domingo, 15 de junho de 2014

Capítulo 75

Acordei primeiro que ele naquele dia, ainda estava nua da noite anterior. Peguei a blusa dele que estava caída ao lado da cama e vesti. Fui rapidamente até o banheiro e fiz minhas higienes. Depois liguei na recepção e pedi nosso café da manhã. A moça que montou a mesa me encarava de um jeito que me deixou com vergonha. Normal, imagina o que ela estava pensando vendo uma mulher vestida com uma camisa masculina com a cara de quem tinha mesmo acabado de acordar, era de assustar qualquer um. Agradeci seus serviços e assim que fechei a porta fui até a cama acordar meu noivo lindo.
Beijei seu rosto algumas vezes e depois desci até o pescoço. Beijei e mordi ali fazendo ele começar a se mexer.  Abracei ele por trás e coloquei minha mão em seu peito.
-Amor, acorda!- falei próximo ao seu ouvido.
-Huhum- resmungou colocando sua mão sobre a minha descendo com ela rumo a seu membro.
-Luan, não- falei e puxei minha mão de volta.
-Só queria um carinho.- falou e virou seu rosto pra mim pelejando pra abrir os olhos.
-Mas você nem acordou direito.
-Pra isso mesmo o carinho, pra eu acordar.
-Larga de safadagem e vem tomar café da manhã comigo. Tô faminta!
-Ocê vive faminta, amor.- disse já se espreguiçando na cama.
-Será que é porque eu estou grávida?  Não posso mais comer? Você não quer ter uma namorada gorda?- falei sentindo meus olhos lacrimejarem.
-Agora pronto, vou ter que aguentar seu sentimentalismo por conta da gravidez..- Não demorou muito pra eu começar a chorar.
-Então é assim Luan? Vai ter que me aguentar?
-Não foi isso que quis dizer princesa..
-Mas disse. Também não quero mais comer- virei emburrada e cruzei os braços.
-Mas você está faminta.- senti ele me abraçar mas tirei suas mãos de mim.-Não fica braba, eu não falei por mal.
-As maiores verdades são ditas sem intenção.
-Isso não é verdade.
-É sim.
-Então nesse caso eu queria que você soubesse que eu quero fazer amor com ocê agora, e digo isso sem intenção alguma.- me puxou com força fazendo eu me deitar na cama e subiu em cima de mim.
-Nesse caso eu te falo que já que não rola intenção, não rola sexo.- empurrei ele rindo e fui até a mesa comer. Meu estômago estava roncando.
Luan sentou meio indignado do meu lado e logo começou a comer comigo. Foi o desjejum mais silencioso de todos os tempos. Eu ria por dentro. Ele que começou me chamando de sentimental, e ainda disse que teria que me aguentar... Poxa, magoou.

Terminei meu café e sentei na cama. Percebi ele me olhando enquanto ainda comia. Peguei um livro dentro da mala e comecei a ler. O nome do livro era "Uma longa jornada". Eu já estava quase na metade. Ele contava a história de 3 pessoas distintas ao mesmo tempo- Ira, Sophia e Luke.O livro era extremamente emocionante. Sophia e Luke já tinham se conhecido e estavam tendo um romance lindo, daqueles que eu sou apaixonada. Eu ainda não estava entendendo o que os dois tinham a ver com o Ira- um senhor de 91 anos, viúvo que tinha sofrido um acidente de carro e estava preso dentro do carro esperando alguém salva-lo. Enquanto luta pra não morrer, a imagem da sua esposa Ruth, que havia falecido à 9 anos aparece e ajuda-o a lembrar da história dos dois. O livro intercalava os capítulos entre a narração de Luke, Ira e Sophia. Eu estava cada vez mais viciada naquele livro.
Ouvi o barulho da cadeira se afastando e deduzi que Luan tinha terminado seu desjejum. Ele se deitou ao meu lado e apoiou seu braço no rosto enquanto me olhava ler o meu livro. Ignorei completamente sua presença e continuei focando na parte do livro que Luke estava na arena Knoxville, no brete, enquanto ouvia o locutor contar sua história de sempre, sobre os altos e baixos da sua carreira de peão.

