Fim do ano letivo, festa de formatura e eu infelizmente não pude ir. Minha tia havia adoecido e eu fui passar um tempo com ela. Na verdade não fiquei mal com isso, pois muitos pais estariam ali prestigiando seus filhos e os meus não estariam, certamente doeria mais em mim do que estava doendo naquele momento enquanto eu esperava o termômetro apitar pra ver a temperatura do corpo da minha tia:
-36 graus, graças a Deus abaixou.
-Nunca vou me perdoar por ter te feito perder sua formatura.
-Tia não se culpe, Deus sabe de todas as coisas. Para mim, nada é por acaso e se foi assim, é porque é melhor assim.
-Eu te admiro muito minha querida.- ela sorria ainda fraca- Mas você sabe Tatáh, formatura do Ensino Médio, nunca mais você terá.
-Tudo bem, coisas melhores virão.
Meses depois, no dia que sairia o resultado do vestibular fui pra casa de Luan, sua mãe fez brigadeiro de panela pra gente e nós ficamos sozinhos no quarto.
-Tá preparada?- ele perguntou ligando o notebook.
-Estou- disse apreensiva.
Ele não fez suspense e foi logo entrando no site pra conferir o resultado, porém tudo que vimos foi um anúncio dizendo que havia um problema no site e que logo eles disponibilizariam os nomes do que haviam passado. Luan então decidiu me mostrar as fotos da formatura, e os vídeos. O pior de tudo foi fingir que estava feliz ao vê-lo com a Letícia, mas de certa forma, ele sorria junto dela, então aquilo me deixava bem também. Naquele momento agradeci por não ter ido aquela formatura, não sei se ao vivo e a cores me controlaria como estava me controlando ali. Voltei a prestar atenção no que ele falava, e percebi um sorriso perfeito se formar.
-O que foi?
-É que é tão estranho - risos- Ela é igual a mim sabe, só que de saia
-Sei, mas então vamos ver se o site já está funcionando?- mudei de assunto o quanto antes.
-Ainda não, mas que coisa chata- ele reclamou fechando o notebook e virando pra mim- E se você não passar? Vai mesmo embora?
-Não quero pensar nisso antes do resultado.- peguei em suas mãos- Cadê seu violão? Por que não canta pra mim?- Ele deu um salto da cama e foi até perto da poltrona pegar seu violão.
-Quer qual?- ele perguntou já tocando algumas notas
-Qualquer uma. - Sorri
-Tive uma ideia melhor, eu toco, você canta...
-Ta pode ser, mas tem que tocar uma que eu goste.
-Manda.
-De janeiro a janeiro, do Nando Reis.
-Bora nois- Não era um estilo de música que Luan gostava, mas ele sabia que eu gostava e pra me agradar ele havia aprendido a tocar, porém era a primeira vez que ele pedia pra eu cantar sozinha.
-Não consigo olhar no fundo dos seus olhos e enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar- comecei a cantar- As várias fases, estações que me levam com o vento e o pensamento bem devagar- ia soltando minha voz aos poucos- Outra vez eu tive que fugir, eu tive que correr pra não me entregar. As loucuras que me levam até você me fazem esquecer, que eu não posso chorar- Luan me encarava e meus olhos encontraram os seus.- Olhe bem no fundo dos meus olhos e sinta a emoção que nascerá quando você me olhar. O universo conspira a nosso favor, a consequência do destino é o amor, pra sempre vou te amar- Sorri pra ele que retribuiu da forma mais linda que existe- Mas talvez,você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar que meu amor não será passageiro, te amarei de janeiro a janeira, até o mundo acabar.- Terminei de cantar enquanto Luan tocava as últimas notas.
-Lindo demais da conta. Eu amei amor- ele falou com o sotaque forte.
-Foi amor?- imitei o seu sotaque.
-Não me zoa (risos) Cê canta bem rapais, por que nunca me mostrou?
-Porque o cantor da história é você.
-Nada haver isso aê (risos) Cê tem que cantar mais, sem brincadeira- ele disse colocando o violão do lado e se aproximando mais.
-Vou pensar- ri nervosa pela sua proximidade.
-Sabe, eu não lembro de ter te dito como você é linda- ele começou a alisar meu rosto
-Luan..- empurrei sua mão
-Calma Tatáh, só tô comentando
-É que eu fico sem graça.
-A gente é amigo- ele riu- não precisa ficar sem graça.
Olhando-o ali tão próximo senti uma vontade de o beijar, de abrir meu coração, e na minha cabeça fui fantasiando tudo que poderia acontecer. Com medo as coisas continuaram daquele jeito, ele alisando meu rosto e meu coração batendo forte, incontrolável.
-Sabe Tatáh, não importa onde você esteja, a gente vai sempre estar conectado
Não consegui me segurar, lancei minhas mãos sobre seu pescoço e o puxei pra perto, nossos lábios estavam próximos a ponto de eu conseguir sentir seus hálito fresco, ele olhou pra minha boca e depois pros meus olhos. Ambos não se permitiram dizer nada, e eu não me achava no direito de fazer ele trair a menina que ele mais amava, quer eu queira ou não. Soltei dele e me afastei, fingindo que nada tinha acontecido.
-Eu.. preciso ir.
-Mas, a gente não ia ver o resultado junto?
-Depois Luan- levantei depressa da cama mas ele me puxou pela mão. Com força ele juntou nossos corpos e me deu um abraço. Por um momento me rendi o abraçando forte. Comecei a chorar. Foi involuntário, ele limpava cada lágrima que escorria sem me perguntar o motivo, no fundo ele sabia de tudo.
-Eu, preciso mesmo ir- me despedi com um beijo no rosto e saí correndo de sua casa, tudo que eu precisava é colocar minha cabeça no lugar.
Narrado por Luan
No fundo eu tinha medo de ficar longe da Tanara, ela me fazia bem e eu me tornei dependente de sua amizade. Eu amava a Letícia, e sabia disso, a gente era feliz juntos e combinávamos como ninguém, qualquer pessoa que olhasse veria que nós éramos perfeitos um pro outro, mas havia algo que me faltava, e era ela.
Sentados no meu quarto, a espera do resultado que poderia mudar sua vida, ríamos e comíamos brigadeiro. O site estava com problemas e ficamos vendo fotos da formatura, vi ela ficar incomodada e mudar de assunto, pensei que foi pelo fato de ela não ter ido, por isso não insisti.
Mas foi quando ela cantou uma música que notei algo diferente em seus olhos, comecei a pensar que Bruna estava certa, e que ela realmente gostava de mim, e o que me deixou mal foi pensar que ela estava triste a dias, como eu sabia que estava, por minha causa.
Após elogia-la e brincar com ela, deixei o violão de lado e me aproximei de propósito. Queria ver sua reação:
-Sabe, eu não lembro de ter te dito como você é linda- comecei a alisar seu rosto
-Luan..- ela disse empurrando mina mão
-Calma Tatáh, só tô comentando
-É que eu fico sem graça.
-A gente é amigo- ri - não precisa ficar sem graça.- continuei alisando seu rosto, e minhas suspeitas se confirmavam a cada batida forte que eu podia ouvir.- -Sabe Tatáh, não importa onde você esteja, a gente vai sempre estar conectado- Já não fazia aquilo de propósito, quando percebi, estava sem conseguir me controlar também.
Ela lançou suas mãos sobre meu pescoço, fazendo nossos lábios ficaram bem próximos, olhei pra sua boca, e depois olhei pros seus olhos, ela não avançou nem disse nada apenas se afastou, e disse que precisava ir. Lembrei-a que tínhamos combinado de ver o resultado junto, na verdade, não queria que ela fosse embora, mas ela não quis ficar, e foi se levantando da cama. A puxei pelas mãos e com força a trouxe pra mais perto a abraçando. Senti ela retribuir o abraço e logo senti lágrimas molharem meu ombro, me afastei enxugando uma a uma, e depois de alguns minutos, ela se despediu com um beijo no rosto e saiu. Me senti um idiota, por não ter dito nada, na verdade eu estava tentando entender tudo, estava confuso, e não queria de maneira nenhuma vê-la sofrer.
Mas tarde, quando enfim o resultado saiu, foi minha vez de chorar sem parar, iria ficar sem minha pequena,ela não tinha passado. E apesar de não querer que ela fosse não quis interferir em sua decisão, não podia impedi-la de seguir sua vida pra viver em função da minha.
