei sua bochecha gordinha.
-Sou mesmo- levantou e foi até o banheiro. Não tinha reparado em como aquela lingerie era curtinha. Tinha que lembrar de agradecer as pessoas que foram naquele chá de lingerie. Era cada roupa sexy, meu amigo já "gritava" na cueca.
Levantei indo atrás dela e fui deixando minha roupa pelo caminho, na verdade estava só de cueca boxer, o que significa que não era tanta roupa assim. Entrei no banheiro e já fui ligando o chuveiro. Tanara terminou de escovar os dentes e virou pra me olhar. Sua boca mostrava que ela falaria algo, mas ela apenas paralisou com as mãos na cintura, me analisando.
-Gostoso né? - perguntei convencido jogando meu cabelo pra trás.
-Muito.- pela primeira vez tinha a ouvido concordar comigo sem me chamar de convencido.
-Por que não toma um banho comigo?
-Essa é uma proposta tentadora- falou tirando a camisola e a calcinha simultaneamente, e eu sorri ao ver seu corpo que tanto me enlouquecia.
Puxei-a de uma vez pra debaixo do chuveiro e colei nossos corpos. Ela logo entrelaçou suas mãos em volta da minha nuca e me puxou pro nosso primeiro beijo do dia. Eu estava certo de que seria muito feliz ao lado daquela mulher.
Após o café da manhã observei a Tanara vestir uma roupa esportiva, seu short era um pouco curto, mas eu resolvi não falar nada, já que aquele par de coxas grossas eram só minhas.
-Posso saber onde minha muiézinha pensa que vai?
-Nós vamos caminhar.
-Caminhar? - perguntei meio desanimado, malhava tanto e nem na minha lua de mel tinha folga.
-É, amor- vestiu uma regata e sentou na cama pra calçar seu tênis- A Mônica disse que faz bem pro bebê,e também não é porque agora somos casados que temos que engordar né?
-Não, Deus me livre.
-Pois é, a maioria dos casais engordam depois que casam, não quero isso pra gente.
-Nem eu- sorri indo escolher uma roupa para vestir.
-Lu, você nem reparou na minha barriga- disse com a voz meio baixa e se virou de lado- Sabia que mal consegui entrar no vestido?
-Eu reparei sim baixinha, mas fiquei com medo de ser coisa da minha cabeça- sorri e terminei de me vestir enquanto ela se olhava no espelho passando a mão na barriga sem parar.
Na recepção da pousada um instrutor nos esperava. Tanara o cumprimentou primeiro e em seguida eu peguei em sua mão. Ele aparentava ter uns 30 anos e eu tenho certeza que olhou pras pernas da minha esposa. Respirei fundo me controlando e puxei Tanara pela mão, não soltaria por nada.
-Vou ali comprar uma garrafa de água antes de sairmos.- ela disse me dando um selinho rápido indo em direção a lanchonete da pousada. Olhei pro filho da mãe do instrutor que olhou pra bunda da Tanara, cara de pau.O encarei com os braços cruzados e ele sorriu. Sínico. Tanara voltou e logo tomamos o nosso destino, rumo a algum lugar que eu não sabia onde.
A pousada em que estávamos era cercada pelas árvores. Caminhamos por entre as matas em uma espécie de trilha, uns 10 quilômetros mais ou menos. Chegamos até um laguinho que tinha ali e nele havia um barco, acho que a nossa espera. Ajudei Tanara a subir e fui atrás pegando o remo. O instrutor ficou pra trás, e adivinha, eu nem sentiria saudade dele.
3º DIA
Fizemos check-out na Pousada Xaraés, entramos em meu carro e fomos pra um hotel que ficava em Bonito. Aquele mistério todo me instigava e eu gostava. Decidi parar de ser chato e deixar ela me levar pra onde fosse, aliás por mim seria assim pro resto da vida, ela me guiando junto dela pra onde quisesse.
O hotel em Bonito era tão lindo quanto a pousada que estávamos. Chegamos nele por volta das 4 horas da tarde e ficamos nos curtindo no quarto até a hora do jantar.
-Você está linda- disse quando a vi vestida em um vestido mais curto na frente e mais longo na parte de trás, era da minha cor preferida- vermelho, e caia como uma luva em seu corpo, apesar de sua barriga começar a assanhar.
-Obrigada, você pelo visto entendeu o que eu disse.- disse se referindo a minha roupa um pouco mais formal.
-Claro, você foi bem direta.
-É porque só assim pra você me entender- me zoou e na mesma hora me deu um beijo no rosto pra se redimir
-Cheia das graças né? - a olhei com a sobrancelha erguida.
-Vamos, estou com muita fome.