Luan suspirou pela milésima vez e eu larguei  meu livro impaciente.
-Será que dá pra você parar com isso?- resmunguei irritada.
-O quê?- Luan franziu a testa
-Parar de ficar suspirando. Eu tô tentando ler o livro mas você não deixa.
-Muié cê tem o tempo do mundo pra ler isso depois. Eu já estou entediado de ver ocê aí lendo esse trem.
-Se você soubesse como esse livro é lindo não estaria tentado me impedir de ler.- virei o livro e li a sinopse pra ele-"...Dois casais de gerações diferentes que o destino cuidará de unir, mostrando que, para além do desespero, da dificuldade e da morte, a força do amor sempre nos guia nesta longa jornada que é a vida."- terminei de ler percebendo que ele não tava dando a mínima pro livro-Vai procurar alguma coisa pra você fazer vai, Luan..
-Amor, quero fazer alguma coisa, mas com você.
-Eu quero ler- mostrei o livro pra ele.
-Agora vai ficar me tratando assim só pelo que eu falei?
-Não tô tratando de jeito nenhum, só quero ler Luan.
-Lê depois- pediu manhoso- Por favor. Nem temos muito tempo juntos.
-Tá bom Luan, você conseguiu.- Fechei o livro e o encarei- Quer fazer o que?
-Não sei...
-Faz tempo que você não canta pra mim né?
-Cantei ontem- sorriu divertido.
-Mas faz tempo- sorri e ele levantou pra pegar seu violão.
-Tudo bem, quer ouvir o que?- falou enquanto abria a capa que cobria o instrumento.
-Hum, eu não sei.
-Então enquanto eu penso em alguma pra cantar , porque ocê não canta pra mim?
-Eu?- arregalei os olhos surpresa. Ele sentou do meu lado e ajeitou o violão no colo.
-Sim amor, eu tô com saudade de ouvir sua voz linda cantando. Lembra quando ocê cantou pra mim lá em Campo Grande quando a gente estava esperando o resultado do seu vestibular sair?- ele disse me fazendo lembrar de uma coisa que tinha acontecido a mais de 5 anos atrás, quando eu cantei "De janeiro a janeiro" pra ele, e logo em seguida um clima surgiu no quarto fazendo com que quase nos beijássemos. Sorri lembrando disso e ele cantou um pedaço da música pra mim-  Mas talvez,você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar que meu amor não será passageiro, te amarei de janeiro a janeira, até o mundo acabar.
-Até o mundo acabar.. até o mundo acabar!- cantei por fim e ele sorriu fazendo um toque final com o violão.
-Coisa linda- ele falou me roubando um selinho rápido
-Eu já sei outra música pra cantar pra você.
-Sabe?- virou o rosto de lado me encarando.
-Sim. Mas eu não arrisco tocar de novo- ri e ele riu junto.
-Ainda bem- zoou e eu dei um tapa em seu braço
-Vou procurar a cifra aqui no meu celular.- falei e escondi o celular pra ele não ver o nome da música, se ele conhecesse iria estragar tudo.- Achei, não vê o nome amor, deixa eu fazer essa surpresa.
-Tá bom- ele riu e ajeitou o celular na perna já tentando pegar o ritmo.