Eu sei eu demorei, não me matem! Mas gente pensa em uma semana complicada, muitos deveres, muita matéria, e eu estou pra ficar louca. Mas as coisas vão se acertando com o tempo não é? E então, o que acharam? Sei que vocês querem beijo, mas ele vai vir na hora certa, pode confiar. Tem muitas surpresas pela frente, vocês sabem, afinal ainda estamos no capítulo 8 haha. Posto mais o quanto antes. Um beijo.
E quanto mais o tempo passa, mas aprendemos que as coisas só acontecem no tempo de Deus...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Capítulo 07
Alguns meses se passaram e a formatura se aproximava. Juro que tentei não me envolver tanto com o Luan, me afastar um pouco, mas ele não deixava e me procurava todos os dias. Quando ele estava mal era pra mim que ligava na madrugada, ao fim do dia, pelo menos umas novas 30 mensagens suas lotavam meu celular. Luan me sufocava, e eu gostava, porque pelo menos, tinha ele por perto. Ele me pedia concelhos em relação a Letícia, e era o que mais me doía, porque por mais que aquilo me destruísse aos poucos, eu não podia negar um pedido seu.
-E o que vai fazer na faculdade?- ele me perguntou com a cabeça deitada em meu colo enquanto eu fazia cafuné.
-Ainda não sei, tenho uma proposta que estou analisando a meses.
-Que proposta? -ele perguntou inclinando a cabeça um pouco pra me olhar.
-Eu nem te contei, sabe a Kelly?
-A sua amiga que mora na Bolívia?
-Isso, ela me chamou pra ir morar lá com ela.
-Tá louca- ele disse levantando num pulo- Você não pode mudar não, o que vai ser de mim?
-Ai garoto, como você é dramático- sorri- Vou me mudar mas não deixar de ser sua amiga.
-Mas não é a mesma coisa.
-Luan, estou analisando a proposta, não vamos pensar nisso agora tudo bem?- falei e ele assentiu com a cabeça.
Mais alguns dias se passaram e era dia de vestibular. Acordei cedo e me arrumei. Meu destino seria decidido ali, se eu passasse eu ficaria, se não passasse em me mudaria pra Bolívia.. Fiquei horas esperando por Luan, ele tinha combinado comigo que iríamos juntos até a escola onde seria aplicado a prova. Devido a sua demora e a minha aflição resolvi eu mesma ir a sua casa.
-Luan, não está pronto ainda? - disse preocupada entrando em seu quarto.
-Eu, não sei direito o que fazer.
-O que houve?
-O Anderson, meu empresário lembra? Ele marcou um show pra hoje.
-Mas justo hoje? No dia do vestibular!
-Sim, e é em uma cidade vizinha, se eu for fazer a prova não chego a tempo de fazer o show. E agora, me ajuda, o que eu faço?
-E você ainda pergunta? Lu.. é seu sonho.
-Mas e se não der certo?
-Para.. Vai dar certo. E como você vai saber se não tentar?
-Mas eu já tentei tanto.
-Lu, vai desistir agora? É seu sonho, é mais uma oportunidade, vai!
-Quer saber... você tá certa, é o meu sonho, e eu vou atrás dele.
-Isso, e eu vou estar torcendo por você.
-Queria que você fosse.
-Eu não posso, mas saiba que mesmo aqui, estarei torcendo pelo meu menino- o abracei e mentalmente orei pra que tudo desse certo.
Saí da casa de Luan as pressas, quase não consigo entrar pra fazer a prova, mas como Deus nunca me desamparou, ali estava eu, diante de uma prova de vestibular, lutando pelo meu sonho de fazer uma faculdade de medicina. Comecei muito bem, até começar a pensar em outras coisas relevantes,que fez com que eu perdesse meus raciocínios e embaralhasse todo conhecimento que eu tinha.
Entreguei nas mãos de Deus, e chutei as 30 questões que faltava, olhei no relógio e vi que daria tempo de me arrumar e ir ver o show do Luan, afinal, não poderia perder aquilo por nada. Cheguei em casa tirando a roupa e indo tomar banho, sequei meus cabelos e fiz uma trança de lado. Coloquei o melhor vestido que tinha e caprichei na minha maquiagem. Depois liguei pra Rodrigo, que aceitou na hora me levar pra assistir Luan cantar.
-Você está absolutamente perfeita.-me elogiou assim que entrei no carro.
-Obrigada, você também- sorri pra ele
Fomos o caminho até a cidade vizinha conversando alguns assuntos aleatórios e quando enfim chegamos comecei a ficar aflita. Comprei o ingresso com o primeiro frentista que vi, e saí correndo pra entrar no local, Rodrigo me seguia pedindo pra ir mais devagar.
-Não dá Rô, é meu amigo.- parei o encarando
-Sabe, eu invejo o Luan! Porque a pessoa que eu mais amo na vida, o ama. - ele sorriu pra mim
-O que disse Rô?
-Eu sei Tatáh, você gosta dele. Todo mundo sabe, acho que só ele não percebe o que ele está perdendo...
-Não Rô, o Luan é meu amigo, não confunda as coisas.
-O pior de tudo Tatáh, é que você mente pra você mesma.- ele me deu um beijo na testa - Vai, tenta chegar perto do palco ele ficará feliz em te vê-la.
Fiz como Rodrigo sugeriu e caminhei em direção ao palco, o show já havia começado, e eu percebi que muitas meninas o olhavam diferente, fiquei pensando "será que são fãs?" , torci pra que fossem, pois ele merecia todo o carinho do mundo. Luan estava seguro no palco, o show não era dos mais chiques,a banda que ele arrumou só tinha os instrumentos básicos e ele não era um cantor famoso, mas todos que estavam presentes curtiam seu show e aplaudiam quando ele terminava alguma música. Ao término do show, quando enfim seus olhos cruzaram os meus, vi ele se emocionar e agradecer a todos que ali estavam. Ele veio na direção que eu estava, mandou um beijo e colocou a mão sobre o lado esquerdo do peito, batendo de leve como se dissesse que eu morava em seu coração. Sai correndo no meio daquelas pessoas e fui pra trás do palco. Seu Amarildo me avistou e mandou o segurança me liberar, corri e o abracei chorando.
-Nosso menino tio, tá começando a realizar seu sonho.
Ele não conseguia dizer nada, estava emocionado, e eu o admirava, o admirava por apoiar a decisão de Luan e não o deixar desistir. Seu Amarildo me abraçou de novo e disse pra eu ir falar com Luan, pois a primeira coisa que ele disse quando desceu do palco foi "Busca a Tatáh e tráz ela aqui!" Corri até o camarim improvisado pra ele, e assim que abri a porta vi o sorriso mais lindo se formar em seu rosto. Ele veio em minha direção e me abraçou da forma mais verdadeiro possível, me tirando do chão e me rodando:
-Nem acredito que está aqui, queria tanto que estivesse e você realmente está! - ele dizia meio desajeitado.
-Eu não podia deixar de vir Luan, que tipo de amiga seria eu?
-Eu te amo tanto Tatáh- ele disse me encarando- Eu não sei como te agradecer pelo apoio, por acreditar em mim sempre. Você é como uma irmã, a irmã que Deus me deu, de coração.-suas palavras foram lindas, e me fizeram sorrir mas eu não podia negar, que não queria que ele me visse como irmã.. o que eu queria mesmo, estava muito longe de acontecer...
Amorssss eu amei, amei de verdade a história de vocês, chorei com muitos comentários, e eu fiquei boba aqui kkkk eu aconcelho vocês a ler os comentários do capítulo 6, cada história mais linda que a outra,eu até chorei com algumas, sou sentimental kkkkk. Então, pra quem não sabe, eu fui, ou ainda sou sei lá, apaixonada pelo meu amigo, mas diferente de muitas meninas que leem aqui, nunca aconteceu nada entre a gente, só muitas brigas kkkkkk ele gosta de me pirraçar sabe e eu fico brava mas perdoo ele muito fácil, toda vez que penso em me afastar choro porque não me imagino sem ele amrs, é tenso.. Eu lembro de tudo que já passamos juntos, cada risada, brincadeiras, abraços verdadeiros sabe, em relação a amizade sincera eu sei que ele nunca deixou a desejar. Mas sabe, uma coisa é certa, a gente nunca vai perder por amar alguém, porque seja como for esse amor, alguma lição a gente tira, então Tami, à você que teve um amigo que preferiu acreditar na namorada, ele não te merece, você vai conhecer alguém melhor, é só esperar, e nada de sofrer ein! E a vocês que nunca se apaixonaram por um amigo, que invejinha branca kkkkkk Enfim, eu posto mais assim que der, e prometo me esforçar pra não demorar muito, porque como uma leitora portuguesa (tô chique) disse, as pessoas perdem o interesse, e euu concordo! Fiquem com Deus! E um brinde ao nosso amor kkkkkk ao amor de todas \o
E ao amor da titia que ganhou mais uma sobrinha haha
-E o que vai fazer na faculdade?- ele me perguntou com a cabeça deitada em meu colo enquanto eu fazia cafuné.
