Capítulo 72

Narrado pela Tanara

Acordei por volta das três horas da tarde. Estava completando duas semanas de gravidez e parece que veio com um quilo de sono pra acompanhar. Me arrastei até o banheiro e tomei um banho pra ver se despertava. Melhorou um pouco mais não completamente, minha cama ainda parecia bem convidativa. Vesti uma roupa bem confortável e desci rumo a cozinha pra comer a canjica que tinha feito no dia anterior, minha boca chega aguava em pensar nela. Comi uns três copos cheios e depois me joguei no sofá sem ter nada pra fazer. Meu celular tocou e eu atendi no terceiro toque.
-Oi Lu.
-Tá pronta?
-Pra quê?
-Como pra quê? Você esqueceu? Hoje vamos contar pros meus pais.- disse meio bravo e eu enfim me lembrei do nosso combinado, que assim que ele voltasse pra casa daríamos a notícia pros pais dele.
-Ah sim. Então amor, tem que ser hoje mesmo?- disse meio desanimada e com medo também.
-Não dá pra adiar pra sempre né?
-Será que eles vão brigar com a gente?
-Quando penso nisso imagino minha mãe chorando e meu pai querendo me matar.
-É, ajudou muito- ri nervosa e ele riu junto
-Vamos ver o que vai dar né? Posso ir te buscar?
-Pode sim.
-Então até daqui a pouco.
Levantei do sofá e fui vestir uma roupa mais apresentável, considerando que a que eu estava era bem curta. Vesti um short com um comprimento maior e uma blusa justa. Me encarei no espelho e virei de lado pra ver se minha barriga já estava crescendo, mas não, não tinha nem um sinal que mostrasse que eu estava grávida. Peguei meu celular e desci pra esperar o Luan na sala, não demorou muito e ele chegou. Pulei em seu colo e beijei sua boca sem pressa de um jeito que matasse a saudade que eu estava sentindo. Infelizmente não deu pra parar o mundo ali e logo tivemos que entrar no carro pra fazer algo que eu temia tanto.
Da minha casa pra casa dele não demorava tanto o que fez meu nervosismo só aumentar.

Luan desceu primeiro e ficou me encarando esperando eu sair do carro. Ele caminhou devagar até a minha porta, abriu a mesma e me ofereceu a mão pra eu sair.
-Para com isso, você tá me deixando mais nervoso.
-Eu tô com medo.
-Vai dar tudo certo, eles não vão me deserdar por causa disso.
-Amor é sério..
-É sério mesmo, para de coisa e vem logo. - me puxou e fechou a porta em seguida.
Fomos andando até a casa e a sensação que eu tinha era que ia cair dura no chão a qualquer momento. Luan sorriu pra mim e por um momento eu fiquei mais calma, o sorriso dele tinha esse "poder". Assim que passamos pela porta dona Marizete se aproximou sorridente. Me puxou pra um abraço acolhedor e em seguida me deu um beijo na testa.
-Que bom ver você.
-É bom ver a senhora também.
-Luan disse que queria nos contar uma coisa.
-Sim, nós queremos- olhei pro Luan e ele assentiu.
-Agora?
-O quanto antes- Luan falou.
-Então vou chamar o Amarildo.
Marizete subiu a escada e desceu minutos depois com seu Amarildo atrás. Ele primeiro me abraçou e depois sentou-se no sofá ao lado de sua esposa. Luan me puxou pro outro sofá que ficava ao lado do sofá que eles estavam. Encarei o chão e senti Luan apertar minha mão na dele.
-Então filho, pode falar.- Amarildo se ajeitou no sofá e nos encarou com uma expressão séria.
-Vou ser direto. Antes queria que entendessem que aconteceu e a gente não esperava isso tanto quanto vocês. Quero que entendam que a gente é inexperiente mais vamos fazer de tudo pra sermos os melhores pra ele e também que a gente já ama ele e que eu vou dar tudo de mim pra ser como você é pra mim pai, e que eu vou ajudar a Tatáh e vou estar com ela sempre que puder em cada momento dele..- Luan falava tão rápido que nem eu estava mais entendendo.
-Eu tô grávida- falei de uma vez fazendo Luan me olhar perplexo.
-Eu ia falar, amor- ele disse me encarando.
-Mas tava enrolando demais, eu tava pra morrer aqui.- respirei fundo e enfim olhei pros seus pais que estavam boquiabertos e não se podia nem prever o que se passavam na cabeça deles.
Os olhos da Marizete começaram a lacrimejar e meu coração apertou. Amarildo permaneceu calado e eu fiquei mais aflita ainda. Luan até abriu a boca pra voltar a falar mais eu toquei em seu braço pedindo pra ele ficar quieto.
-Eu... não esperava isso por agora- Marizete quebrou o silêncio.- Pra mim vocês são novos demais...- deu uma pausa e encarou o marido por um segundo talvez esperando que ele dissesse algo- Mas quem sou eu pra criticar vocês? Engravidei do Luan com 18 anos. Nem por isso deixei a desejar com você, deixei filhinho?- segurou a mão do Luan e ele negou com a cabeça já começando a enxer os olhinhos de lágrimas também.
-A senhora sempre foi uma ótima mãe, tia- falei a encarando- Foi e é uma mãe pra mim também e é um exemplo que eu quero seguir. Quero ser uma mão como a senhora é.
-Oh minha querida- levantou e me deu um abraço- Tenho certeza que vai ser sim. Me desculpa estar assim, como eu disse não esperava mas estou feliz, espero que finalmente eu seja avó-  sorriu pra mim e me deixou mais calma. Agora faltava saber o que o pai do meu namorada estava achando daquilo tudo- Não vai falar nada querido?- Marizete o encarou também.
-Eu não tenho nada pra falar. Já falei tudo a anos atrás quando expliquei pro Luan ter sempre camisinha em sua carteira pra evitar que essas coisas acontecessem- disse ríspido fazendo meu coração apertar e Luan limpar uma lágrima que desceu involuntariamente- Quando a Julia perdeu a criança eu disse pra você ser mais cuidadoso, Luan- o encarou olho a olho- Disse pra se preservar e outra vez você não ouviu.- respirou e voltou a falar- A sua sorte é que a gente conhece a Tatáh a anos. Agora fico até mais aliviado porque sei que ela te ama de um jeito que eu não sabia na Julia.
-Então não está bravo?- Luan perguntou com uma voz meio embargada pelo choro preso na sua garganta.
-Não meu filho, como a Mari disse ela engravidou nova também, aliás mais nova do que a Tatáh e a gente teve o apoio dos nossos pais. Sem o apoio deles eu nem sei como seria. Não quero desamparar vocês, quero que contem com a gente em tudo que precisarem. - disse fazendo meu coração se acalmar.
Luan levantou e abraçou o pai. Marizete veio até mim, levantou minha blusa e passou a mão na minha barriga. Luan e seu Amarildo olhou pra nós duas e riram emocionados.
Menos duas pessoas sabiam. Agora faltava minha tia, Bruna e o resto do mundo..

Marizete teve a ideia de fazer um jantar pra comemorar. Me ofereci pra ajudar mais ela negou, disse pra eu aproveitar meu tempo com o Luan e eu nem achei ruim, afinal não eramos um casal normal desses que se viam quase todo dia. Ficamos deitados na cama dele conversando coisas aleatórias, como as coisas que aconteciam em seus shows, como as ideias que ele tinha pra músicas novas, como nome pro nosso filho ou filha.

Perto da hora do jantar eu levantei e fui tomar um banho. Luan arrumou uma roupa pra eu vestir enquanto isso. Roupas que estavam em seu guarda-roupa e eu nem sei o porquê ele não havia me devolvido. Vesti a roupa que ele escolheu e me virei pra ele fazendo pose.
-Tá legal?
-Linda demais da conta, deixa eu tirar uma foto.- falou apontando seu celular pra mim.
-Tira do meu também.- Pedi e ele tirou.
Olhei as duas fotos e decidi postar a que estava no celular dele.

Pra jantar fora o gatinho não escolhe a saia curta, mas pra um jantar em família ele escolhe.. Esse meu namorado, vou te contar viu. rs

-Oshi amor, para de falar de mim nesse seu instagram- disse meio emburradinho lendo o que eu escrevi atrás de mim.
-Falo mesmo, tenho que manter suas fãs informadas.
-Quer é colocar elas contra mim.
-Nada amor, elas nunca ficam contra você, olha isso "Luan tem bom gosto, você tá linda"- li o que uma fã tinha comentando e ele riu se gabando- Olha o outro "Saia curta porque fica mais fácil de subir"- li e logo fiquei vermelha.
-Gostei, gostei- riu sem vergonha- Ideia boa.
-"Esse seu namorado viu, uma perdição"- li outro comentário e cai na gargalhada com ele.-Essas suas fãs aumentam seu ego demais.
-Só são sinceras- se gabou de novo me fazendo rir.

Desci com Luan e o jantar já estava quase pronto. Fui pra sala de jantar com ele e enquanto esperava a comida ficar pronta espremi alguns cravos que ele tinha no rosto.Luan reclamava que eu fazia com força e eu parei sem paciência com a frescura dele. Ficamos conversando até a comida finalmente ficar pronta. Minha barriga já estava roncando.
Me servi primeiro sem vergonha e montei um prato maior que o de Luan. Me perdoem mais eu como por dois. A comida de Marizete era divinamente boa, de comer rezando. Comi tanto que pensei que não sobraria espaço pra sobremesa, mas sempre sobra. Depois que o jantar terminou ainda ficamos na mesa conversando sobre os meus planos com Luan.
-Vai casar né filho?- Marizete perguntou e eu aproveitei pra encarar Luan.
-Vou mãe, só não sei quando- riu e eu acabei rindo junto. Não tinha pressas quanto a isso.
-Tem que ser logo, antes que a barriga dela cresça.
-E se for depois que ela tiver nosso filho?
-Não filho, casa antes, é melhor pra vocês aproveitarem a vida de casados pelo menos um pouco só vocês dois.
-Depois a gente resolve isso tia- disse tirando Luan daquela "pressão"
-Se casar depois não vão nem curtir lua de mel direito- seu Amarildo comentou.
-Verdade mô- Luan falou- Temos que casar antes pra aproveitar essa lua de mel do jeito que a gente merece- riu malicioso- Porque ôh muié boa de cama- comentou desnecessariamente me fazendo abaixar a cabeça com vergonha enquanto seus pais riam sem parar.- Né não?- me cutucou.
-Eu vou te matar Luan- disse ainda de cabeça baixa.
-Relaxa amor, eles também fazem isso- disse fazendo seus pais agora ficarem sem graça.
-Me respeita garoto- Marizete o repreendeu com o olhar e ele começou a rir.