Jantamos em um restaurante bem chique. As luzes, o enfeite da mesa, tudo colaborava pro seu ar romântico. A comida era gostosa pra caramba, tanto quanto os seios da Tanara naquele vestido. Não nos falamos muito durante o jantar, porque a minha namorada gorda comia feito uma morta de fome, mas eu considerava por ela estar grávida de um filho meu, que deveria ser guloso como o pai.
-Claro, você foi bem direta.
-É porque só assim pra você me entender- me zoou e na mesma hora me deu um beijo no rosto pra se redimir
-Cheia das graças né? - a olhei com a sobrancelha erguida.
-Vamos, estou com muita fome.
Jantamos em um restaurante bem chique. As luzes, o enfeite da mesa, tudo colaborava pro seu ar romântico. A comida era gostosa pra caramba, tanto quanto os seios da Tanara naquele vestido. Não nos falamos muito durante o jantar, porque a minha namorada gorda comia feito uma morta de fome, mas eu considerava por ela estar grávida de um filho meu, que deveria ser guloso como o pai.
4º DIA
Acordamos bem cedo no dia seguinte, e naquele dia em especial minha esposa estava bastante animada.
Tomamos um café da manhã caprichado e depois fomos pra Gruta do Lago Azul. Que lugar incrível. Era uma caverna que possuía em seu interior uma lagoa azul.Fiquei ali babando naquele lugar até sentir suas mãos finas me puxar.
-Vamos vestir a roupa.- a olhei com cara de desentendido e ela continuou- Vamos mergulhar, amor.
Não acreditei que poderia conhecer aquele paraíso por dentro. Vestimos as roupas e logo mergulhamos no lago. Parecia um sonho, aquilo era a prova viva pros ateus de que Deus existe sim! Só ele mesmo pra criar um lugar como aquele.
Depois de almoçar fomos andar de Bóia Cross, Tanara disse que sempre quis andar, e eu fiquei feliz em poder viver aquele sonho com ela.
5º DIA
Quando percebi, faltava 2 dias pra voltarmos pra São Paulo, e então deixaríamos meu tão amado Pantanal. Não fiquei triste, levaria na bagagem inúmeras lembranças, que se tornaram mais especiais por ter minha esposa comigo.
Novamente fizemos um trilha que nos levava até a cachoeira na Boca da Onça. Nossa, outro lugar perfeito. Tirei minha blusa e pulei no mesmo instante. Tanara veio logo atrás. Mergulhou e veio até mim, me abraçou e encostou sua cabeça em meu pescoço. Ficamos daquele jeito uns minutos, apenas ouvindo o barulho da natureza em volta.
6º DIA
No último dia, fizemos o que eu sempre fazia quando ia pro Pantana, pescamos. O local escolhido foi em Albuquerque, que ficava em Corumbá, alguns quilômetros de onde estávamos, mas que valeu muito a pena. Que saudade daquela calmaria, daquela paz. Nunca me senti tão feliz e completo quanto estava me sentindo.
Quando chegamos no hotel já era um pouco tarde, lanchamos no restaurante do hotel e depois subimos pro quarto.
Mal fechei a porta do quarto e já fui puxando Tanara pela mão. Parei com ela perto da poltrona que ficava ao lado da cama, segurei em sua cintura e a levantei trazendo ela pro meu colo.
Enfiei minha mão dentro da sua blusa e comecei a passar minha mão em seus seis. Ela não ficou pra trás, foi abrindo minha calça deixando no ponto de tirá-la enquanto roçava sua intimidade na minha fazendo meu velho amigo se manifestar dentro da cueca. Tirei sua blusa com cuidado e depois tirei o sutiã, abocanhei seu seio esquerdo revezando com chupões e mordidas. Levei minha mão até sua intimidade sentindo ela roçando em minha mão.
A peguei no colo novamente e levei até a cama, tirei a calça e fui beijando desde a coxa até a sua virilha. Num ato um pouco mais rápido, passei minha língua por sua vagina e logo ouvi um gemido rouco, intensifiquei meus movimentos e ela foi gemendo cada vez mais alto. Subi em cima dela e a beijei, agora mexendo em seu clítoris com meu dedo. Ele gemia entre meus lábios e eu sentia que ela estava prestes a gozar.Encostei mais meu corpo ao dela e rocei em sua intimidade com meu membro ainda dentro da calça.
-Quero você dentro de mim- pediu ofegante.
-Vou atender seu pedido se atender o meu.
-Faço o que você me pedir.
-Então quero que chupe bem gostoso.
Sentei na cama e me preparei pra tirar minha calça sentindo suas mãos sobre a minha:
-Eu faço isso- ela disse me encarando com um sorriso assanhado no rosto.