-Ainda não sei, tenho uma proposta que estou analisando a meses.
-Que proposta? -ele perguntou inclinando a cabeça um pouco pra me olhar.
-Eu nem te contei, sabe a Kelly?
-A sua amiga que mora na Bolívia?
-Isso, ela me chamou pra ir morar lá com ela.
-Tá louca- ele disse levantando num pulo- Você não pode mudar não, o que vai ser de mim?
-Ai garoto, como você é dramático- sorri- Vou me mudar mas não deixar de ser sua amiga.
-Mas não é a mesma coisa.
-Luan, estou analisando a proposta, não vamos pensar nisso agora tudo bem?- falei e ele assentiu com a cabeça.
Mais alguns dias se passaram e era dia de vestibular. Acordei cedo e me arrumei. Meu destino seria decidido ali, se eu passasse eu ficaria, se não passasse em me mudaria pra Bolívia.. Fiquei horas esperando por Luan, ele tinha combinado comigo que iríamos juntos até a escola onde seria aplicado a prova. Devido a sua demora e a minha aflição resolvi eu mesma ir a sua casa.
-Luan, não está pronto ainda? - disse preocupada entrando em seu quarto.
-Eu, não sei direito o que fazer.
-O que houve?
-O Anderson, meu empresário lembra? Ele marcou um show pra hoje.
-Mas justo hoje? No dia do vestibular!
-Sim, e é em uma cidade vizinha, se eu for fazer a prova não chego a tempo de fazer o show. E agora, me ajuda, o que eu faço?
-E você ainda pergunta? Lu.. é seu sonho.
-Mas e se não der certo?
-Para.. Vai dar certo. E como você vai saber se não tentar?
-Mas eu já tentei tanto.
-Lu, vai desistir agora? É seu sonho, é mais uma oportunidade, vai!
-Quer saber... você tá certa, é o meu sonho, e eu vou atrás dele.
-Isso, e eu vou estar torcendo por você.
-Queria que você fosse.
-Eu não posso, mas saiba que mesmo aqui, estarei torcendo pelo meu menino- o abracei e mentalmente orei pra que tudo desse certo.
Saí da casa de Luan as pressas, quase não consigo entrar pra fazer a prova, mas como Deus nunca me desamparou, ali estava eu, diante de uma prova de vestibular, lutando pelo meu sonho de fazer uma faculdade de medicina. Comecei muito bem, até começar a pensar em outras coisas relevantes,que fez com que eu perdesse meus raciocínios e embaralhasse todo conhecimento que eu tinha.
Entreguei nas mãos de Deus, e chutei as 30 questões que faltava, olhei no relógio e vi que daria tempo de me arrumar e ir ver o show do Luan, afinal, não poderia perder aquilo por nada. Cheguei em casa tirando a roupa e indo tomar banho, sequei meus cabelos e fiz uma trança de lado. Coloquei o melhor vestido que tinha e caprichei na minha maquiagem. Depois liguei pra Rodrigo, que aceitou na hora me levar pra assistir Luan cantar.
-Você está absolutamente perfeita.-me elogiou assim que entrei no carro.
-Obrigada, você também- sorri pra ele
Fomos o caminho até a cidade vizinha conversando alguns assuntos aleatórios e quando enfim chegamos comecei a ficar aflita. Comprei o ingresso com o primeiro frentista que vi, e saí correndo pra entrar no local, Rodrigo me seguia pedindo pra ir mais devagar.
-Não dá Rô, é meu amigo.- parei o encarando
-Sabe, eu invejo o Luan! Porque a pessoa que eu mais amo na vida, o ama. - ele sorriu pra mim
-O que disse Rô?
-Eu sei Tatáh, você gosta dele. Todo mundo sabe, acho que só ele não percebe o que ele está perdendo...
-Não Rô, o Luan é meu amigo, não confunda as coisas.
-O pior de tudo Tatáh, é que você mente pra você mesma.- ele me deu um beijo na testa - Vai, tenta chegar perto do palco ele ficará feliz em te vê-la.
Fiz como Rodrigo sugeriu e caminhei em direção ao palco, o show já havia começado, e eu percebi que muitas meninas o olhavam diferente, fiquei pensando "será que são fãs?" , torci pra que fossem, pois ele merecia todo o carinho do mundo. Luan estava seguro no palco, o show não era dos mais chiques,a banda que ele arrumou só tinha os instrumentos básicos e ele não era um cantor famoso, mas todos que estavam presentes curtiam seu show e aplaudiam quando ele terminava alguma música. Ao término do show, quando enfim seus olhos cruzaram os meus, vi ele se emocionar e agradecer a todos que ali estavam. Ele veio na direção que eu estava, mandou um beijo e colocou a mão sobre o lado esquerdo do peito, batendo de leve como se dissesse que eu morava em seu coração. Sai correndo no meio daquelas pessoas e fui pra trás do palco. Seu Amarildo me avistou e mandou o segurança me liberar, corri e o abracei chorando.
-Nosso menino tio, tá começando a realizar seu sonho.
Ele não conseguia dizer nada, estava emocionado, e eu o admirava, o admirava por apoiar a decisão de Luan e não o deixar desistir. Seu Amarildo me abraçou de novo e disse pra eu ir falar com Luan, pois a primeira coisa que ele disse quando desceu do palco foi "Busca a Tatáh e tráz ela aqui!" Corri até o camarim improvisado pra ele, e assim que abri a porta vi o sorriso mais lindo se formar em seu rosto. Ele veio em minha direção e me abraçou da forma mais verdadeiro possível, me tirando do chão e me rodando:
-Nem acredito que está aqui, queria tanto que estivesse e você realmente está! - ele dizia meio desajeitado.
-Eu não podia deixar de vir Luan, que tipo de amiga seria eu?
-Eu te amo tanto Tatáh- ele disse me encarando- Eu não sei como te agradecer pelo apoio, por acreditar em mim sempre. Você é como uma irmã, a irmã que Deus me deu, de coração.-suas palavras foram lindas, e me fizeram sorrir mas eu não podia negar, que não queria que ele me visse como irmã.. o que eu queria mesmo, estava muito longe de acontecer...
Amorssss eu amei, amei de verdade a história de vocês, chorei com muitos comentários, e eu fiquei boba aqui kkkk eu aconcelho vocês a ler os comentários do capítulo 6, cada história mais linda que a outra,eu até chorei com algumas, sou sentimental kkkkk. Então, pra quem não sabe, eu fui, ou ainda sou sei lá, apaixonada pelo meu amigo, mas diferente de muitas meninas que leem aqui, nunca aconteceu nada entre a gente, só muitas brigas kkkkkk ele gosta de me pirraçar sabe e eu fico brava mas perdoo ele muito fácil, toda vez que penso em me afastar choro porque não me imagino sem ele amrs, é tenso.. Eu lembro de tudo que já passamos juntos, cada risada, brincadeiras, abraços verdadeiros sabe, em relação a amizade sincera eu sei que ele nunca deixou a desejar. Mas sabe, uma coisa é certa, a gente nunca vai perder por amar alguém, porque seja como for esse amor, alguma lição a gente tira, então Tami, à você que teve um amigo que preferiu acreditar na namorada, ele não te merece, você vai conhecer alguém melhor, é só esperar, e nada de sofrer ein! E a vocês que nunca se apaixonaram por um amigo, que invejinha branca kkkkkk Enfim, eu posto mais assim que der, e prometo me esforçar pra não demorar muito, porque como uma leitora portuguesa (tô chique) disse, as pessoas perdem o interesse, e euu concordo! Fiquem com Deus! E um brinde ao nosso amor kkkkkk ao amor de todas \o
E ao amor da titia que ganhou mais uma sobrinha haha
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Capítulo 06
Ao ouvir aquelas palavras senti uma enorme vontade de chorar, a garganta apertou e meu coração batia devagar, como se quisesse parar de uma vez. Pensei em contar tudo a ele, pensei em pedir pra ele voltar atrás naquela decisão, pedi pra ele ficar comigo, mas tudo que eu consegui foi sair correndo e ir pra minha casa, onde mais uma vez abraçada ao travesseiro me peguei em lágrimas.