Narrado por Luan

Toquei as primeiras notas e a Tatáh assentiu pra mim dizendo que aquele era o ritmo certo. A música era um estilo reggaezinho. Olhei pra ela e balancei a cabeça em sinal afirmativo pra que ele começasse a cantar. Logo sua voz angelical começou a ecoar por todo o quarto.
-Amar como eu te amo é complicado. Querer como eu te quer é um pecado.- sorriu timidazinha e eu achei a coisa mais linda do mundo- Olhar como eu te olho é proibido. Te ver e não te ter é um castigo- Começou a dançar com o ritmo animado que a música ficava a cada segundo- Não sei o que fazer pra você me notar, te dou o céu da minha vida pra você brilhar, eu posso ser seu anjo e o que você quiser, até trazer a lua a seus pés.- eu prestava atenção na letra, mas me desconcentrava com seu jeitinho de cantar às vezes- Eu só quero te dar um beijo, e acordar do seu lado amanhã, cantar para acalmar seus medos se tem amor não falta nada- ela riu e fez gestos com a mão pra eu parar de tocar- Chega amor, eu não levo jeito pra isso não.- disse rindo e eu neguei com a cabeça.
-Leva sim minha linda, eu amo te ouvir cantar. É a terceira vez que ocê canta pra mim.- sorri bobo e coloquei o violão de lado.- Vem cá me dá um beijo.
-Não- fez charme e levantou da cama.
-Por quê?- perguntei e fui atrás dela.
-Porque você não merece.
-Mereço sim- fiz bico e ela me encarou de lado- O que foi?
-Esse bico... não é justo- eu ri e continuei fazendo bico.
-Te ver e não te ter é um castigo- citei um pedaço da música que ela tinha cantado e a puxei pela cintura e nuca simultaneamente.

-Você joga muito sujo neguinho- ela falou e eu sorri mordendo seus lábios devagar.
-Eu não sei se você sabe, mas mais do que jogar eu gosto de ganhar- mordi sua orelha e percebi que ela já estava entregue a mim.
Passei minha barba em seu pescoço e ela se arrepiou. Colocou a mão por dentro do meu cabelo e puxou devagar, ela eu deixava mexer e bagunçar a vontade.  Virei seu corpo e caminhei com ela até a cama. Fui deitando por cima dela devagar enquanto ainda explorava sua boca. Nossas línguas se entendiam mais do que eu e ela. Coloquei a minha mão por debaixo da camisola que ela usava e juntei mais os nossos corpos. Subi a camisola de um jeito que deixava sua barriga a mostra. Comecei beijando ali mesmo e fui descendo até chegar ao meio de suas pernas. Passei meu dedo por cima da calcinha mesmo e fiz movimentos circulares em seu clitóris. Ela agarrou meu cabelo mais uma vez e eu parei deixando ela insatisfeita.
-Não para- ela disse num sussurro mas eu não a obedeci. Subi em cima dela e terminei o que tinha começado. Tirei sua camisola e demorei um tempo nos seus seios. Mordi, beijei, chupei enquanto ela gemia em meu ouvido. Voltei pra sua intimidade e senti seu corpo enrijecido. Tirei sua calcinha de uma vez e comecei a satisfazê-la com minha língua. A cada lambida minha ela gemia mais alto. Continuei com minha língua ali mas contei com a ajuda dos meus dedos e não demorou muito pra ela se derramar em minha boca. Seu corpo estremeceu e ela respirava ofegante enquanto eu experimentava seu gosto. Subi em direção a sua boca fazendo ela sentir o próprio gosto também.
 Assim que ela se recuperou, subiu em cima de mim de maneira feroz. Tirou minha blusa desesperada e eu adorei seu olhar selvagem sobre mim. Desabotoou minha calça enquanto beijava minha barriga e tirou a calça junto com a cueca de uma vez. Deslizou sua língua pelo meu peitoral até chegar ao meu velho amigo, que latejava de dor, suplicando por ela. Não demorou muito pra ela tomar ele nas mãos e massageá-lo com aquelas mãos macias que só ela tinha. Minutos depois ela começou a passar a língua devagar na cabecinha e não demorou a colocá-lo dentro da boca. Ela chupava com desejo enquanto passava a mão nos meus testículos. Ela tirou a mão dali e apoiou nas minhas coxas ainda chupando meu pênis cada vez mais rápido. Arranhou minha coxa com força e eu gemi mais alto. Não aguentaria muito tempo.
-Porra Tatáh, eu não vou aguentar muito- falei e ela só continuou o que fazia. Depois, enfiou mais ainda meu pênis em sua boca como se fosse o engolir fazendo ela até engasgar.
-Goza pra mim- falou me encarando enquanto passava a língua por todo meu pênis. Segurei seus cabelos com força e fiz ela voltar a chupá-lo.
-Eu gozo se você engolir tudo- falei e ela gemeu com ele na boca.
Com sua língua quente e sua mão em volta ao meu membro eu logo me derramei em sua boca. Ela obediente bebeu cada gota derramada. Depois, subiu até minha boca e me beijou fazendo, dessa vez, eu sentir o meu gosto.
Tatáh começou a rebolar em cima de mim e eu sabia bem o que ela queria agora. Virei por cima dela e esfreguei o Luan Jr. em sua intimidade. Ela gemeu e cravou suas unhas em meu braço. Sem provocá-la mais penetrei de uma vez mais comecei devagarinho.
-Aumenta essa velocidade, caralho- ela disse me deixando assustado, não estava acostumado a ouvir ela falando palavrão. Mas gostei e aumentei assim como ela pediu.
Ela fechou os olhos e levou sua mão até seu clitóris, massageando-o rápido enquanto eu ainda penetrava nela.
-Geme meu nome.- pedi e ela mordeu os lábios.
-Vai Luan..- gemeu e eu entoquei mais forte. Ela me envolveu com as pernas e me apertou mais em seu corpo.
-Eu te amo- falei baixinho e ela enfim abriu os olhos.
-Eu que amo você- falou e começou a rebolar na cama enquanto eu continuava com meus movimentos de vai e vem.
Saí de dentro dela e sentei na cama a puxando pra cima de mim. Ela começou a sentar com força em cima de mim. Ela me abraçou com mais força de um jeito que eu sentia seus seios se mexendo no meu peito. Aproveitei que eles estavam tão perto e abaixei pra voltar a chupá-los.
Tivemos um outro orgasmo juntos e caímos na cama ofegantes.