Subi na frente ainda com raiva do comentário do Luan. Não precisava ele expor nossa intimidade. Entrei no quarto e mexi em sua gaveta atrás de uma blusa dele pra eu vestir.
-Desculpa amor- Luan me puxou pelo braço e me fez olhar pra ele.- Era brincadeira.
-Mas você sabe que sou tímida.- falei dengosa.
-Sei baixinha, mas falei brincando- acariciou meu rosto de leve me fazendo ficar mais tranquila- Não que seja mentira, você é boa na cama mesmo.- olhei pra ele brava e ele riu mais ainda.
-Sou é?- perguntei com os olhos cerrados o encarando friamente-  Então você vai ficar na vontade por um bom tempo pra aprender a não sair contando nossas intimidades.
-Minha baixinha vai fazer greve?- ele me perguntou segurando-me pelo cotovelo e começou a dar leves beijos em meu pescoço.
-Vou, e nada vai me convencer do contrário.- cruzei os braços e ele me pegou pelo outro cotovelo me dando mordidinhas leves na orelha- Nada!- falei ofegante- Pode fazer o que quiser, não vai dar certo- Luan me ignorou completamente e deslizou sua mão pelo meu decote, tocando a parte superior dos meus seios. Arrepiei.-Para!- Resmunguei já meio mole fazendo-o dar um risinho.
-Você parece que não quer que eu pare.- continuou me provocando com beijos intercalados entre a orelha e o pescoço- Pede com mais convicção.
-Lu, é sério.- eu pedia pra ele parar mas sem querer que ele parasse de fato.
-Se você quer, eu paro- Ele disse e me soltou do nada. Atiça e para. Puxei-o de volta pro meu corpo dessa vez trazendo sua boca rumo a minha.- Você quer né baixinha?- ele disse casualmente sexy.
-Me explica como não querer?- mordi seu lábio.
-É tão fácil resistir- ele falou com uma carinha safada- Basta quando eu te beijar você dizer que não quer- Juntou nossos corpos e imediatamente me beijou sem deixar opção pra eu reagir. Claro que eu nem tentaria. Colocou suas mãos por dentro do meu cabelo e foi parando os beijos devagar- Se não quiser você pode me empurrar caso eu te puxe pelo cabelo assim- puxou meu cabelo com força mais sem me machucar e mordeu a minha mandíbula.
-Eu acho que você não tem noção do que faz comigo, do quanto mexe com meu corpo. - mostrei meus braços pra ele completamente arrepiado.
-Eu sei, Tatáh. Sei exatamente como seu corpo responde ao meu toque. Sei exatamente como te deixar pronta pra mim. E olha que eu nem comecei direito. - riu safado e puxou meu lábio inferior me fazendo fechar os olhos já me preparando pro beijo que viria em seguida. Luan desceu as mãos pelo meu corpo e parou com elas em minha bunda me grudando mais ao corpo dele. Senti um aperto ao sul do umbigo. Uma fome daquelas de querer mais. Aquela que se não for preenchida logo pode enlouquecer.
-Eu.. sou.. sua- disse ofegante tentando me manter em pé. Ele voltou a me beijar no queixo e foi descendo devagar pelo pescoço e parou no colo.
Luan foi me empurrando em direção a cama com pressa. Se deitou por cima de mim e passou a mão pelo minha perna direita. Foi subindo devagar até chegar a minha cintura. Apertou a mesma com as duas mãos dessa vez juntando nossos corpos e prensando sua intimidade na minha fazendo eu soltar um gemido baixo.  -Tá de pé?- perguntou baixinho mordiscando meus seios por cima da blusa.
-O quê?- Eu já não sabia de mais nada. Filho da mãe sabia como atiçar uma mulher...
-A greve.
-Meu amor- Empurrei ele um pouco pra que ele olhasse pra mim- Você faz direitinho mas ainda tem que aprender uma coisa: Quando você tá em cima de uma mulher você não fala nada!
-Baixinha, você tem que entender que quem manda sou eu- colocou as duas mãos na minha blusa e rasgou ela ao invés de desabotoar botão por botão. Tinha acabado de perder uma blusa.
Luan foi descendo sua boca pela minha barriga, tocou minha virilha e logo em seguida ficou com a cabeça entre minhas pernas. Puxou minha saia devagar e deslizou ela pela minha perna junto com a calcinha. Se ajeitou na cama e começou a beijar minha intimidade, ele passava a língua com movimentos de cima pra baixo. Logo ele introduziu um dedo dentro de mim me pegando de surpresa. Enfiou outro e fez movimentos devagar. Joguei minha cabeça pra trás e ele aumentou a velocidade.
-Posso te fuder com minha língua?
-Você manda- repeti o que ele disse e ele sorriu satisfeito. Tirou os dedos de dentro de mim e começou a enfiar sua língua na minha vagina. Meu corpo estremeceu e eu coloquei minha mão em seu cabelo puxando com força involuntariamente. Ele tirou a língua de dentro de mim e sugou meu clitóris fazendo eu gemer um pouco alto. Luan olhou pra mim e colocou os dedos nos lábios.
-Amor, você não pode gemer alto.- falou baixinho e eu tentei me controlar, afinal estávamos na casa dos pais dele.
Luan subiu e cima de mim de novo e tirou meu sutiã com cuidado. Apertou um seio com uma mão e chupou o outro seio que estava livre. Pra controlar meus gemidos eu virei o rosto e mordi meus lábios com força. Luan tirou a mão esquerda do meu seio e desceu até tocar minha intimidade de novo. Enfiou novamente o dedo em mim e já começou fazendo movimentos rápidos enquanto sugava meio seio com intensidade. Senti meu corpo contrair, suei e me derramei em seus dedos. Luan me olhou profundamente e eu percebi que ele ainda estava vestido.
Coloquei minha mão por dentro da sua blusa e subi ela devagar enquanto olhava cada pedacinho do seu corpo. Ele me ajudou abrindo o cinto e depois abriu o botão de sua calça. Puxei ela pra baixo já junto com a cueca e ele terminou de tirar ela enquanto eu apreciava seu membro completamente ereto. Coloquei minhas mãos nele já massageando enquanto Luan continuava me encarando. Sorri maliciosa e girei ele na cama ficando com cima.
-Agora é minha retribuição. Fica caladinho, e nem pense em gozar- falei o fazendo me encarar surpreso.
Fui descendo devagar tomando coragem pra colocar seu membro na boca, de todas as vezes que fizemos amor, poucas foram as vezes que fiz aquilo, por isso Luan me olhou tão assustado. Comecei pela cabecinha e logo ele se contorceu na cama. Chupei toda a extensão e logo as mãos dele afundaram em meu cabelo fazendo eu aumentar os movimentos.
-Você disse pra eu não gozar?- perguntou ofegante.
-É, eu disse- parei o que fazia e o encarei ainda com a mão massageando seu membro pra cima e pra baixo.
-Então acho melhor parar.
-Mas agora que estava ficando bom- falei e voltei a abocanhar seu pênis. Luan se derramou em minha boca- Droga Luan, você não é nada obediente.
-Nem você.- me virou na cama de novo e voltou ao comando. Eu comecei a me arrepiar novamente com sua língua quente e molhava em meu pescoço. Meu corpo implorava por ele dentro de mim. -Vira de costas pra mim- sussurrou baixinho e eu o obedeci- Muito bem, agora se toca- pediu me deixando nervosa, aquilo eu nunca tinha feito. Nunca. Fiz pra lhe dar prazer e me toquei enquanto ele apertava meus seios por trás. Enfiei um dedo em eu mesma e Luan mordeu meu pescoço com força.
-Quero você dentro de mim.- disse jogada em seus braços.
-Só se for agora.- Luan me virou pra ele de novo, agarrou minhas pernas e puxou pra próximo dele. Roçou seu membro em mim me fazendo estremecer na cama. Sem mais provocações penetrou em mim devagar e aumentou a velocidade logo em seguida. Cada entocada sua me levava a outro mundo. Parecia que eu não estava na terra. Nos derramamos juntos dessa vez e logo ele se deitou ao meu lado.
-Não sei de onde eu tirei a ideia de que conseguiria fazer greve tendo um namorado como você.- disse sincera e ele riu.
-Ainda bem porque se você tivesse levado isso a sério eu teria que te forçar, você é gostosa demais.
-Eu amo você.
-Eu também te amo baixinha, muito. - Luan disse me olhando da forma mais carinhosa do mundo. Me aninhei em seu peito e ele cobriu nossos corpos suados. Ficamos ali por um tempo até criarmos forças pra levantar e tomar um banho. É, eu era a mulher mais sortuda do universo por tê-lo só pra mim.

Oi negas, então postei mais um pra vocês bem diferente de tudo que já escrevi. Pediram um hot e eu fui buscar ajuda pra fazer um do jeito que vocês gostam, sabem como é né? Só tenho leitora safada kkkkkkk Eu até ajudei a escrever o hot mais ele não é meu porque eu morro de vergonha kkk espero que gostem e se divirtam. Quem não gostar muito me desculpa :x É isso. Beijos!

Capítulo 71

Quem quiser entrar no grupo do whats que eu criei coloque o número nos comentários.

Narrado por Tanara

Luan estava chateado comigo e isso me doía profundamente. Quando ele desligou o telefone em minha cara a minha vontade foi esganar ele. Odeio quando ele pensa coisas que não tem nada a ver. O Rodrigo era meu amigo. Como eu ia cortar minha amizade com ele do nada? Logo com ele que me ajudou quando mais precisei. Não faria isso, e não seria o Luan que mudaria minha ideia. Apesar de saber que não estava errada ainda sim me culpava um pouco, me culpava por ter esquecido de ligar o celular, de ter escondido dele que ia pro cinema com Rodrigo, mas também não via necessidade nisso tudo. Ele tinha que confiar em mim poxa.
Deitei na cama e tentei dormir, era tudo que eu precisava naquele momento. Porém, não consegui dormir direito, acordei várias vezes durante a noite mas ainda assim permaneci longe do celular. Eu que não ligaria pra ele depois dele ter desligado na minha cara, ele sabe que odeio isso e mesmo assim fez, eu não daria o braço a torcer.

Acordei por volta das 9h da manhã e não consegui dormir mais. Como se estivesse prevendo algo, peguei meu celular e entrei na internet, dando de cara com uma notícia dele que tinha acabado de ser "solta" na EGO.

Luan Santana é flagrado com loira misteriosa em balada

E a namora Tanara? Luan Santana conversa com loira em boate de São Paulo.

Na noite dessa quarta (8), o cantor sertanejo Luan Santana engatou uma conversa com uma loira no camarote da boate em que estavam, enquanto mexia em seu telefone celular.Pessoas que estavam presentes no local afirmaram que a conversa foi longa. Agora, a pergunta que não quer calar é... Será que a namorada Tanara Simon não ficou com ciúmes? Bom, o fato é que mesmo sendo flagrado com essa loira, pessoas mais próximas a ele disse que o cantor está muito bem com Tanara. Será ?

Ao terminar de ler aquele pequena porém devastadora notícia minha vontade de matar o Luan triplicou. Então ele se acha no direito de discutir comigo, desligar o telefone na minha cara e sair na mesma noite pra ficar de papinho com qualquer uma? Tudo bem que não tinha nada de mais na foto, mas não interessa, eu estava mal em casa e ele estava na balada. E quem me garante que ele não me traiu? Cheio de mulheres em volta, mulheres que davam de mil a zero em mim. O fato era que eu estava irritada, magoada e insegura.
Deitei na cama e tentei dormir de novo, só assim mesmo pra eu não fazer nenhuma outra besteira como ligar pra esse cachorro e acabar com a raça dele.