Eu estava divida em dois lados: um queria que eu lutasse pelo Luan, outro me implorava pra esquecê-lo.. e eu, não sabia o que era melhor.
Liguei pra uma tia de Goiânia, pedi pra passar uma semana em sua casa, pra ocupar minha cabeça com outras coisas. Minha tia morava em uma fazenda, e quando eu estava lá conseguia não pensar em nada! Ela relutou um pouco devido a escola, mas ao me ouvir chorar disse que a sua casa era minha também. Sem pensar nas consequências que aquilo me traria, arrumei minhas coisas e fui rumo á Goiânia.
Narrado pelo Luan
Estava estranhando Tanara ultimamente, ela me evitava e mal falava comigo. Com isso me aproximei demais de Letícia, e comecei a gostar dela. Não digo que a amo, mas que eu posso aprender a amá-la, porque diferente do que muitas pessoas pensam, ela é uma pessoa maravilhosa.
Quando contei á Tanara sobre o meu relacionamento, vi ela sair correndo do meu quarto. Fiquei alguns segundos parados tentando entender aquilo, e meio mal por ter ouvido de sua boca que não gostou que eu a deixei pra ir a casa de Letícia, meio mal porque pra balancear a amizade e o namoro seria bem complicado pra mim, já que a Letícia tinha muito ciúmes da Tanara. Quando voltei em si, corri pra tentar alcança-la, mas era tarde, ela já tinha ido embora.
-O que aconteceu pi?- Bruna se aproximou pegando em meu ombro.
-A Tatáh, ela saiu correndo depois que contei sobre estar namorando com a Léh.
-Você é burro Luan? Não percebeu ainda?
-Percebeu o quê?
-Que ela gosta de você.
-Mas eu também gosto dela.
-Não Lu, não assim, ela gosta mesmo, muito mais que só um amigo.
-Não Bruna, não viaja, somos só amigos, isso é ciúmes de amigo, eu também sinto ciúmes dela.
-Então as vezes, você também goste dela..
-Não, você tá viajando- falei indo pro meu quarto
Tanara não podia gostar de mim, a gente era muito amigo, isso nunca daria certo, ou daria? Mudei meus pensamentos rapidamente, deixaria a Tatáh pensar um pouco, depois conversaria com ela, sabia que a gente se resolveria no final, a gente sempre se resolvia.
Narrado por Tanara
Assim que cheguei em Goiânia avistei minha tia parada a minha espera, fazia quase um ano que não a via, e era bom estar com ela de novo. Nos abraçamos e depois fomos almoçar em um dos restaurantes que eu mais amava dali, já que minha tia não sabia cozinhar. Ela não quis saber o motivo de eu "fugir" de Campo Grande, mas eu sabia, que mais cedo ou mais tarde, ela tentaria descobrir algo.
Fomos em direção a fazenda que era uns 40 minutos do centro de Goiânia, e assim que cheguei, sai correndo rumo ao celeiro.
-Potocó- chamei pelo meu cavalo de estimação.
Potocó era um cavalo lindo, de cor branca, aqueles cavalos dos contos de fadas, havia ganhado do meu pai ainda muito pequena, quando tinha 4 anos. Na época, Potocó era só um filhote, e ele foi crescendo comigo.
Eu amava ir a fazenda da minha tia pra passar o dia com ele, brincando, cavalgando.. aquilo me fazia esquecer tudo ao redor. Horas depois voltei a fazenda, minha tia preparava uma lasanha, a única coisa que ela sabia fazer. Subi ao quarto e fui tomar banho, onde pude refletir sobre tudo, de forma mais madura.
Passei menos de uma semana em Goiânia, não podia parar minha vida por causa de um sentimento que eu podia controlar. Luan escolheu seguir sua vida, e eu devia fazer a mesma coisa. Coloquei na minha cabeça que o esqueceria, custe o que custar.
Dentro do avião de volta a Campo Grande pensei em algumas coisas. Decidi que não olharia em seus olhos, porque eu tinha medo, medo de que não conseguisse nunca esquecê-lo, e medo de que meus olhos revelassem o que eu sentia por ele. Quando cheguei em casa era tarde, arrumei meus materiais pois iria na escola pelo menos na sexta-feira.
Acordei no dia seguinte muito atrasada, em pouco tempo na fazenda, havia me acostumado com a rotina que tive lá. Vesti uma calça jeans e a blusa de uniforme. Estava com tanta pressa que não tomei café-da-manhã e nem peguei um casaco.
Consegui chegar a tempo de assistir a primeira- aula, e quase morri de frio dentro da sala. Passava as mãos nos braços a fim de tentar esquentá-los, mas não adiantava. Assim que bateu o sinal do intervalo fui até a cantina comprar algo pra comer, porque eu também estava morrendo de fome. Sentei em uma das mesas e comecei a comer devagar, até sentir um peso em meus ombros. Olhei pra pessoa em pé, era Luan, que me dava sua blusa de frio pra eu vestir.
-Veste Tatáh.
-Não precisa- peguei a blusa devolvendo.
-Não faz isso, você tá com frio..- ele não aceitou pegar sua blusa de volta.
-Obrigada- sorri vestido a blusa
-Eu.. estava com saudades de você.
-Eu também-disse sem o encarar.
-Onde você estava?
-Em Goiânia.
-Nem me chamou..- ele brincou.
-Queria ficar sozinha- disse ríspida.
-Tatáh, se abre comigo, o que está acontecendo?
Bastou encarar o Luan que o sentimento veio a tona, eu não resistia, eu não tinha forças, perto dele eu era fraca.
-Luan, eu não sei direito- tentava buscar coragem
-Bruna disse que você estava gostando de mim - sorriu - Eu disse que isso não tinha nada haver não é?-ele me encarava e buscava meu olhar.
-É, nada haver.- disse nervosa, mentido pra ele. E seria assim até o fim, eu fingiria que não o amava, juraria que não tinha sentimento além da amizade, até que não restasse mas amor dentro de mim.
-Foi isso que disse a ela- ele disse nervoso também.
-Vamos pra sala? - mudei o assunto.
-Vamos- ele sorriu segurando minha mão pra me ajudar a levantar.
Segurei sua mão mas logo soltei e fui andando na frente. Não ouvi seus passos atrás de mim e me virei pra ver o que ele fazia, então ele foi se aproximando, colocou suas mãos em minha cintura e me puxou pra um abraço forte, com uma mão em meu cabelo, cujo ele apertava sobre seu peito.
-Não faz isso comigo, não se afasta de mim, eu não consigo viver sem você Tatáh, é como se faltasse um pedaço meu. Por favor não me abandone.
Aquele seu pedido partiu meu coração, certamente eu queria estar ao seu lado, mas era muito complicado pra mim. Porém não resistiria ao seu pedido, era melhor tê-lo por perto como amigo, do que tê-lo como nada.
-Nunca- passei a mão em seu rosto sorrindo pra ele sentir que eu era a mesma pessoa, só que agora, completamente apaixonada.
AWWWWWWWWWWWWWWN O AMOR É LINDO.. E UMA DROGA! kkkkkk Agora me contem, alguém aqui já se apaixonou pelo melhor amigo?? Eu quero saber... Se você que ler minha fic já se apaixonou pelo seu amigo, conte nos comentários sua história, eu quero saber, quem sabe não me dá uma ideia pra fanfic ;) Por enquanto ficaremos sem enquetes, já que os próximos capítulos trazem um segredo bombástico.
Eu estava divida em dois lados: um queria que eu lutasse pelo Luan, outro me implorava pra esquecê-lo.. e eu, não sabia o que era melhor.