Tirou minha calça junto com a cueca e já tomou o Luan Jr. em sua mão. Fez movimentos de cima pra baixo e depois passou a língua pela cabecinha. Estremeci, mas queria sua boca toda em volta do meu pênis. Enfiei minha mão em seu cabelo e na mesma hora ela entendeu, abocanhou toda a extremidade com gosto e senti minha veias ficaram cada vez mais volumosas. Sem eu precisar pedir ou dar um sinal, ela aumentou a velocidade como se lesse meus pensamentos e eu me segurava pra não gozar na boca dela.
-Amor- pedi num som quase inaudível,- Amor, para! Estou quase.
Ela me olhou sorrindo percebendo que tinha feito um ótimo trabalho. Passou suas pernas sobre a minha ficando por cima de mim. Olhou profundamente em meus olhos e com a mão levou meu membro até sua parte íntima. Ela começou cavalgando bem devagarzinho, enquanto mordia meus lábios de leve. Segurei em sua cintura e aumentei a velocidade fazendo- a soltar um grito alto de imediato. Acabamos gozando juntos.
Enquanto Tanara tomava banho eu decidi que faria uma twitcam, apesar de estar me divertindo, eu sentia muita falta das minhas fãs e achei que elas também mereciam atenção. Eu tinha acabado de sair do banho e já estava de pijama, mas nem daria pra elas ver já que a blusa parecia normal. Conectei tudo certinho e logo as peguei de surpresa.
-Aêe, óh nóis aqui tra vez. Cês tão bem? Eu tava aqui com saudade demais da conta e vim fazer essa surpresa. Gostaram?
Os números cresciam em segundos e isso me deixava feliz. Um monte de mensagens apareciam do lado e eu tentava ler algumas. Ouvi o barulho da porta do banheiro se abrir e automaticamente seu perfume invadir o quarto, a olhei mordendo os lábios assim que vi a camisola que ela usava, era preta e muito curta. Logo senti vontade de fazer amor com ela outra vez.
-Nem na sua lua de mel você esquece suas fãs- ela disse brincando vestindo um roupão por cima da camisola.
-Não pow ficar assim mesmo.- disse sorrindo sapeca.
-Lógico que não, quero falar com suas meninas também- falou enquanto caminhava na minha direção- e daquele jeito não dá né?- sorriu se sentando no meu colo- E aí gurias? Beleza?
As minhas fãs gostavam muito dela, e isso me fazia feliz. Ter o apoio delas era muito importante.
-Vamos mandar beijo, baixinha. Elas tão que pede- falei e comecei a ler o nome dos FC- Um beijo pra @LuanDlc_ de Goiânia.
-Um beijo pra @LunaraForever.
-Luanara é nóis- disse sorrindo e ela me olhou com desdém.
-Não, Luanara é você e a Jade.- me zoou dando língua e eu dei um tapa em sua perna.
-Engraçadinha. Vamo responder perguntas, vamo?- dei a ideia quando percebi que muitas fãs me zoavam também.- Oia essa. " Luan, como está sendo sua lua de mel?" Cara, tá foda viu, a gente fez tanta coisa né amor? - a olhei e ela concordou- Conhecemos tantos lugares lindos, enfim, gostei demais. Ota " Onde vocês estão?" Estamos no Pantanal, ideia da minha baixinha- beijei suas costas e ela sorriu tímida.
-Olha que linda.- Tanara apontou pra uma mensagem- " Vocês são o casal mais lindo que já vi no universo", obrigada lindona..
-Valeu cara, também acho.
-Ele é assim sempre. Convencido- Tanara me olhou rindo e me deu um selinho rápido.
Ficamos mais um tempo ali na twitcam. Agora sim tava perfeito. Eu, minha mulher e minhas fãs.
7º DIA
Acordamos cedo e fomos arrumar nossas coisas, era pra termos deixado tudo pronto na noite anterior, mas estávamos bem cansados. Depois de tudo pronto descemos pra tomar café e logo entramos no carro pra voltar pra Campo Grande, onde o bicuço nos aguardava pra nos levar pra São Paulo.
Era triste ter que deixar tudo aquilo, mas de uma coisa eu sabia, jamais me esqueceria daquele lugar e de todas as coisas lindas que vivi ali com ela!
Contudo estava ansioso pra ir pra minha casa, e ter minha vidinha de casado com a pessoa que eu sabia que era a certa. Mal sabia eu, que essa "vidinha" não seria nada fácil!
Eu quis fazer esse capítulo com intuito de mostrar pra vocês a lua de mel deles, cada dia dela. Pesquisem os nomes dos locais que eu citei, são incríveis de verdade. Esperam que tenham gostado, e agora sim, começa a vida de casal deles. É isso. Beijos :X
Assinar:
Postagens (Atom)