Narrado por Luan

Acordei no dia seguinte um pouco melhor do que estava. Olhei no relógio e já se passava das 14 horas. Peguei meu celular sem pensar duas vezes e liguei pra Tanara, mas ela não atendeu. De novo não... Liguei mais uma vez só que dessa vez nem chegou a chamar. Acho que ela desligou o celular. Não acredito que ela tava com raiva de mim, eu que tinha que tá com raiva dela, eu não fiz nada pra ela não querer me atender. Joguei o celular na cama e fiquei encarando o teto. Oh muié difícil.
Bateram na porta e eu sabia que era o Roberval. Nas mãos ele trazia minha comida e no rosto uma cara não muito agradável.
-Aconteceu alguma coisa?- perguntei
-Saiu uma matéria sua na Ego falando da menina que você tava conversando ontem.
-Sério isso cara? Mas a gente só tava conversando.
-Eu sei cara mas pra eles é prato cheio. O twitter tá um caos.
-Será que a Tanara leu algo?- perguntei e ele deu de ombros- TáQuiPariu se ela ver isso ela me capa. Ainda mais depois de termos discutido ontem.
-É melhor ligar pra ela logo.
-E você acha que não tentei? Ela não me atende.
-Então certamente ele deve ter visto.
-Será cara?
-Eu acho.
-Fui po pau.
Naquele dia não tive compromissos durante o dia, como estava numa cidade perto de onde eu morava, peguei o carro do motorista que estava dirigindo pra mim e dirigi em alta velocidade até São Paulo capital. Cheguei em sua casa por volta das 16:30. Juliana abriu a porta com a cara emburrada, pelo visto ela já tinha lido a tal notícia que eu nem me dei ao trabalho de olhar. Ela me deu passagem meio sem vontade e eu subi as escadas correndo até chegar ao seu quarto.
-Vamos conversar?- disse assim que abri a porta.
-Tenho nada pra conversar não.- ela disse de costas pra mim mexendo no computador.
-Tem sim, e você sabe disso.
-A única coisa que eu sei é que vou acertar essa sua cara sínica se não me deixar em paz.
-Ma rapaiz do céu o que foi que eu fiz?
-Você sabe muito bem.
-Eu estava conversando com a muié só, CONVERSANDO.
-E eu fui pro cinema ontem com MEU AMIGO e seu escândalo foi bem pior. Desligou o telefone na minha cara por causa de ciúmes bobo e logo em seguida foi pra balada enquanto eu fiquei aqui em casa sofrendo por SUA causa.
 -A questão é que ele não é só seu amigo, ele é seu ex namorado.
-Faz tempo isso Luan- ela disse finalmente olhando pra mim- Faz tempo e eu não sinto mais nada por ele. Sua irmã estava junto, eles estavam até se flertando e você preocupado comigo e com ele, ah fala sério.
-Claro que eu fico preocupado, quando a gente terminou você estava ficando com ele ou já se esqueceu?
-Se eu fiquei 3 vezes com ele foi muito senhor exagerado.
-Mas ficou.
-Acontece que quando você preferiu acreditar no Gustavo e me deixou sofrendo pra trás ele esteve do meu lado pra me ajudar. Eu não vou deixar meus amigos pra agradar você.
-Tudo bem, me desculpa tá?
-Não Luan não é tão fácil assim, você faz as coisas e depois vem pedindo desculpa como se nada tivesse acontecido. Você me magoou muito ontem, você sabe que eu odeio brigar contigo, ainda mais por um motivo tão bobo como esse. E pra piorar você sai. Parece que nossa briga não te afetou como me afetou, parece que você queria brigar comigo mesmo. Parece que pra você tanto faz.
-Claro que não, eu também fiquei mal pela nossa briga, mas saí pra me distrair.
-Por que eu te canso né? Pode falar, eu sei que sou chata.
-Não Tatáh, para- tentei me aproximar mais ela se levantou e deu um passo pra trás.
-Eu não quero conversar agora Luan, vai embora, faz seu show e quando você voltar a gente conversa.
-Eu não quero ir embora sem ter certeza que estamos bem.
-Mas não estamos mesmo.
-Ah quer saber, não vou ficar aqui te adulando não. Tenho minha consciência limpa de que não fiz nada, você que é uma louca e fica pensando besteira.
-Louca Luan? Eu que sou né? Eu que armo encrenca com qualquer ciuminhos né?
-Eu tenho motivos. Você não tem. Eu nem sei o nome da menina de ontem, nunca a vi e talvez nunca a verei de novo.
-Eu não quero saber, quem me garante que não fui traída?
-Como é que é? Você acha mesmo que eu seria capaz de te trair?- ela deu de ombros- EU NUNCA FARIA ISSO COM VOCÊ.
-Que seja Luan. Não quero mais papo tá legal? Dá pra você ir embora?
-COM TODO PRAZER.
-ÓTIMO!
-ÓTIMO.- repeti e sai do quarto. Eu tava com zero paciência pra ficar ali discutindo com ela. E ela estava mais errada que eu, tinha que ficar de boa com eu ainda ter vindo atrás.
Antes de voltar pra cidade do show, aproveitei meu tempo e passei em casa pra beber uma água, sei lá, queria minha casa por uns minutos. Durante o trajeto fiquei pensando na Tanara cabeça dura, lembrei do nosso filho e por um momento sorri, a mãe dele era louca mais eu amava ela.
Bati a porta do carro e minha mãe abriu a porta de casa como se adivinhasse que eu estava lá. Corri pra abraça-la e depois entrei em casa me jogando no sofá de casa.
-Não tem show hoje filho?
-Tenho, mas vim ficar um pouco com a senhora já que não tenho tanto tempo.
-Só isso?- ela falou me alfinetando, ela sabia que não era esse o motivo de eu estar ali.
-Mais ou menos, eu briguei com a Tanara.
-Quer falar sobre isso?- sentou do meu lado e segurou minha mão.
-Ciúmes mãe.
-Seu né com certeza?
-Dela também.
-Olha filho, isso acontece as vezes, mas vocês tem que ter confiança um no outro- Eu já estava cansado de ouvir essa palavra. "confiança" todo mundo falando a mesma coisa que eu já sabia- Eu sei que já ouviu isso- parece que minha mãe lia meus pensamentos- Mas se todo mundo fala é porque é a verdade, se não tem confiança não existe relacionamento.
-Eu sei mãe, mas ela saiu com o ex dela.
-Te traiu?
-Não, logikinão.
-Então qual o problema?
-Sei lá, ele ainda é afim dela.
-Quem te garante?
-Eu.
-Você não pode garantir isso Luan.
-Tá mãe, depois eu tento conversar com ela, agora estou com a cabeça cheia, ela me mandou ir embora de lá e tô mais bravo ainda.
-Filho..
-Mão por favor, não quero mais falar disso.
-Tudo bem, vou deixar você descansar- beijou minha testa e saiu me deixando sozinho na sala. Por pouco tempo, já que minha irmã desceu as escadas correndo e subiu em cima de mim. Algo bom estava acontecendo com ela pra tanta alegria assim- O que foi Bruna?
-Vishe, me chamou de Bruna é porque tá estressado, o que houve?
-Só quero ficar quieto tá?
-Você sabe que eu não vou sossegar enquanto não saber o motivo.- Sim, eu sabia.
-Tá, vou falar mais não quero conselhos. Já cansei de ouvir a mesma coisa "num relacionamento tem que ter confiança" e blablabla.
-Iiiii já sei. Brigou com a Tatáh.
-Sim.
-Ciúmes?
-Sim.
-De quem?
-Rodrigo- falei e ela começou a rir- O que foi?
-Do Rodrigo? Ah não Luan, que besteira.
-Besteira nada, ele é ex namorado dela. Porra ninguém me entende?
-Pi, quando eles namoraram ela era bem mais nova, e outra eu saí com eles ontem, eles não estavam sozinhos.
-Eu sei, ela me disse mas mesmo assim. Minhas fãs falaram disso ontem o dia todo. Me taxaram de corno e isso me incomoda.
- Suas fãs não sabem da missa a metade. Não sabem por exemplo que quem tá de "rolo"- fez aspas com a mão- com Rodrigo sou eu.- sorriu sapeca.
-Você se envolve com qualquer um é?
-Rodrigo não é qualquer um, ele é lindo, gentil e super carinhoso- falou e eu virei os olhos- Você devia ser é grato a ele por ter cuidado da Tanara quando você a deixou por ter acreditado no Gustavo.
-Você sabe cutucar bem na ferida né?
-Lógico - riu outra vez e eu acabei rindo junto.
-O que eu faço?
-Fala cm ela.
-Eu acabei de voltar da casa dela, ela me expulsou.
-Alguma você aprontou.
-Eu fui em uma balada ontem e saiu uma foto minha conversando com outra mulher.- Bruna fechou a cara na mesma hora. É todos contra mim mesmo. -A gente só conversou tá bom?
-Mas você saiu depois de ter discutido com ela? Vacilo seu Luan.
-Queria que eu ficasse sofrendo no hotel?
-Sim, demostraria que você estava ao menos ligando.
-Nunca vou entender vocês mulheres.
-Não tente entender, só se resolva com minha amiga por favor.
-Mas ela não quer me ver mais.
-Se vira, faz serenata, manda flores. Dá seu jeito neguinho, só não perde a Tanara.- suas palavras me atingiram com força. Perder a Tatáh? Não, isso nunca!
Olhei as horas no meu celular e eu não tinha muito tempo. Daqui a pouco meu celular começaria a tocar sem parar com a produção atrás de mim. Tentei pensar em algo mais estava aflito. O que eu poderia fazer? A Bruna deu algumas ideias. Flores? Não, clichê demais. Serenata? Não é mais tão comum como antes e bom, cantar eu sabia! Mas que música? Entrei no carro com o violão no banco de trás e voltei pra casa dela. No caminho liguei a rádio na esperança de que ouvisse uma música boa pra cantar pra Tanara, mas parece que nada estava ao meu favor. Assim que parei em frente em sua casa de novo encostei minha cabeça no volante e respirei fundo. Como mágica ou sei lá o que, começou a tocar uma música que eu já tinha ouvido uma vez, e serviria perfeitamente. A música era nova e era da dupla que eu e a Tatá mais amávamos. Jorge e Mateus. Peguei meu celular, entrei na internet, abri a música junto com a cifra e desci do carro. Juliana abriu a porta novamente emburrada.
-Pensei que ela tinha mandado você ir embora.
-Olha Juliana eu sei que está tomando as dores da sua amiga, mas eu também tenho meus motivos.
-Motivos bobos, vê se toma cuidado ou vai acabar ficando sem uma das melhores pessoas que você já conheceu na vida.
-Eu sei, será que posso tentar falar com ela de novo?
-Vou deixar só pra ver se você consegue fazer ela parar de chorar.
Passei pela Juliana depressa e subi as escadas com mais pressa ainda. Da porta do quarto dava pra se ouvir o choro dela baixinho. Aquilo partiu meu coração. Sentei no chão, apoiei o violão em uma perna e o celular em outra. Comecei a tocar a música com os olhos vidrados na porta, esperando ela abrir.
-Não chore mais, sorria amor. - voltei a olhar pro celular, afinal não sabia a letra, muito menos a cifra de cór- Eu trouxe o fim da sua dor, não chore nunca mais amor.- Encarei a porta outra vez mais ela permanecia fechada- Eu sou o sol cercando a chuva, do seu olhar sou eu quem cuida e te peço por favor, não chore nunca mais amor.- cantei mais alto, e eu nem sabia se ela estava ouvindo- Calma a sua insegurança não te leva a nada, eu quero ser seu homem te fazer amada, amar, amar você até você se amar e me amar. Calma a sua insegurança não te leva a nada, eu quero ser seu homem te fazer amada, amar, amar você até você se amar e me amar. Calma.- Parei de tocar e olhei pra porta ainda fechada. Acho que ela estava me odiando. Respirei fundo e me preparei pra levantar e ir embora.
Levantei do chão, e fui andando em direção a escadas até ouvir a sua voz me chamando.
-Luan?- olhei pra ela que estava com os olhos marejados.- Não vai embora, vem cá- esticou a mão pra eu segurar. Sem pensar duas vezes caminhei até ela.- Me desculpa, eu deveria ter te contado- segurou minha mão e me puxou pra um abraço forte e inesperado.-Eu confio em você- disse quebrando minhas pernas.
-Eu não quero te perder- segurei seu rosto em minhas mãos- Eu amo você.
-Você não vai me perder, eu também te amo.
Nos beijamos sem pressa. Um beijo de reconciliação, de confiança e de amor verdadeiro. Não pude ficar muito tempo com ela ali, tinha que voltar pra cidade do show, e ela não podia ir comigo. Mas mesmo tendo que me separar dela eu já me sentia melhor e mais aliviado pois eu tinha certeza que estava tudo bem entre a gente. E na mesma hora me sentia preocupado, pois me lembrei que tínhamos uma notícia forte pra soltar, que poderia ameaçar muitas coisas, inclusive minha carreira.