Liguei pra uma tia de Goiânia, pedi pra passar uma semana em sua casa, pra ocupar minha cabeça com outras coisas. Minha tia morava em uma fazenda, e quando eu estava lá conseguia não pensar em nada! Ela relutou um pouco devido a escola, mas ao me ouvir chorar disse que a sua casa era minha também. Sem pensar nas consequências que aquilo me traria, arrumei minhas coisas e fui rumo á Goiânia.
Narrado pelo Luan
Estava estranhando Tanara ultimamente, ela me evitava e mal falava comigo. Com isso me aproximei demais de Letícia, e comecei a gostar dela. Não digo que a amo, mas que eu posso aprender a amá-la, porque diferente do que muitas pessoas pensam, ela é uma pessoa maravilhosa.
Quando contei á Tanara sobre o meu relacionamento, vi ela sair correndo do meu quarto. Fiquei alguns segundos parados tentando entender aquilo, e meio mal por ter ouvido de sua boca que não gostou que eu a deixei pra ir a casa de Letícia, meio mal porque pra balancear a amizade e o namoro seria bem complicado pra mim, já que a Letícia tinha muito ciúmes da Tanara. Quando voltei em si, corri pra tentar alcança-la, mas era tarde, ela já tinha ido embora.
-O que aconteceu pi?- Bruna se aproximou pegando em meu ombro.
-A Tatáh, ela saiu correndo depois que contei sobre estar namorando com a Léh.
-Você é burro Luan? Não percebeu ainda?
-Percebeu o quê?
-Que ela gosta de você.
-Mas eu também gosto dela.
-Não Lu, não assim, ela gosta mesmo, muito mais que só um amigo.
-Não Bruna, não viaja, somos só amigos, isso é ciúmes de amigo, eu também sinto ciúmes dela.
-Então as vezes, você também goste dela..
-Não, você tá viajando- falei indo pro meu quarto
Tanara não podia gostar de mim, a gente era muito amigo, isso nunca daria certo, ou daria? Mudei meus pensamentos rapidamente, deixaria a Tatáh pensar um pouco, depois conversaria com ela, sabia que a gente se resolveria no final, a gente sempre se resolvia.
Narrado por Tanara
Assim que cheguei em Goiânia avistei minha tia parada a minha espera, fazia quase um ano que não a via, e era bom estar com ela de novo. Nos abraçamos e depois fomos almoçar em um dos restaurantes que eu mais amava dali, já que minha tia não sabia cozinhar. Ela não quis saber o motivo de eu "fugir" de Campo Grande, mas eu sabia, que mais cedo ou mais tarde, ela tentaria descobrir algo.
Fomos em direção a fazenda que era uns 40 minutos do centro de Goiânia, e assim que cheguei, sai correndo rumo ao celeiro.
-Potocó- chamei pelo meu cavalo de estimação.
Potocó era um cavalo lindo, de cor branca, aqueles cavalos dos contos de fadas, havia ganhado do meu pai ainda muito pequena, quando tinha 4 anos. Na época, Potocó era só um filhote, e ele foi crescendo comigo.
Eu amava ir a fazenda da minha tia pra passar o dia com ele, brincando, cavalgando.. aquilo me fazia esquecer tudo ao redor. Horas depois voltei a fazenda, minha tia preparava uma lasanha, a única coisa que ela sabia fazer. Subi ao quarto e fui tomar banho, onde pude refletir sobre tudo, de forma mais madura.
Passei menos de uma semana em Goiânia, não podia parar minha vida por causa de um sentimento que eu podia controlar. Luan escolheu seguir sua vida, e eu devia fazer a mesma coisa. Coloquei na minha cabeça que o esqueceria, custe o que custar.
Dentro do avião de volta a Campo Grande pensei em algumas coisas. Decidi que não olharia em seus olhos, porque eu tinha medo, medo de que não conseguisse nunca esquecê-lo, e medo de que meus olhos revelassem o que eu sentia por ele. Quando cheguei em casa era tarde, arrumei meus materiais pois iria na escola pelo menos na sexta-feira.
Acordei no dia seguinte muito atrasada, em pouco tempo na fazenda, havia me acostumado com a rotina que tive lá. Vesti uma calça jeans e a blusa de uniforme. Estava com tanta pressa que não tomei café-da-manhã e nem peguei um casaco.
Consegui chegar a tempo de assistir a primeira- aula, e quase morri de frio dentro da sala. Passava as mãos nos braços a fim de tentar esquentá-los, mas não adiantava. Assim que bateu o sinal do intervalo fui até a cantina comprar algo pra comer, porque eu também estava morrendo de fome. Sentei em uma das mesas e comecei a comer devagar, até sentir um peso em meus ombros. Olhei pra pessoa em pé, era Luan, que me dava sua blusa de frio pra eu vestir.
-Veste Tatáh.
-Não precisa- peguei a blusa devolvendo.
-Não faz isso, você tá com frio..- ele não aceitou pegar sua blusa de volta.
-Obrigada- sorri vestido a blusa
-Eu.. estava com saudades de você.
-Eu também-disse sem o encarar.
-Onde você estava?
-Em Goiânia.
-Nem me chamou..- ele brincou.
-Queria ficar sozinha- disse ríspida.
-Tatáh, se abre comigo, o que está acontecendo?
Bastou encarar o Luan que o sentimento veio a tona, eu não resistia, eu não tinha forças, perto dele eu era fraca.
-Luan, eu não sei direito- tentava buscar coragem
-Bruna disse que você estava gostando de mim - sorriu - Eu disse que isso não tinha nada haver não é?-ele me encarava e buscava meu olhar.
-É, nada haver.- disse nervosa, mentido pra ele. E seria assim até o fim, eu fingiria que não o amava, juraria que não tinha sentimento além da amizade, até que não restasse mas amor dentro de mim.
-Foi isso que disse a ela- ele disse nervoso também.
-Vamos pra sala? - mudei o assunto.
-Vamos- ele sorriu segurando minha mão pra me ajudar a levantar.
Segurei sua mão mas logo soltei e fui andando na frente. Não ouvi seus passos atrás de mim e me virei pra ver o que ele fazia, então ele foi se aproximando, colocou suas mãos em minha cintura e me puxou pra um abraço forte, com uma mão em meu cabelo, cujo ele apertava sobre seu peito.
-Não faz isso comigo, não se afasta de mim, eu não consigo viver sem você Tatáh, é como se faltasse um pedaço meu. Por favor não me abandone.
Aquele seu pedido partiu meu coração, certamente eu queria estar ao seu lado, mas era muito complicado pra mim. Porém não resistiria ao seu pedido, era melhor tê-lo por perto como amigo, do que tê-lo como nada.
-Nunca- passei a mão em seu rosto sorrindo pra ele sentir que eu era a mesma pessoa, só que agora, completamente apaixonada.
AWWWWWWWWWWWWWWN O AMOR É LINDO.. E UMA DROGA! kkkkkk Agora me contem, alguém aqui já se apaixonou pelo melhor amigo?? Eu quero saber... Se você que ler minha fic já se apaixonou pelo seu amigo, conte nos comentários sua história, eu quero saber, quem sabe não me dá uma ideia pra fanfic ;) Por enquanto ficaremos sem enquetes, já que os próximos capítulos trazem um segredo bombástico.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Capítulo 05
Depois de passar muito tempo chorando decidi que não iria sofrer por aquilo, afinal ele não tinha culpa, muito menos eu. Peguei meu telefone e liguei pro meu ex namorado, ainda eramos bem amigos e as vezes rolava alguma coisa, mas para aquele momento eu só precisava de alguém pra conversar. Em questão de minutos Rodrigo chegou, me cumprimentou com um beijo no rosto e perguntou como eu estava. Rodrigo sempre foi um "príncipe", se é que alguém ainda acredite nisso, mas de certa forma ele me tratou muito bem durante nosso namoro. O motivo do termino tem um nome...Luan, pois ele morria de ciúmes da nossa amizade.
-E então o que tem feito da vida?
-Nada Rô, nem estudar tenho conseguido.
-Mas o que houve?
-Não sei, não consigo me concentrar.
-Tatázinha, você sabe que isso é importante, sabe que seus pais queriam que você tivesse um futuro brilhante, você precisa se esforçar mais. Olha, se quiser eu te ajudo a estudar, a gente pode estudar pelo menos duas horas por dia.
-Você faria isso Rô?