-Luan..- ela falou encarando o teto- Quero mais- sorriu sem vergonha e eu ri também. Cadê a minha namorada? O que aquele ser que estava ali comigo tinha feito com ela?
-Não sei o que te deu, mas já estou amando.
-Amorzinho, mulheres grávidas são assim, os hormônios a flor da pele.
-Depois que nosso primeiro fiote nascer, vamos encomendar outra. Vamos viver fazendo amor.- falei e ela riu de mim.
-Ah claro, não é você que vai ter que parir né?
Ficamos conversando ali mais um pouco até começarmos o que ela chamou de segundo tempo.

Tê-la ali comigo me fazia muito bem. Eu sabia e adorava como ela se sentia segura em meus braços. Ela também era o meu porto seguro. É como se a cada troca de olhares eu conhecesse um outro lugar. Como se ela fosse a essência da minha vida, pois cada momento com ela, me fazia sentir-me mais vivo. Eu a amava, e talvez, se não tivesse a conhecido, não saberia o que seria viver de verdade.

Oii amores, ontem eu ia postar mais empaquei no meio do caminho. Espero que tenham gostado desse capítulo. Fiz com muito carinho. Comentem por favor, vocês não sabem como é ruim ver poucos comentários, parece que vocês estão odiando kkkk. Os comentários é uma forma direta de saber o que estão achando. Então.. quem puder, por favor comente! É isso por hoje. Beijos 


6 comentários:

  1. Que fogo esses dois tem hein??? kkkkkkkk

    @JessiccaSales

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  2. mds quando fogo desses dois
    continuaaaaaaaaaaaaaa?
    @carol_mellos2

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  3. Capitulo perfeitoooo <3 ... Esses dois hem fogo puro kkkk
    continua
    @solangefrao2

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  4. socorro q fogo esses dois!!kkkkkkk continua amr,ta perfeitaaaa

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  5. Tá pouco safada pode mais! zueiii mdss
    que isso giovenna das safadeza é isso mesmo?
    ameiii posta mais sua feiosa.

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