Oi negas, demorei mais postei. Esse capítulo estava metade escrito a um tempo, mais eu nunca conseguia terminar, hoje consegui rs. Bom, mais uma vez Jorge e Mateus marcou presença aqui, como podem perceber amo as músicas dele, é pra acabar com tudo, eles são demais rsrs E também tem uma leitora que é fã deles que lê nossa fic, então dedico todas as músicas a ela que lê :) É isso, beijos :x

Capítulo 70

Acordei no dia seguinte tateando a cama em busca do seu corpo mas tudo que achei foi um pedaço de papel  escrito com sua ortografia meio torta, mas incrivelmente bonita que dizia que ele tinha ido embora.

"Bom dia minha baixinha, eu tive que ir pro estúdio e de lá já vou viajar pra cidade do show de amanhã, achei que teria mais tempo com você mas ainda bem que aproveitamos muito bem a noite. Estarei de volta logo. Não te acordei pra evitar despedida, afinal sei que você odeia despedidas. Fica com Deus você e nosso fiote. Te amo." 

Fiquei desanimada a princípio, não era assim que eu esperava acordar, mas o que eu podia fazer se não aceitar? Levantei mesmo sem vontade e logo em seguida Bruna entrou no quarto com um sorriso enorme no rosto.
-Bom dia cunha, dormiu bem?
-Dormi sim, e você?
-Bem demais. Quer fazer o que hoje?
-Tô meio desanimada.
-Ah para, vamos sair, vamos  aproveitar.
-Quer ir pra onde?
-Cinema, que tal?
-Pode ser, vou chamar um amigo meu que quer me ver também.
-É gato? Se for pode chamar (risos)
-É lindo- pisquei pra ela e rimos juntas.
Levantei da cama e fui pro quarto da Bruna pra ajudar ela a escolher uma roupa, enquanto isso mandei mensagem pra Rodrigo que aceitou e disse que passava pra buscar nós duas. Nos arrumamos sem pressa e assim que terminamos mandei outra mensagem pra ele que não demorou nem 10 minutos pra chegar. Quando ele desceu do carro vi a Bruna abrir a boca meio pasma, acho que ela gostou do que viu.
-Oi meninas- ele se aproximou primeiro me abraçando e depois se apresentou a Buna- Me chamo Rodrigo e a senhorita como se chama?-disse todo cavalheiro.
-Bruna- respondeu bem timidazinha e eu tive que rir daquela cena.
Abri a porta de trás forçando ela a se sentar na frente com Rodrigo. Fomos conversando o caminho inteiro e Bruna e Rodrigo estavam se dando muito bem. Não tinha parado pra pensar antes mas Bruna era a pessoa perfeita pra ele.
Assim que chegamos ao shopping fomos comprar nossos ingressos, escolhemos um filme de suspense que começaria dali a 20 minutos. Aproveitamos o tempo que ainda tínhamos e fomos comprar coisas pra comer. Lógico muitas e muitas besteiras. Desliguei meu celular pra não correr o risco de ele tocar dentro do cinema, eu poderia só ter colocado no silencioso mas como a bateria estava quase acabando eu achei melhor desligar. Entrei primeiro e escolhi um lugar no meio. Ao meu lado sentou Bruna, e do lado dela Rodrigo. O filme era um pouco tedioso no começo mas logo começou a ficar interessante, como eu queria o meu namorado ali comigo. Assim que o filme terminou fomos comer alguma coisa. Eu já estava um pouco cheia das coisas que tinha comigo no cinema, mas acompanhei os dois tomando um sunday. Olhei pro lado e vi uma mãe com um filho recém-nascido no colo, sorri por um momento me imaginando no lugar dela. Até que não era tão ruim essa ideia de estar grávida, mas ainda sim me assustava a repercussão que aquilo poderia ter. Saí dos meus devaneios quando percebi Bruna balançando a mão direita na minha frente.
-Amiga?
-Oi?!- a encarei
-Tá voando aí?
-Quase isso, podemos ir?
-Pode ser.- ela respondeu e olhou pra Rodrigo que assentiu.- Faz assim, vão indo pro estacionamento que eu vou passar numa loja ali rapidinho pra comprar um osso pro Puff.
-Podemos ir com você- Rodrigo se ofereceu.
-Não, não precisa. Podem ir indo na frente que eu já encontro vocês.
Sem contradição Rodrigo e eu fomos caminhando lado a lado rumo ao estacionamento do shopping. Paramos ao lado do carro dele e começamos a comentar sobre o filme, ele tinha gostado bem mais que eu, isso era fato.
-Viu isso?- perguntou.
-O que?
-Um flash.
-Nem reparei, tiraram fotos nossa?
-Acho que sim.
-Uai, será que tem paparazzi aqui?
-Por quê? Já tá famosa assim?
-Hahaha engraçadinho.
-Deve ser coisa da minha cabeça.
-Acho que sim.
Minutos depois Bruna chegou ao estacionamento e enfim voltamos pra casa, primeiro Rodrigo me levou na minha e depois levou Bruna. Não sei não. Esses dois...

Narrado por Luan 

Passei boa parte do meu dia no estúdio vendo arranjos de projetos que eu tinha em mente, parei só uma vez pra ligar pra Tatáh mas seu celular estava fora de área, acho que tinha acabado a bateria.. Quando enfim cheguei no hotel, deitei na cama e peguei o celular pra ligar pra minha namorada, outra vez deu fora de área. Já dava tempo de ela ter colocado o celular pra carregar, o que será que ela estava fazendo?
-Boi, bora sair?- Rober entrou no quarto de supetão.
-Pra onde?
-Sei lá, baladinha.
-Não sei, tô muito animado não.
-Pensa aí e depois me dá uma resposta falou?
-Beleza, cara.
Rober saiu e eu resolvi espiar minhas fãs no twitter já que estava entendiado e sem nada pra fazer. Antes eu tivesse ficado quieto na minha. Quatro mensagens foram suficientes pra acabar com meu dia.

@LSMeuDestinovce É VERDADE QUE A TANARA ESTAVA NO SHOPPING COM OUTRO HOMEM? EITAAAA :X

@_MicaelaSantana Pode ser sim só uma saída entre amigos, mas porque tinha que estar só os dois?

@Fc_NegasdoLS Esse cara da foto não é aquele amigo dela? Rodrigo, eu acho.

@LiihGomes_ Bah será que a Tanara e o Luan não estão mais juntos?