-Claro, afinal esse era seu foco inicial lembra?
-É, você tem razão..
-Mas fora isso, o que ta acontecendo com você?
-Comigo? Nada!
-Não mente pra mim Tatázinha, o que foi?
-Ai Rô... Eu não sei direito.
-Quando se sentir confortável você me conta tudo bem?!
-Obrigada- Pulei nele o abraçando. -Então, quer comer alguma coisa? Posso preparar pra gente.
-Na verdade nem posso demorar, tenho um trabalho da faculdade pra terminar, mas amanhã almoço com você e depois a gente estuda tá?
-Combinado- sorri pra ele
-Isso, assim que eu gosto. Exibindo esse sorriso lindo.
Passei o resto do domingo organizando meu caderno e fazendo um planejamento de estudo, depois fui mexer no computador pra falar com uma amiga minha que morava na Bolívia. Passamos a noite quase toda conversando e rindo, até ela me fazer uma proposta que me fez pensar um pouco.
-Amiga, você podia vir morar comigo ano que vem, começar uma faculdade aqui, ia te fazer bem, tô reparando que anda meio pra baixo.
-Ai amiga é tão complicado. Mas sabe que eu gostei da ideia?!
-Amiga seria ótimo, eu moro sozinha, você também.. Você vende aí e vem morar comigo, vai ser perfeito.
-Sabe Kelly, eu vou pensar nisso, vai ser muito bom mesmo.
-Pensa, mas pensa com carinho.
Desliguei o skype e após arrumar minhas coisas pra ir pra escola no dia seguinte, fui tentar dormir. Antes de pegar no sono pensei na proposta da Kelly, eu não podia ficar me iludindo com essa história do Luan, tinha que acabar com isso o quanto antes, a gente nunca daria certo, eu era só uma amiga.
No dia seguinte, levantei e comecei a me arrumar pra ir pra escola, tomei banho e vesti o uniforme, deixei meus cabelos soltos e passei só um rímeo pra ficar com a aparência um pouco mais alegre. Costumava ir a pé, a escola ficava próximo ao meu condomínio. Assim que cheguei avistei Luan abraçado com Letícia, passei direto fingindo que não tinha visto nada.
-Hey, não fala mais comigo? - Luan veio correndo me puxando pelo braço
-Nem te vi- menti
-Como você tá?
-Bem- menti novamente
-Você tá estranha.
-E atrasada- abracei ele e caminhei até a sala.
No final da aula Luan me parou no corredor pra conversar:
-O que eu fiz?
-Nada Luan, para com isso.
-Você não falou comigo direito, tem certeza que não tá brava comigo?
-Não tô! E preciso ir, daqui a pouco o Rô chega lá em casa e eu ainda vou fazer nosso almoço.
-O Rodrigo vai almoçar na sua casa?
-Sim, depois vai me ajudar a estudar.
-Hum - ele disse olhando pro lado- Posso almoçar lá também?
-Claro que pode. - Respondi meio receosa afinal eles não se gostavam- Vamos?
Fomos caminhando até meu apartamento e assim que chegamos já fui indo pra cozinha. Escolhi fazer um escondidinho de carne moída, que era o que o Rodrigo mais gostava de comer. E juro que naquele momento esqueci que Luan não comia carne moída.
Assim que comecei a colocar a mesa ouvi o interfone tocar, Luan correu pra atender e depois veio me ajudar a terminar de arrumar a mesa. Fomos juntos até a porta. E quando eu abri-lá vi o sorriso de Rodrigo se desmanchar.
-Oi Rô- disse o abraçando pra quebrar o gelo e os dois se entreolharam mas nem se cumprimentaram- Sejam mais educados e digam pelo menos um "oi" um pro outro -chamei a atenção dos dois.
-Oi- Rodrigo disse seco
-Oi - Luan respondeu do mesmo jeito.
Fomos direto pra cozinha almoçar, Luan já foi se sentando e Rodrigo foi ao banheiro lavar as mãos.
-O que você fez de almoço muié? - Luan perguntou
-Eu fiz um escondidinho de carne moída- pisquei pra Rodrigo que vinha do banheiro
-Carne moída?- Luan perguntou- Tatáh você sabe que eu não como carne moída.
-Caramba Luan- falei me sentindo mal por ter esquecido- Desculpa eu não lembrava.
-Ele não come? Então eu como por ele - Rodrigo disse me abraçando de lado pra pirraçar Luan que de longe fez careta.
-Lu, tem um frango na geladeira, vou fazer rapidinho com quiabo.
-Não precisa. Não quero incomodar. Bom apetite pra vocês- ele respondeu nervoso saindo da mesa.
-Luan...- tentei chamá-lo mais ele saiu batendo a porta.
- Vamos comer?- Rodrigo me olhou pegando o meu prato e me servindo.
Três horas depois, assim que Rodrigo foi embora eu tomei um banho e fui até a casa de Luan me desculpar. Quando cheguei ele estava no quarto fazendo um dever de geografia.
-Oi?!- disse entrando no quarto.
-Uai, o "Rô" foi embora? - perguntou com tom de ironia
-Sim, você sabe que a gente acabou nem estudando?! (risos)
-Você sabe que eu não tô nem um pouco interessado em saber.
-Credo Luan.
-Poxa Tatáh, você sabe que eu não gosto de carne moída, mas fez porque o Rodrigo gosta. Agora você fica mais com ele do que comigo e nem tá falando comigo direito...
-Nossa Luan, , que drama. Fazia meses que eu não o via, ele só ta me ajudando a estudar, e eu não tô estranha com você, isso é coisa da sua cabeça.
-Não, não é. Você ta estranha, me viu hoje mas fingiu que não viu.
-Você quer saber de uma coisa? Fiquei brava ontem. Você me deixou sozinha pra ir pra casa da Letícia.
-Mas a gente tinha passado a tarde juntos, pensei que nem tinha ligado. Olha, me desculpa ta bom?
-Tudo bem.- sorri pra ele- Mas me diz, por que essa cara séria assim do nada
-Agora nem sei como te conto isso.
-Contar o que?
-Eu... eu..
-Fala Luan!
-Eu tô namorando... com a Letícia!
Oie, como cês tão? Tá aí no capítulo o que ganhou mais voto, Tatá fazendo ciumes no Luan. No capítulo passado eu mudei o nome, algumas repararam, escrevi "Rafa" ao invés de Tatáh, me desculpem, tava acostumada com esse nome rsrs. Tem outra enquete ali do lado, votem porque eu amo fanfic's em que minhas leitoras participam, aparecem mais ideias pra mim e a fic se torna interessante, assim todo mundo fica feliz né? Então por hoje é isso. Um beijo no coração de cada um de vocês kkkk's momento Luan.
-E então o que tem feito da vida?
-Nada Rô, nem estudar tenho conseguido.
-Mas o que houve?
-Não sei, não consigo me concentrar.
-Tatázinha, você sabe que isso é importante, sabe que seus pais queriam que você tivesse um futuro brilhante, você precisa se esforçar mais. Olha, se quiser eu te ajudo a estudar, a gente pode estudar pelo menos duas horas por dia.
-Você faria isso Rô?
-Claro, afinal esse era seu foco inicial lembra?
-É, você tem razão..
-Mas fora isso, o que ta acontecendo com você?
-Comigo? Nada!
-Não mente pra mim Tatázinha, o que foi?
-Ai Rô... Eu não sei direito.
-Quando se sentir confortável você me conta tudo bem?!
-Obrigada- Pulei nele o abraçando. -Então, quer comer alguma coisa? Posso preparar pra gente.
-Na verdade nem posso demorar, tenho um trabalho da faculdade pra terminar, mas amanhã almoço com você e depois a gente estuda tá?
-Combinado- sorri pra ele
-Isso, assim que eu gosto. Exibindo esse sorriso lindo.
Passei o resto do domingo organizando meu caderno e fazendo um planejamento de estudo, depois fui mexer no computador pra falar com uma amiga minha que morava na Bolívia. Passamos a noite quase toda conversando e rindo, até ela me fazer uma proposta que me fez pensar um pouco.
-Amiga, você podia vir morar comigo ano que vem, começar uma faculdade aqui, ia te fazer bem, tô reparando que anda meio pra baixo.
-Ai amiga é tão complicado. Mas sabe que eu gostei da ideia?!
-Amiga seria ótimo, eu moro sozinha, você também.. Você vende aí e vem morar comigo, vai ser perfeito.
-Sabe Kelly, eu vou pensar nisso, vai ser muito bom mesmo.
-Pensa, mas pensa com carinho.
Desliguei o skype e após arrumar minhas coisas pra ir pra escola no dia seguinte, fui tentar dormir. Antes de pegar no sono pensei na proposta da Kelly, eu não podia ficar me iludindo com essa história do Luan, tinha que acabar com isso o quanto antes, a gente nunca daria certo, eu era só uma amiga.
No dia seguinte, levantei e comecei a me arrumar pra ir pra escola, tomei banho e vesti o uniforme, deixei meus cabelos soltos e passei só um rímeo pra ficar com a aparência um pouco mais alegre. Costumava ir a pé, a escola ficava próximo ao meu condomínio. Assim que cheguei avistei Luan abraçado com Letícia, passei direto fingindo que não tinha visto nada.
-Hey, não fala mais comigo? - Luan veio correndo me puxando pelo braço
-Nem te vi- menti
-Como você tá?
-Bem- menti novamente
-Você tá estranha.
-E atrasada- abracei ele e caminhei até a sala.
No final da aula Luan me parou no corredor pra conversar:
-O que eu fiz?
-Nada Luan, para com isso.
-Você não falou comigo direito, tem certeza que não tá brava comigo?
-Não tô! E preciso ir, daqui a pouco o Rô chega lá em casa e eu ainda vou fazer nosso almoço.
-O Rodrigo vai almoçar na sua casa?
-Sim, depois vai me ajudar a estudar.
-Hum - ele disse olhando pro lado- Posso almoçar lá também?
-Claro que pode. - Respondi meio receosa afinal eles não se gostavam- Vamos?
Fomos caminhando até meu apartamento e assim que chegamos já fui indo pra cozinha. Escolhi fazer um escondidinho de carne moída, que era o que o Rodrigo mais gostava de comer. E juro que naquele momento esqueci que Luan não comia carne moída.
Assim que comecei a colocar a mesa ouvi o interfone tocar, Luan correu pra atender e depois veio me ajudar a terminar de arrumar a mesa. Fomos juntos até a porta. E quando eu abri-lá vi o sorriso de Rodrigo se desmanchar.
-Oi Rô- disse o abraçando pra quebrar o gelo e os dois se entreolharam mas nem se cumprimentaram- Sejam mais educados e digam pelo menos um "oi" um pro outro -chamei a atenção dos dois.
-Oi- Rodrigo disse seco
-Oi - Luan respondeu do mesmo jeito.
Fomos direto pra cozinha almoçar, Luan já foi se sentando e Rodrigo foi ao banheiro lavar as mãos.
-O que você fez de almoço muié? - Luan perguntou
-Eu fiz um escondidinho de carne moída- pisquei pra Rodrigo que vinha do banheiro
-Carne moída?- Luan perguntou- Tatáh você sabe que eu não como carne moída.
-Caramba Luan- falei me sentindo mal por ter esquecido- Desculpa eu não lembrava.
-Ele não come? Então eu como por ele - Rodrigo disse me abraçando de lado pra pirraçar Luan que de longe fez careta.
-Lu, tem um frango na geladeira, vou fazer rapidinho com quiabo.
-Não precisa. Não quero incomodar. Bom apetite pra vocês- ele respondeu nervoso saindo da mesa.
-Luan...- tentei chamá-lo mais ele saiu batendo a porta.
- Vamos comer?- Rodrigo me olhou pegando o meu prato e me servindo.
Três horas depois, assim que Rodrigo foi embora eu tomei um banho e fui até a casa de Luan me desculpar. Quando cheguei ele estava no quarto fazendo um dever de geografia.
-Oi?!- disse entrando no quarto.
-Uai, o "Rô" foi embora? - perguntou com tom de ironia
-Sim, você sabe que a gente acabou nem estudando?! (risos)
-Você sabe que eu não tô nem um pouco interessado em saber.
-Credo Luan.
-Poxa Tatáh, você sabe que eu não gosto de carne moída, mas fez porque o Rodrigo gosta. Agora você fica mais com ele do que comigo e nem tá falando comigo direito...
-Nossa Luan, , que drama. Fazia meses que eu não o via, ele só ta me ajudando a estudar, e eu não tô estranha com você, isso é coisa da sua cabeça.
-Não, não é. Você ta estranha, me viu hoje mas fingiu que não viu.
-Você quer saber de uma coisa? Fiquei brava ontem. Você me deixou sozinha pra ir pra casa da Letícia.
-Mas a gente tinha passado a tarde juntos, pensei que nem tinha ligado. Olha, me desculpa ta bom?
-Tudo bem.- sorri pra ele- Mas me diz, por que essa cara séria assim do nada
-Agora nem sei como te conto isso.
-Contar o que?
-Eu... eu..
-Fala Luan!
-Eu tô namorando... com a Letícia!
Oie, como cês tão? Tá aí no capítulo o que ganhou mais voto, Tatá fazendo ciumes no Luan. No capítulo passado eu mudei o nome, algumas repararam, escrevi "Rafa" ao invés de Tatáh, me desculpem, tava acostumada com esse nome rsrs. Tem outra enquete ali do lado, votem porque eu amo fanfic's em que minhas leitoras participam, aparecem mais ideias pra mim e a fic se torna interessante, assim todo mundo fica feliz né? Então por hoje é isso. Um beijo no coração de cada um de vocês kkkk's momento Luan.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Capítulo 04
- É diferente eu nunca vi um amor assim- cantava fazendo uma colher de microfone- Chegou de repente já tomou conta de mim- Eu fazia performance pra minha amiga que estava sentada me observando- Eu quero acordar com você comigo, eu quero ser pra sempre seu melhor amigo, eu quero ir até o fim da vida contigo, eu quero- cantava com sentimento - Mas é tão triste poder te ver e não poder te tocar, como aceitar esse vazio sem você pra me abraçar? - Juliana ria de mim mas eu continuava a cantar - A solidão bateu no peito não teve jeito tô presa em você, não importa o tempo que eu tenha que esperar eu vou te amar- sentei no sofá e continuei cantando, agora gritando- EU VOU TE AMAAAAAAAR
-Chega menina, tu tá achando que sabe cantar é? - Juliana chamava minha atenção
-Que péssima amiga é você, não vê que assim alivia minha dor?
-Por que você não assume de uma vez por todas que está gostando do seu amigo?
-Jujuba me ajuda, eu não posso tá apaixonada pelo LUAN
-E por que não me diz? Você sabe tudo dele, os gostos, os desejos, os sonhos, vocês nasceram um pro outro Tatáh
-Mas, a gente é amigo sabe... eu não posso confundir dessa forma.
-E quem manda no coração amiga?
-E o que eu faço?
-Conta pra ele.
-CÊ PIROU NÉ?- levantei do sofá
-Não Tanara, não pirei. É a melhor saída, só você não vê.
-Amiga eu NUNCA, NUNQUINHA, N-U-N-C-A vou falar isso pro Luan.
-Falar o que?- Luan entrou intrometido no meu apartamento.
-Luan isso que você acabou de passar se chama porta e ao lado dela tem uma campainha, e se você apertar eu vou saber que tem alguém querendo entrar, consegue acompanhar meu raciocínio?
-Ninguém mandou deixar a porta aberta- ele entrou cumprimentando Juliana e em seguida veio em minha direção- Falavam de mim?- perguntou me dando um beijo no rosto.
-Não- disse olhando pra Juliana séria.
-Tive a impressão de ter ouvido "Luan"
-Foi Ruan né Jujuba?
-Foi- ela respondeu fazendo pouco caso
-Entendi, então, vamos tomar sorvete?
-Tô afim não.- Juliana disse levantando do sofá- E agora vou encontrar com meu namorado porque hoje vamos ficar quietinhos lá em casa.
-Manda um abraço pro Vitor- Luan falou se jogando no sofá e colocando os pés em cima da mesa do centro.
-Pode deixar- ela respondeu vindo despedir-se de mim- Se cuida- me deu um abraço e saiu.
-E você? Vai?
-Vou só trocar de roupa e a gente vai pode ser?
-Pode!!