Resolvi sair do twitter antes que me deparasse com essa foto que devia estar rolando, e,  antes que enchesse minha cabeça de mais coisas liguei pra Tanara, mas o maldito celular dela continuava na caixa de mensagem o que só fazia minha cabeça pensar mais e mais bobagens. Fui tomar um banho pra ver se relaxava mas meu corpo fervia de raiva, eu era muito inseguro em relação ao Rodrigo, ele foi um dos primeiros namoradinhos dela, como eu podia não ser inseguro?
Ouvi meu celular tocar e sai correndo do banheiro molhando todo o quarto até enfim alcançar o aparelho móvel, era ela.
-Finalmente consegui falar com ocê- disparei de uma vez.
-Desculpa Lu, eu esqueci de ligar meu celular.
-Esqueceu?
-Sim, fui no cinema hoje e desliguei pra assistir o filme, acabei esquecendo de ligar o celular.
-Foi no cinema com quem?
-Com a Bruna.
-E quem mais?
-Você promete não ficar bravo?
-Por quê? Eu tenho motivos pra ficar bravo?
-Não, mas vai.
-Desembucha logo.
-Com o Rodrigo.
-Eu já te disse que não quero você de amizade com ele.
-Eu já te disse que não tem motivo pra isso.
-Ah não tem? Então se eu for pro cinema com a Jade você não vai ligar?
-La vem você colocar a Jade na história.
-Vai ou não vai ligar?
-Lógico que vou, mas é totalmente diferente, o Rodrigo é MEU AMIGO.
-A Jade também é minha amiga.
-ELA É SUA EX NAMORADA.
-E O RODRIGO TAMBÉM É SEU EX.
-De mil anos atrás Luan.
-Não interessa, continua sendo.
-Tô casada das suas paranoias, vou desligar.
-Isso, desliga e vai lá ficar com seu amiguinho. Tchau- Desliguei na cara dela e taquei o celular longe de mim.
Eu podia estar exagerando, mas também tinha o direito de estar com raiva, eu sabia dos interesses dele pra cima da minha namorava. Fora que agora as minhas fãs estavam agitadas no twitter me taxando de corno, que legal.
-Rober, 21 horas esteja pronto pra gente sair desse hotel.- falei com o testa por telefone.
-Fechou, quer ir pra onde?
-Qualquer lugar em que eu possa me distrair.
-Beleza.
Deitei na cama e esperei as horas passarem, tentei não pensar na minha pequena discussão com a Tatáh mas era inevitável, ficava me perguntando se tinha sido grosso e se tinha motivo pra tanto, mas meu orgulho não deixou eu voltar atrás. Comecei a me arrumar uma hora antes pra sair e as 21h em ponto bati no quarto do Rober.
Fomos pra uma balada perto do hotel mesmo, era noite de música eletrônica, ótima pra não pensar em Tanara já que não tinha letras fofas. Fui pro camarote e já peguei uma cerveja no bar. Percebi muitas mulheres olhando pra mim mas o fato de estar chateado com Tanara não me dava o direito de trair ela. Isso nunca. Me encostei na grade e uma loira se aproximou.
-Oi, posso te fazer companhia?- falou e eu a encarei dando um gole em minha bebida sem responder- Tem muito cara dando em cima de mim mas eu tenho namorado- me peguei a olhando dos pés a cabeça, que loira gata, por isso deve ter tanto cara dando em cima dela- E briguei com ele- sorriu pelo nariz e eu sorri junto.
-Estamos no memso barco.
-Deixa eu adivinhar, brigou com a namorada e saiu pra se distrair?
-Isso mesmo.
-Quer falar sobre isso?
-Acho melhor não- tomei mais um gole da minha bebida. Queria esquecer da briga e falar dela não ajudaria muito.
-Entendo, mas vou te contar da minha e você me dá sua opinião de homem.
-Ok, fala aê.
-Eu sai com um amigo meu- assim que ela começou eu já senti um aperto no peito- Meu namorado é muito ciumento e achou ruim eu ter saído mesmo ele dizendo pra eu não ir. Não precisava disso tudo né? Ele também sai com as amigas dele poxa.. O que você acha?- Sacanagem ela me perguntar isso, lógico que eu concordaria com o namorado dela, mas ela também tinha razão.
-Ele tem motivo pra ter ciumes, eu também não acredito muito em amizade entre homem e muié não, certeza que esse seu amigo aí quer te pegar.
-Não, a gente se conhece a anos, eu até sei de quem ele gosta.
-Mas isso não impede ele de querer te beijar.
-Então você quer beijar todas as suas amigas?
-Logikinão.
-Mais é isso que você tá dando a entender.
-Não é bem assim.
-Não tem nada a ver uma coisa com a outra, é uma amizade apenas, ele tem que confiar em mim. Num relacionamento tem que ter confiança.- ela falou me fazendo ficar pensativo, realmente eu precisava confiar na Tatáh, ela já me provou que nunca me trairia com outro cara.
-É, você tem razão.
-O que eu faço?
-Conversa com ele, fala tudo que ocê me disse, ele vai te entender.
-É, farei isso.- sorriu e jogou o cabelo pro lado esquerdo- Obrigada.
-Que isso.
Continuei conversando com ela, agora sobre assuntos aleatórios. Decidi que no dia seguinte ligaria pra Tanara e pediria desculpa pelo meu ciúmes bobos, também iria lhe prometer que confiaria mais nela. Logo tudo estaria bem de novo. Ou não...

Hoje o dia foi agitado, tentei escrever mais não saia nada, consegui só agora de madrugada rsrs. Vocês acham que essa discussão deles vai acabar ou vai ter mais treta? Quem ainda não me deu o número do whats pra colocar no grupo comenta aqui em baixo, eu já fiz o grupo e tals. É isso, beijos :)

Capítulo 69

Narrado por Tanara

Eu ainda não estava acostumada com a ideia de ser mãe, mas acho que fui me acostumando com o passar do dia. Durante o jantar, acabei dando com a língua dos dentes, antes mesmo de decidir quando contaria pro Luan. Ele não tinha entendido certo, mas parei pra pensar e bom, ele merecia saber, e nada mais justo do que ser o primeiro.
Luan me olhava de maneira indecifrável, eu não sabia se ele tinha gostado da ideia, ou não.. Ai meu Pai, ele não gostou. Por que ele continuava me olhando daquele jeito? Ele podia me xingar ou sei lá.. Me chamar de irresponsável, porque eu devia ter tomado a pílula do dia seguinte depois de ter feito sexo sem camisinha com ele...Enfim, eu já não sabia o que pensar, e ele continuava calado.
-Fala alguma coisa.
-Não sei o que falar.
-Você está bravo?
-Não. Tô raciocinando ainda.
-Amor me desculpa, eu esqueci de tomar a pílula e bom, aconteceu.
-Não foi culpa sua. Eu sabia que tinha gozado um pouco em você e não te contei.- falou me encarando-Quando soube?
-Ontem.
-Não contou pra ninguém?
-Nem eu estou aceitando o fato ainda.
-Por que amor?- falou carinhoso comigo me fazendo ficar aliviada, pelo menos ele não estava me odiando.
-Lu, eu não queria isso agora, sou muito nova e você está no auge, não quero te atrapalhar.
-Não pensa nisso meu amor, vai dar tudo certo, eu tô aqui contigo- segurou minha mão por cima da mesa- Quem diria ein, que um filho viria tão rápido...
-No nosso relacionamento tudo é muito rápido.
-Eu te amo- levou minha mão até a boca e beijou.
-Eu que amo você- respondi bem mais aliviada.
Ficamos conversando por mais alguns minutos até eu terminar de comer. Luan me olhava sorrindo e eu acho que ele gostou mesmo da ideia. Assim que ele pagou a conta fomos pra sua casa. Ainda dentro do carro ele me questionou sobre quando contaríamos pros seus pais, mas eu pedi pra falar depois, eu nem tinha digerido a ideia ainda, como falaria pros pais dele? Lógico que eu também estava com medo da reação deles, e principalmente com medo dos problemas que aquilo poderia trazer pra ele, já que o seu nome não andava tão limpo desde o ocorrido com Julia.
-Então você vai dormir aqui?
-Você quer que eu durma?
-Claro, tô morrendo de saudades de dormir coladinho com você.
Sorri pra ele e abri a porta pra descer do carro. Ele fez o mesmo. Trancou o carro e estendeu a mão pra eu segurar. Arrumei meu vestido e segurei em sua mão caminhando com ele até a porta. Assim que entramos vimos que Bruna assistia um filme na sala.
-Oiii- levantou animada e veio me abraçar-Sabe, eu precisava mesmo de companhia pra ver esse filme- sorriu me puxando pro sofá sem saber se eu queria ver filme ou não.
-Você precisa é de um namorado isso sim- Luan a pirraçou e se jogou na poltrona ao lado do sofá.
-Não enche tá- ela fez careta pra ele e se ajeitou no sofá dando play no filme.
Eu me ajeitei e assisti o filme com minha cunhada, não custava nada né? Quando o filme terminou percebi que Luan dormia. Bruna levantou serelepe e subiu as escadas correndo. Minutos depois vi ela descer com um batom na mão.
-Não Bruna- cochichei e ela foi até ele segurando o riso- Não judia do meu namorado- segurei seu braço.
-Deixa cunha- ela me olhou pidona e eu concordei. Seria divertido.
Bruna fez uns riscos na bochecha dele e ele  nem se mexeu. Peguei o batom da mão dela e fiz um bigodinho. Acho que fez cosquinha, já que ele levou a mão pra regíão que eu tinha passado o batom e coçou manchando seu dedo de batom também. Comecei a rir com Bruna e ele acordou assustado.
-Que foi suas doidas?- a gente não respondeu e se jogou no sofá ainda rindo.- Eu ein- levantou e foi pra cozinha beber água.- Cadê a mamusca?
-Ta lá em cima com o papai.- Bruna respondeu enxugando as lágrimas de tanto rir.
Luan voltou pra sala com o copo na mão e Bruna e eu começamos a rir de novo.
-Mas ocês duas ein, que cês aprontaram?- perguntou olhando pra sua mão- Oia sujei a mão- falou inocente tentando limpar com o outro dedo.  Eu não conseguia parar de rir. Luan foi até o banheiro pra lavar a mão e acabou se olhando no espelho- Eita que agora cês vão ver só- Voltou correndo pra sala com a pasta de dente em mãos. Sai correndo pra um lado e Bruna correu pra outro lado. Luan conseguiu alcançar a irmã e passou um pouco de pasta no rosto dela. Subi em cima dele e tirei a pasta de sua mão. Ele veio pra cima de mim e tentou pegar a pasta de volta.
-Corre Bubu- gritei e ela subiu a escada em questão de segundos se trancando em seu quarto logo em seguida.
-Tudo bem, já me vinguei dela, agora é sua vez- ele disse ainda tentando puxar a pasta da minha mão. Mais um pouco de força e ele conseguiria.
-Não vem- empurrei ele e coloquei as mãos atrás do corpo, ele me abraçou pra tentou puxar a pasta de novo. Nossos rostos estavam bem próximos e eu aproveitei pra morder seu lábio inferior.
-Não me desconcentra muié.
-Essa é a intenção.- Joguei a pasta no sofá e segurei suas mãos em volta da minha cintura e comecei a beijar seu pescoço devagar. Alcancei sua boca e iniciei um beijo quente. Senti seu corpo amolecer e vi que podia o soltar.
-Vai ter troco ainda- me encarou sorrindo e eu pulei em seu colo lhe dando um longo selinho.

Fomos pro quarto abraçados e ele foi direto tomar banho pra se limpar. Enquanto isso, eu troquei as roupas que usava por uma camisa sua que mal tampava a minha bunda. Bem que ele podia ter umas blusas maiores. Me deitei em sua cama e logo senti meu celular vibrar.
  " Olha só, não é que depois que um certo alguém começou a namorar me esqueceu? - Rodrigo"

  " Não te esqueci Rô, você que sumiu- Tanara"

  "Sumi nada :p Tô com saudade de tu cabrita. Vamos marcar de sair?- Rodrigo"

  "Bora sim :x- Tanara"

Luan saiu do banheiro e junto com o vapor, seu cheiro se espalhou pelo quarto inteiro. Senti o celular vibrar em minhas mãos mas não dei moral, tava ocupada olhando pro meu namorado só de cueca box na minha frente. Ele enxugava o cabelo com a toalha e eu tinha impressão que era em câmera lenta, só pra me seduzir. Deu alguns passos até a cadeira que ficava em seu quarto e pendurou a toalha ali. Caminhou rumo a cama e se jogou ao meu lado enfim me encarando.

-Tô cheiroso?- virou o pescoço pra eu cheirar. Me aproximei e funguei seu pescoço que estava embriagante. Agora sabe-se lá o motivo de ele passar perfume até pra dormir.

-E gostoso- falei e dei um beijinho observando ele se arrepiar logo em seguida.

-Não quero nada essa noite- se virou de costas pra mim.

-É o quê? Então você me provoca dormindo só de cueca e não quer nada?

-Seu castigo por ter me sujado de batom.

-Ah não Luan, pode parar. Eu não mereço ser castigada.

-Merece e vai. Boa noite.

-Lu- chacoalhei ele e ele nem me deu moral.- Luan.- belisquei ele e ele só passou  a mão por onde tinha beliscado- Tá bom então, você acha que eu não sei me controlar.. Eu sei.

-Minha boca você não beija mais- ele começou a cantar pra pirraçar. Cretino.

Eu tinha duas opções, ou eu ia dormir, ou eu subia em cima dele e começava a provocar. Conhecendo meu namorado como conheço sabia que a segunda opção seria infalível. Fingi estar chorando o que fez ele ficar da barriga pra cima com o rostinho de lado me olhando preocupado. Assim que vi ele na posição certa subi em cima dele e me mantive ali, mesmo com ele se mexendo.

-Sai daí.

-Não saio, e lembre-se que se você tentar me tirar pode machucar seu filho- fiz voz manhosa e acariciei minhas barriga. Eu sou a melhor.

-Isso não vale- fez bico e eu mordi. Desci meus beijos pela sua barriga e ele já não se mexia- Jogo sujo- falou num sussurro e eu continuei vendo que estava dando certo. Desci meus beijos ainda mais e cheguei ao pé da sua barriga. Ele podia negar o quanto fosse, mas o Luan Jr. implorava por mim. Tirei a sua cueca e observei sua ereção "me chamar". Comecei a passar a mão devagar e ele jogou a cabeça pra trás começando a respirar fundo. Passei a língua pela parte superior e ele agarrou os lençóis da cama com força. Dei  o máximo de mim pra satisfazê-lo por completo e funcionou, já que suas mãos estavam no meu cabelo me ajudando a fazer o que eu fazia aumentando a intensidade. Percebi que tinha conseguido o que eu queria, e agora, ele que estava em cima de mim.

Fizemos amor por algumas horas e eu tentei controlar meus gemidos, afinal estávamos na casa dos pais dele e obvio eu não queria que me olhassem diferente no outro dia, na hora do café da manhã. Dentei minha cabeça em seu peito e ele puxou minha mão beijando ela em seguida. Olhou pro lado e viu uma canetinha preta, pegou ela e desenhou um coração no meu dedo, em seguida, entrelaçou nossas mãos.

-Uma coração pra que você nunca se esqueça desse dia, o dia em que eu recebi a melhor notícia da minha vida, a noticia de que vou ser pai, dessa vez com a mulher que eu amo de verdade.

-Nem que eu fizesse um esforço sub-humano, eu me esqueceria desse dia. Aliás, existem momentos nossos que eu tenho certeza que eu nunca vou esquecer, e nem quero.

-Tipo?

-Tipo nosso primeiro beijo. Eu esperei tanto por um beijo seu e foi quando eu menos esperava que ele aconteceu. Apesar de eu achar que não gostava mais de você, foi perfeito e eu lembro do gosto daquele beijo até hoje.

-E mudou?- perguntou rindo.

-Um pouco- rimos juntos- Você tem o melhor beijo do mundo.

-Eu sei- disse convencido. Olhei nossas mãos entrelaçadas em cima de sua barriga e levantei pra pegar meu celular. -O que foi?- me olhou curioso.

-Vou tirar uma foto- entrelacei nossas mãos de novo e tirei a foto, postando a em seguida no meu insta

E agora não tem quem arranque você de dentro do meu coração (8 @luansantana

-Eu te amo tanto- olhei pra ele e lhe dei um selinho rápido.

-Também amo você.

-Vamos dormir, tô ficando meio mole.

-Vamos. Boa noite- me beijou e depois se ajeitou de conchinha comigo, com as mãos quentes em minha barriga, onde ele ficou fazendo carinho devagar. Antes de fechar os olhos li a mensagem do Rodrigo.

 "Podemos sair sábado que vem?- Rodrigo"

Eu não via motivo pra não aceitar, Rodrigo era meu amigo, esteve do meu lado quando mais precisei e além de tudo era uma ótima companhia. Aceitei seu convite e logo fechei os olhos me entregando ao sono.

Oiii :) Passando pra postar mais um pra vocês. Tá tudo bem? A Mika me deu a ideia de fazer um grupo no wpp só com quem lia a fanfic, então quem tiver whats, coloca o número nos comentários que eu vou criar um grupo pra gente <3 Lá aviso vocês que eu postei e a gente bate um papo :) Será que esse encontro com o Rodrigo vai dar treta? O que vocês acham? rsrs Então é isso. NÃO ESQUEÇAM DE COLOCAR O NÚMERO DO CELULAR DE VOCÊS- COM DDD- AQUI EM BAIXO PRA EU CRIAR UM GRUPO DA FANFIC. Bjos :x

Capítulo 68

Narrado por Tanara

Eu nunca senti tanta falta do Luan como eu estava sentindo naquelas semanas que se seguiam. Minha vontade era de ir pra onde ele estava, mas tinham tantas coisas pra se resolver no meu consultório que tornava qualquer plano meu impossível. Umas duas vezes eu havia ido embora um pouco tonta, acho que era resultado de tanto trabalho. Eu poderia estar passando dos limites, mas era a única coisa que me fazia não ficar pensando tanto nele, já que a saudade se tornava sufocante. Pode parecer loucura, mas era verdade, eu não estava mais aguentado, contava os dias pra vê-lo de novo, e felizmente, faltavam poucos.

Acordei durante a madrugada suando muito. Levantei e liguei o ventilador pra ajudar, mas já tinha perdido o sono àquela altura. Peguei meu celular pra ver as horas. Eram 03:56, será que ele estava acordado? Disquei seu número involuntariamente e pra minha surpresa ele atendeu no primeiro toque.
-Por incrível que parece eu estava pensando em você- falou antes mesmo de dizer "oi"
-Sério? Então liguei na hora certa.
-Sim, como você está meu amor?
-Com muita, muita saudade.
-Eu imagino.
-Não, você não imagina, é muita, muita mesmo. Não dá pra imaginar.
-Dá sim, porque estou com essa mesma saudade.
-Queria que você estivesse aqui.
-Falta pouco, amor.
-Ainda bem.
-O que vamos fazer?
-Que tal um jantar? Vai ter show do Nando Reis aqui. Podíamos ir também.
-Por mim tudo bem, contando que eu esteja contigo.- falou e um silêncio se estendeu por um  minuto- O que faz acordada a essa hora?
-Estava com calor, acabei acordando.
-Então volta a dormir. Quer que eu fique aqui?
-Quero, mesmo que não fale nada, quero pelo menos ouvir você respirando.
-Então deita.-deitei como ele pediu- Agora fecha os olhinhos. Jajá o sono vem
(...)
-Tá aí? perguntei
-Estou. Pode ficar tranquila que só vou desligar depois que tiver certeza que você dormiu.
-Não está cansado?
-Não muito. Agora tenta dormir...
(...)
-Amor?- perguntei minutos depois.
-Tô aqui Tatá, pode ficar tranquila-  falou de forma doce, mas o sono não vinha nem a pau.
-Não tô com sono.
-Eu já estou ficando cansado.
-Então vamos inverter, vou esperar você dormir.
-De jeito nenhum, só vou sossegar quando souber que você dormiu.
-Tá bom- suspirei e tentei dormir mais uma  vez.
(...)
-Mô?- dessa vez ele quem chamou.
-Hum?- disse meio sonolenta.
-Carai tu não dorme não?
-Tô quase.
-Tá bom..
(...)
Não sei que horas fui dormir, mas com certeza, a conta do meu celular viria cara.

Acordei no dia seguinte sem coragem de sair da cama. Todavia estava um pouco mais feliz, faltava um dia pra estar com meu namorado de novo. Ainda deitada tive algumas ideias e tive que levantar pra começar a ajeitar tudo. Entrei na internet e pesquisei o telefone de um restaurante sofisticado de SP. Liguei pra fazer reservas pro dia seguinte, marquei pra um pouco mais tarde, já que o show começaria as 19h, iríamos assim que acabasse o show, só ele e eu. Aproveitei e comprei os ingressos também. Agora era esperar a hora.
Levantei da cama um pouco rápido e fiquei tonta. Normal, eu ainda não tinha comido nada. Fui até a cozinha e preparei um misto pra mim. Devorei ele e logo fui pro consultório, pra mais um dia puxado de serviço.

No fim da tarde, comecei a sentir um mal estar chato, eu definitivamente não estava muito bem. Não estava tão preocupada, eu sabia até os remédios que deveria tomar, mas tive que ir pro hospital, já que Marcela, minha funcionária, encheu o meu saco e me fez ir praticamente a força.
Contei o que sentia pro médico. Ele era alto, cabelos grisalhos, aparentava ter uns 52 anos. Ele me observava enquanto eu falava, e estranhamente me pediu um exame de sangue. Pra que? Era só me passar qualquer remedinho. Sem mais delongas, fiz o exame que ele pediu e não demorou pra que ficassem prontos. Assim que soube o que eu tinha fiquei boquiaberta. Como assim. Era sério isso? Ah não...

Passei o resto do dia "encucada" com o resultado daquele exame. Ele tinha que estar errado. Por favor, alguém me diz que estou sonhando, ou algo do tipo? Acabei pegando no sono de tanto pensar naquele assunto. Foi bom, meu corpo pedia por uma longa noite de sono.

Acordei com os latidos da Demétria na porta do meu quarto. Rolei na cama e tentei tapar o barulho com o travesseiro preso ao ouvido. Ajudou um pouco mais ainda dava pra ouvir seu latido agudo. Levantei estressada e abri a porta pra ela entrar. Fiz minhas higienes e só então lembrei do exame. "Será que foi um sonho?" Perguntei me encarando no espelho. Bem que poderia ser. Resolvi esquecer aquilo por um momento, hoje era o dia, hoje eu veria Luan. Por esse motivo o dia passou igual uma lesma, mas enfim chegou a hora.
Fui tomar um banho antes que ele chegasse. Demorei mais escolhendo o que vestir do que no banho em si. Vesti uma saia rodadinha laranja e um cropped branco. Iria mostrar a barriga enquanto podia. Deixei meu cabelo solto num liso absoluto, daquele que não segura um grampo. Calcei um salto que me fizesse ficar do tamanho do Luan, o que era difícil, já que como ele mesmo dizia eu era baixinha. Assim que terminei de me arrumar, peguei minha bolsa e desci, não demorou pro Luan chegar. Ele estava tão lindo quanto ele era. Vestia uma calça de couro preta e uma blusa azul escuro. Nos pés um coturno marrom, e nas mãos um monte de pulseira pra completar o look. Ele estava cada vez mais sexy com aquela barba que o deixava tão.. macho! Sem aguentar muito só o admirar, pulei eu seus braços e beijei seus lábios com pressa, ele retribuiu da mesma forma. Me afastei e passei a mão pelo seu rosto.
-Achei que fosse morrer de tanta saudade.
-Que drama Tatá- ele riu de mim e me puxou pra um abraço, onde fui embriagada pelo seu perfume.-Podemos ir? O que planejou pra gente?
-Show e um jantar em seguida. Espero que não esteja com fome, porque vai demorar pra gente comer.
-Estou bem- sorriu e segurou em minha mão, me levando até seu carro.
Gentilmente Luan abriu a porta pra mim, ele não fazia isso sempre, acho que esquecia, mas eu amava quando ele fazia. Falei pro Luan onde seria o show e ele foi dirigindo sem precisar de ajuda do GPS. Não demorou muito pra chegarmos, pegamos nosso ingresso na bilheteria e logo subimos pro camarote.. Como ainda faltava um tempo pro show começar, Luan mexeu seus pauzinhos e consegui um jeito de nos fazermos ir ao camarim de Nando Reis, o que me deu uma ideia pra surpreendê-lo. Caminhei animada do seu lado até chegar ao camarim, onde fomos muito bem recebidos.

Narrado por Luan

Eu estava morrendo de saudades da minha baixinha, nunca imaginei que fosse capaz de amar dessa forma, como eu a amava. Cada dia que passava ela estava mais linda, e eu tinha a certeza que nunca me arrependeria de tê-la conhecido. A roupa que ela usava favorecia seu corpo de uma forma surreal, e fazia mil besteiras passar pela minha cabeça. Ah qual é? Sou homem...
Eu não intervi nos planos da Tatá, e ela planejou nossa noite sozinha. Fomos pro show do Nando Reis e eu aproveitei os minutos que tínhamos pra levá-la pra conhecer ele, já que eu sabia que ela gostava de suas músicas. Assim que entramos em seu camarim, Nando caminhou em nossa direção fazendo as cortesias, primeiro a cumprimentou e depois cumprimentou a mim. Fiquei conversando com ele por um tempo e elogiei suas música, ele fez o mesmo comigo. Tiramos uma foto os três e após me despedir, vi Tanara cochichar algo em seu ouvido, o que me deixou intrigado. Assim que passamos pela porta a olhei curioso e perguntei o que eu tanto queria saber.
-O que disse pra ele?
-Nada demais- ela desviou o assunto e me puxou de volta pro camarim. Não sei se era certo, mas agora eu estava com uma pulga atrás da orelha.

O show começou e eu me aproximei mais dela, colei suas costas em meu peitoral e senti seu perfume doce subir. Fechei os olhos e aproveitei aquele momento. Como eu senti falta de ficar coladinho daquele jeito com ela. Na terceira música senti ela me cutucar fazendo eu abri os olhos assustado.
-Presta atenção- ela falou e eu olhei pro palco.
-Estamos recebendo a ilustre presença de um cantor sertanejo aqui hoje- Nando comentou- Luan Santana- Ele apontou pro camarote e uma gritaria insana começou- É uma honra tê-lo em meu show. Agora pouco em meu camarim, a namorada dele pediu pra eu cantasse uma música em homenagem a ele- falou me pegando de surpresa. Agora eu sabia o que ela havia cochichado- E ela pediu a música "Sei", Espero que gostem. Luan, essa é da sua namorada pra você.- falou e começou a tocar a música em seguida- Sabe, quando a gente tem vontade de contar a novidade de uma pessoa. Quando o tempo passa rápido quando você  está ao lado dessa pessoa. Quando da vontade de ficar nos braços dela e nunca mais sair. Sabe, quando a felicidade invade quando pensa na imagem dessa pessoa, quando lembra que seus lábios encontraram outros lábios de uma pessoa, e o beijo esperado ainda está molhado e guardado ali. Em sua boca, que se abre e sorri feliz quando fala o nome daquela pessoa. Quando quer beijar de novo muitos lábios desejados da sua pessoa. Quando quer que acabe logo a viagem que levou ela pra longe daqui. Sabe, quando passa a nuvem brasa abre o corpo, sopro do ar, que trás essa pessoa. Quando quer ali deitar, se alimentar e entregar seu corpo pra essa pessoa. Quando pensa porque não disse a verdade, é que eu queria que ela estivesse aqui.  Sabe, quando a felicidade invade quando pensa na imagem dessa pessoa, quando lembra que seus lábios encontraram outros lábios de uma pessoa, e o beijo esperado ainda está molhado e guardado ali. Em sua boca, que se abre e sorri feliz quando fala o nome daquela pessoa. Quando quer beijar de novo muitos lábios desejados da sua pessoa. Quando pensa porque não disse a verdade, é que eu queria que ela estivesse aqui. Sei, eu sei..
Fiquei abismado- talvez essa ainda não fosse a palavra certa- com o que ela havia feito. Ela me surpreendia, e por isso nosso namoro nunca degastava. Ela era incrível. Sussurrei um "obrigado" em seu ouvido e percebi ela se arrepiar. Virou e me deu um selinho longo mas logo voltou a focar no show.
Assim que terminou, Tanara saiu me puxando pela mão, explicando que tínhamos reservas marcadas. A segui com pressa e dirigi com mais pressa ainda já que ela parecia impaciente dentro do carro. Quando chegamos, deixei a chave com o manobrista e entrei no restaurante segurando em suas mãos. Eu queria me sentir normal, mas não era possível, já que muita gente começou a levantar e vir em minha direção antes mesmo de eu me sentar. Atendi algumas pessoas tirando fotos, dando autógrafos e etc.,  e só depois consegui um pouco de paz em um lugar meio afastado de todos. Olhei o cardápio pra ver o que pediria, mas me perdi olhando pra Tanara que olhava o seu cardápio mordendo os lábios.
-Você tá com fome ou está querendo me provocar?- perguntei
-Os dois- ela sorriu e eu sorri junto, mortificado com a beleza daquele sorriso.-Já sabe o que pedir?
-Não, porque não pede pra nós dois?- passei a bomba pras suas mãos, sabendo que ela escolheria algo delicioso, pois ela me conhecia melhor do que eu mesmo.
Depois que ela fez nosso pedido, colocou as mãos na mesa e me encarou sorridente.
-Gostou do show?
-Demais, principalmente da surpresa.
-Fico feliz que tenha gostado. Sempre ouvi essa música e lembrei de você, ela diz muitas coisas que eu sinto em relação a você. Diz muitas coisas que acontecem com nós dois. Como o tempo passa rápido quando estamos juntos, como dá vontade de ficar em seus braços e nunca mais sair, como eu fico feliz em pensar em você, como fico feliz quando lembro do seu beijo, como quando eu quero que a viagem que te levou pra longe acabe logo, enfim.. ela nos resume.
-Verdade- foi a única coisa que consegui dizer depois de ter ouvido tantas coisas lindas de sua boca.

A medida que o jantar acontecia, o clima foi ficando mais descontraído. Contei algumas histórias pra ela que a fizeram virar a cabeça pra trás e rir como uma criança. Eu confesso que achei estranho ela me achar engraçado, porque nenhuma outra namorada tinha me achado. Não como ela, que ria muito mesmo.

Eu estava cheio e ela ainda comia a sua sobremesa. Pra onde ia tanta comida?
-Nossa baixinha, você tá comendo mais que eu.
-Não me enche oras, eu como por dois- disse naturalmente e eu levei um susto. Como assim por dois? Acho que tinha ficado paranoico, pensei que ela estivesse falando como se estivesse grávida, mas lógico que não era isso, ela estava apenas brincando- Ai meu Deus, falei demais- me olhou alarmada.
-O que foi baixinha? Eu entendi a piadinha, você disse que come por dois porque sente fome e tals..
-Sabe de uma coisa...- falou e jogou os talheres na mesa.- Nada mais junto do que você ser o primeiro a saber.
-Saber o que?
-Luan, eu estou grávida.
Aquelas palavras me atingiram com força. Se repetiam em minha cabeça incessantemente. Então quer dizer que alguém estava grávida de mim pela segunda vez? Eu não sabia o que estava sentindo, mas era muito diferente do que quando Julia me contou que estava grávida. Diferente de uma maneira boa. Mas acho que a ficha não tinha caído direito.

Algumas pessoas acertaram haha, ela ta mesmo grávida. Eu estava dormindo quando resolvi escrever pra vcês, espero que gostem. Me digam o que acharam do novo visual do blog Beijos :x 

Capítulo 67

Mais pessoas foram chegando e o churrasco começou de fato. Luan passou o violão pro tio, segurou minha mão e me levou pra sala. Ele sentou no sofá e apontou pro colo dele pra eu sentar. Fiz como ele pediu e o encarei.
-Tá tudo bem mesmo?- ele perguntou
-Tá sim amor, eu só tava um pouco chateada com o que li mais já passou.
-E o que você leu?
-Deixa pra lá Lu- passei a mão pelo seu rosto já sabendo que ele não desistiria enquanto eu não contasse.
-Me fala, amor.- colocou meu cabelo atrás da orelha e esperou pela resposta que queria.
-Eu fui ver o que as fãs estavam falando sobre o que eu tinha dito de você. A maioria gostou, mas teve algumas que não ficaram muito satisfeitas. Até aí tudo bem, até eu me deparar com um texto de uma fã sua. Ela disse que o nosso namoro era uma mentira, que você inventou isso tudo porque não queria casar com a Julia, insinuou até que eu ainda amava o Gustavo.
-Oh meu amor e você ficou com isso na cabeça?- ele segurou minha mão- Não liga não baixinha, é assim mesmo, tem gente que fala demais. E olha, essa menina aí pode ser qualquer coisa, menos minha fã. Se ela fosse minha fã ela olharia pra mim e veria como estou feliz com você, e que não tem a mínima chance de ser mentira o que sentimos um pelo outro. E outra coisa, eu sei que você não ama o Gustavo mais, se não estava com ele, casada com ele. Mas você trocou ele por mim- sorriu fazendo eu sorrir junto- Não fica assim não tá? Eu sabia que quando a Bruna pediu pra eu cantar no fundo tinha algo acontecendo, e sua carinha cabisbaixa te entregou.
-Você me conhece né?- ele assentiu e eu abracei ele, colocando a cabeça dele em meu peito.
-Amor, faz isso não.- ele disse saliente e eu comecei a rir.
-Você não perdoa nada né Luan?
-Você me abraça assim e quer que eu fique como?
-Vamos voltar pro churrasco- levantei e ofereci a minha mão pra ele segurar.
Assim que passamos pela porta meu olhar foi direcionado pro portão, onde as primas do Luan abraçavam alguém. Virei pra procurar algum lugar pra sentar e senti Luan soltar minha mão e ir na direção que as primas dele estavam. Mas quem era aquela pessoa? Luan se aproximou de braços aberto e ela sorriu indo abraçar ele. Sentei na primeira cadeira que vi e olhei bem aquela menina. Era ela mesmo. Jade. Respirei fundo e tentei não ficar com ciúmes, eles ainda eram amigos, que maldade há nisso? Nenhuma! Mas mesmo assim ela já podia parar de sorrir pro meu namorado.
As primas do Luan foram se afastando deixando os dois sozinhos. Tava ficando difícil de me controlar daquele jeito. Luan com as duas mãos no bolso e ela mexendo no cabelo ainda sorrindo. Caramba dá pra parar? Decidi parar de olhar, crise de ciúmes é muito feio e longe de mim ter ciumes de alguém. Nunca tive mesmo. "Quem eu estou tentando enganar? É claro que eu tô com ciúmes." Tentava brigar com minha própria consciência, mas ela estava certa, eu estava com ciúmes que droga. Levantei dali e voltei pra dentro da casa, já dizia aquele ditado "o que os olhos não vêem o coração não sente". Sentei na sala e liguei a televisão tentando me distrair, mas tava difícil pra mim.

Luan entrou na sala com cara de inocente. Eu estava brava apesar de estar com sorriso sínico no rosto. Precisava passar esse tempo todo com essa menina? E o que ela tava fazendo ali mesmo?
-Voltou pra cá?- perguntou parado na minha frente e eu só assenti sem olhar pra ele.Ele sentou do meu lado, deu um tapa na minha coxa e começou a assistir televisão comigo. Sonso!- Que foi ein?
-Nada.
-Certeza?
-Aham.
-O que eu fiz e não tô sabendo dessa vez?
-Nada.
-Ah eu já sei.. Tá com ciúmes. Que bonitinho, amor.- ele veio apertar minha bochecha mais eu fuzilei ele com os olhos- Não precisa ficar assim não, ela é minha amiga.
-Não tô com ciúmes Luan, agora dá licença, eu quero ver o filme e você tá me atrapalhando.
-Tá sim. Ai que linda com ciúmes- me puxou pela cintura e começou a beijar meu rosto- Tá com ciuminho?- beijou meu rosto de novo- Sabe amor, cê é foda, me tirou da Jade e da Julia.
-Eu não tirei você de ninguém, você que quis  deixar as duas pra ficar comigo.
-É porque eu te amo coisa linda- falou me deixando derretida. Que cafajeste.
-Tá Luan, vai pra lá vai.
-Não sei se eu fico triste por estar sendo expulso pela minha namorada ou feliz por você tá se mordendo de ciúmes.
-JÁ FALEI QUE NÃO TÔ COM CIÚMES-Falei irritada
-Confesso logo amorzinho, acho tão lindo isso porque se existe amor, existe ciúmes.
-SAI LUAN-Empurrei ele do sofá.
-Mas eu me mordo de ciúmes- ele saiu cantando me deixando soltando fogo pelas ventas. Sim, eu estava com ciúmes, mas nunca deixaria transparecer. O orgulho era maior.

Continuei ali na sala vendo o filme que passava, mas continuei pensando no que ele poderia estar fazendo. E se ele tivesse conversando com a Jade de novo? E se ela se aproveitasse dele? Sei lá.. Vai que ela pedia pra pegar na barbinha dele. Não. Não. Isso não. Era minha, só minha.
Desliguei a televisão e voltei pra parte da frente. Assim que passei pela porta vi Luan sentado isoladinho num canto só observando o povo cantar e sorrir. Olhei do outro lado e vi a Jade em pé olhando pra ele. Não, eu não estava vendo coisa, ela estava sim olhando pro meu namorado. Caminhei até ele que abriu um sorrisinho sem vergonha. Se endireitou na cadeira e me encarou em pé na sua frente.
-Ainda tá bravinha?
-Já disse que não tô com ciúmes.
-Ah tá sim- me puxou me fazendo sentar no seu colo.
-Tá bom, eu confesso.- disse baixinho e ele ouviu.
-Mas eu me mordo de ciúmes- começou a cantar a mesma música, só que dessa vez batendo na perna pra fazer o ritmo acompanhando.
-Queria ver se fosse você me vendo de papinho com o Gustavo..
-Nada a ver Tanara- ele ficou irritadinho em ouvir o nome da pessoa que ele mais odiava- É diferente.
-Tem nada diferente- continuei provocando- Ele é meu ex, assim como a Jade é sua ex.
-Mas eu não pedi a Jade em casamento, não cheguei a quase casar com ela, fora que não namorei tantos anos com ela, é bem diferente.
-Eu nem sei o que ela tá fazendo aqui.
-Ela é amiga da minha irmã, amor. Elas sempre se deram bem.
-A Bruna se dá bem com todas as suas namoradas né?
-Acho que sim- ele respondeu querendo evitar aquele assunto.
-Hum.
-Vem cá, me dá um beijo- ele colocou a mão esquerda no meu rosto e me beijou.

O almoço continuou tranquilo, a Jade ficou em um canto e Luan no outro. Ou seja, não tinha motivos pra ciúmes. Ajudei Marizete a guardar o que tinha sobrado e aproveitei pra levar a sobremesa pra mesa, que era um mousse de chocolate de dar água na boca. Coloquei um pouco em um copo e levei pro Luan.
-Ow rapaiz brigado- pegou da minha mão e começou a devorar- Vai pegar procê não?- neguei com a cabeça- Uai por quê? Tá de dieta?- assenti fazendo biquinho- Cê não precisa disso não, amor.
-Preciso pra ficar gostosa pra você- falei piscando pra ele que riu sem jeito.
-Mas eu já te acho bem gostosa assim.
-Mas não vai achar se eu ficar parecendo uma bola.
-Eu te amo de qualquer jeito- falou colocando um pouco do mousse na colher e levando até minha boca em seguida. Revirei os olhos. Aquilo era mesmo muito bom- Não faz essa carinha não, amor.
-Eu não fiz nada- falei rindo.
-Revirou os olhinhos. Cê não faz ideia das coisas que se passaram aqui na minha cabeça.
-Faço ideia sim, você só pensa besteira.- tomei o mousse da sua mão e comecei a comer.
-Verdade- riu e nem ligou pro fato de eu ter roubado o mousse dele.-Amor?
-Hum?- respondi com a boca cheia.
-Qual a chance da gente fazer amor agora?
-É o que Luan?- olhei séria pra ele.
-É, a gente vai lá no meu quarto rapidinho- sussurrou no meu ouvido e mordeu minha orelha pra me provocar.
-Ai Luan- respirei fundo e tentei não cair nas provocações dele.
-Amor, você tá comendo um mousse que engorda muito. Vou te ajudar a queimar as calorias. Olha isso, só estou pensando em você- falou colocando as mãos pra cima como se não tivesse pensando nele e em suas necessidades.
Levantei e puxei ele pela mão levando ele pro seu quarto. Eu não resistia a ele. Deixei a travessa que estava com o mousse em cima da mesa e peguei a sua outra mão, coloquei ela na minha cintura e puxei seu corpo pra mais perto do meu, já podendo sentir seu membro começando a se animar. Entrei no quarto primeiro e o puxei pela gola da blusa. Fechei a porta e virei pra ele que já veio pra cima de mim me beijando rapidamente.
Luan me encostou na parede e continuou me beijando sem parar

Logo começou suas provocações e foi descendo o beijo, primeiro em meu pescoço e depois em meus seios.

Empurrei ele pra cama e subi em cima dele. Luan não contente me virou pra ficar por cima de mim. Ele adorava ficar no comando e eu não ia ferir o seu ego.
Luan voltou a me provocar, como ele sempre fazia quando fazíamos amor, me provocava com mordidas, beijos e carinhos por todo meu corpo, até chegar a minha intimidade que já gritava por ele dentro de mim. Coloquei minha mão em seu membro e guiei pra onde eu queria. Ele entendeu meu recado e se preparou pra me satisfazer.
-Droga- reclamou se afastando.
-O que foi Luan?
-A camisinha, tá na carteira lá em baixo.-falou me encarando e eu fiquei com vontade de matá-lo naquele momento. Como íamos parar naquela hora? Ia perder todo o tesão- Eu vou lá rapidinho- falou se preparando pra levantar mais eu cravei minhas unhas em seu braço mantendo- o ali. Eu precisava dele, precisava naquele momento.
-Vai sem- disse num sussurro ainda ofegando.
-Te certeza?- me olhou preocupado- Você disse que..
-Esquece o que eu disse- puxei ele e comecei a beijá-lo novamente.

Narrado por Luan

De todas as vezes que transei com alguma mulher na vida, poucas foram as vezes que fiz sem camisinha. O tesão era muito maior e o sexo ficava bem melhor. Não questionei mais a sua decisão, eu precisava dela e descer naquele momento cortaria o clima totalmente. Tanara não aguentou minha enrolação e subiu em cima de mim, já começando a "cavalgar" rápido, me deixando louco e sem controle de mim mesmo. Segurei em sua cintura e a ajudei nos movimentos. Ela foi aumentando o movimento e a medida que ela gemia eu enlouquecia mais. Quando ela cansou, começou a rebolar em cima de mim. Eu estremeci de prazer. Virei ela e voltei a penetrá-la com força. Podia ser coisa da minha cabeça, mas um pedaço de latex faz sim toda a diferença, sem camisinha era muito mais gostoso. Eu conseguia senti-la de verdade. Fui sentindo um tesão cada vez maior e aumentei ainda mais os movimentos, ela gemeu tão alto que tive que voltar a beija-la, afinal a casa estava cheia de pessoas. Senti o gozo se aproximar e fui penetrando mais devagar. Tirei meu pênis e me derramei em cima da barriga dela. Me joguei do seu lado e beijei sua boca, mordendo seus lábios devagar enquanto ela ainda respirava com dificuldade pelo que tínhamos acabado de fazer. Sexo sem camisinha era sim muito bom, mas era perigoso, e mesmo que eu tenha conseguido não gozar dentro dela, ainda me veio um medo de não ter tirado a tempo suficiente, afinal quando puxei eu já estava me derramando um pouco. Afastei aqueles pensamentos quando a vi se jogar em cima de mim e me dar um beijo.

Tanara se levantou minutos depois e foi tomar banho. Fiquei um tempo ainda na cama, mas logo levantei e vesti a roupa que estava jogada no chão, deixei pra tomar banho mais tarde. Fui até o banheiro e disse pra ela que ia descer, ela concordou e eu logo saí do quarto. Quando passei pelo porta fiquei extremamente sem graça, era impressão minha ou estavam todos me olhando? Sentei em um lugar distante de todos e comecei a fuçar no meu celular a procura de fotos nossa. Achei uma muito linda da nossa "lua de mel". Eu tinha colocado o celular pra tirar foto automática. Não pensei duas vezes e postei aquela mesma.

Por causa de um par de olhos negros de amedrontar, acho que felicidade violeiro foi buscar, que até a sua viola não parou mais de tocar. No peito desse caboclo, felicidade é pouco dá pra ver no seu cantar. Por uma linda morena, violeiro apaixonou... (8

Comecei a ouvir algumas pessoas zoando perto de mim, parei pra prestar atenção e vi de quem se tratava.
-Êh Tanarinha rapaz, só cara de santa.- Rober zombou.
Percebi ela ficar vermelha e me aproximei a abraçando. Ela logo afundou seu rostinho no meu ombro, tadinha, tava morrendo de vergonha. Puxei ela pra onde eu estava antes e ela logo começou a rir.
-Culpa sua.
-Você que geme auto- a provoquei e ela ficou ainda mais vermelha que antes- Eu te amo- dei um selinho longo nela mas logo paramos devido as provocaçõs do povo que começou novamente.
-Eu que amo você- falou se afastando e pegando meu celular vendo o que eu tinha acabado de fazer. Ergueu o celular pra mim sorrindo da maneira mais linda do mundo.- Você não postava foto assim com a Jade, postava?
-Claro que não, só com você que merece todas as fotos e declarações do mundo.
-Você não existe.- voltou a me beijar, dessa vez sem se importar com os comentários..

Oi gente, passando bem rápido pra postar mais um capítulo. Me digam aí se estam gostando. Beijos :X