Vesti um short jeans, e uma regata, soltei meu cabelo e sai puxando Luan pela mão. Fui sentar enquanto ele foi pedir os nossos sorvetes, e ele sabia bem como eu gostava, uma bola de chocolate e outra de creme, com bastante cobertura de caramelo... Não demorou muito pra eu começar a me sujar inteira.
-Tatáh (risos) tá sujo aqui- ele se aproximou limpando com o dedo mesmo
-Obrigada, em você também tá sujo.
-Onde?
-Aqui- peguei um pouco do meu sorvete e passei no rosto dele.
-Aaaah você me paga- ele disse tentando pegar o sorvete dele mas eu segurei, fazendo com que ele segurasse meu rosto com as mãos e puxasse pra perto do dele esfregando na parte que tinha sujado no meu.
-Ecaa Luan.
-Você começa e depois não aguenta- ela riu pegando guardanapo e se limpando.
-Mas eu sou uma moça, você não pode fazer isso comigo (risos)
Voltamos a tomar sorvete sem bagunça e quando terminamos começamos a conversar sobre a vida, até Luan tocar no assunto que eu não gostava de tocar com ele:
-Tatáh, eu te conheço a alguns meses e nunca vi você se envolver com ninguém, por quê?
-Não sei Lu, acho que porque ninguém nunca se apaixonou por mim.
-Ou então, porque você tá apaixonada por algum menino e não vê os outros que te querem.
-Eu apaixonada?- olhei pra ele sem graça.
-Sim, e tá na cara.. Me conta por quem...
-Não Lu, você tá viajando.
-Mesmo? Acho que você não confia em mim..
-Eu confio, mas não tô gostando de ninguém, sério mesmo!
-Olha quando se sentir a vontade pra me contar, pode contar, sou seu amigo... E você, você é muito especial, logo vai encontrar um garoto que vai te amar do jeito que você merece ser amada.
-Eu sei que posso contar com você, e eu espero encontrar esse garoto aí (risos)- passei a mão em seu rosto e comecei a pensar comigo mesma que o garoto que ele desejou pra mim, era exatamente ele.- E o que vamos fazer agora?- mudei de assunto
-Vamos andar, não quero ir pra casa agora.
-Eu também não.
Fomos andando na rua, parávamos em algumas lojas, e juntos, parecíamos dois bobos no mesmo metro quadrado. Ao longe avistamos uma loja que vendia só ursos de pelúcia, Luan segurou minha mãe e correu comigo até ela.
-Escolhe um.
-Não Luan, não precisa.
-Anda logo, eu quero te dar um presente.
-Mas..
-Se você não escolher vou pegar qualquer um.
-Eu não quero, não precisa.
-Vou te dar esse, olha, é a sua cara...
-Luan..
-Fica queta- ele disse rindo indo até o caixa e pagando pelo urso- Toma, é seu! Um dia quando eu tiver condição, te dou um cachorro de verdade, porque eu sei que você ama.
-Obrigada Lu, eu amei- abracei ele emocionada
Decidimos ir embora pois já estávamos cansados de andar, assim que chegamos no meu apartamento ouvi o celular de Luan tocar, pensei que fosse sua mãe, mas pelo visto não era, pois ele ficou todo manhoso no celular.
-Tatáh vou lá pra Letícia- Letícia era uma menina da nossa sala que era louca por Luan, e eu odiava ela, odiava principalmente por ela achar que o mundo girava ao seu redor- Se cuida- ele se despediu me dando um beijo na testa.
Fechei a porta e continuei com as mãos apoiada nela. Olhei pro urso que tinha acabado de ganhar dele e comecei a chorar. Corri pro meu quarto e deitei na cama chorando ainda mais. Abraçada ao travesseiro puxei meu celular e entrei em mensagens, a maioria era do Luan, das noites que passávamos acordados conversando, e quando ele se despedia pra ir dormir sempre mandava a mesma coisa "Vou nessa, se cuida, te amo" aquilo me atingia com força, porque eu estava cada dia mais apaixonada, e imaginar que nunca o teria a mais do que só como um amigo me torturava de uma forma que eu nunca serei capaz de explicar...
Ooooooi meus amores, fiquei muito feliz em ver vocês comentando e ver vocês felizes por eu ter visto o Luan, tô devendo a história pra vcs né?? Mas a fotinha está aí.. na verdade.. as fotinhas haha
Muito obrigada por torcerem por mim, se eu consegui foi porque tinha muito gente orando por mim eu sei, e pode ter certeza, cada uma tava junto comigo nessas realizações... E quanto a fic, sofrer por amigo é froidis, quem me acompanha sabe que já amei meu amigo kkkk mas... tudo passa.. diz a pessoa que nem sabe mais o que sente kkkk Mas é isso, o que acham que a Rafa deve fazer no próximo capítulo? Votem na enquete do lado.. Um beijo, e se cuidem pequenas..
-Chega menina, tu tá achando que sabe cantar é? - Juliana chamava minha atenção
-Que péssima amiga é você, não vê que assim alivia minha dor?
-Por que você não assume de uma vez por todas que está gostando do seu amigo?
-Jujuba me ajuda, eu não posso tá apaixonada pelo LUAN
-E por que não me diz? Você sabe tudo dele, os gostos, os desejos, os sonhos, vocês nasceram um pro outro Tatáh
-Mas, a gente é amigo sabe... eu não posso confundir dessa forma.
-E quem manda no coração amiga?
-E o que eu faço?
-Conta pra ele.
-CÊ PIROU NÉ?- levantei do sofá
-Não Tanara, não pirei. É a melhor saída, só você não vê.
-Amiga eu NUNCA, NUNQUINHA, N-U-N-C-A vou falar isso pro Luan.
-Falar o que?- Luan entrou intrometido no meu apartamento.
-Luan isso que você acabou de passar se chama porta e ao lado dela tem uma campainha, e se você apertar eu vou saber que tem alguém querendo entrar, consegue acompanhar meu raciocínio?
-Ninguém mandou deixar a porta aberta- ele entrou cumprimentando Juliana e em seguida veio em minha direção- Falavam de mim?- perguntou me dando um beijo no rosto.
-Não- disse olhando pra Juliana séria.
-Tive a impressão de ter ouvido "Luan"
-Foi Ruan né Jujuba?
-Foi- ela respondeu fazendo pouco caso
-Entendi, então, vamos tomar sorvete?
-Tô afim não.- Juliana disse levantando do sofá- E agora vou encontrar com meu namorado porque hoje vamos ficar quietinhos lá em casa.
-Manda um abraço pro Vitor- Luan falou se jogando no sofá e colocando os pés em cima da mesa do centro.
-Pode deixar- ela respondeu vindo despedir-se de mim- Se cuida- me deu um abraço e saiu.
-E você? Vai?
-Vou só trocar de roupa e a gente vai pode ser?
-Pode!!
Vesti um short jeans, e uma regata, soltei meu cabelo e sai puxando Luan pela mão. Fui sentar enquanto ele foi pedir os nossos sorvetes, e ele sabia bem como eu gostava, uma bola de chocolate e outra de creme, com bastante cobertura de caramelo... Não demorou muito pra eu começar a me sujar inteira.
-Tatáh (risos) tá sujo aqui- ele se aproximou limpando com o dedo mesmo
-Obrigada, em você também tá sujo.
-Onde?
-Aqui- peguei um pouco do meu sorvete e passei no rosto dele.
-Aaaah você me paga- ele disse tentando pegar o sorvete dele mas eu segurei, fazendo com que ele segurasse meu rosto com as mãos e puxasse pra perto do dele esfregando na parte que tinha sujado no meu.
-Ecaa Luan.
-Você começa e depois não aguenta- ela riu pegando guardanapo e se limpando.
-Mas eu sou uma moça, você não pode fazer isso comigo (risos)
Voltamos a tomar sorvete sem bagunça e quando terminamos começamos a conversar sobre a vida, até Luan tocar no assunto que eu não gostava de tocar com ele:
-Tatáh, eu te conheço a alguns meses e nunca vi você se envolver com ninguém, por quê?
-Não sei Lu, acho que porque ninguém nunca se apaixonou por mim.
-Ou então, porque você tá apaixonada por algum menino e não vê os outros que te querem.
-Eu apaixonada?- olhei pra ele sem graça.
-Sim, e tá na cara.. Me conta por quem...
-Não Lu, você tá viajando.
-Mesmo? Acho que você não confia em mim..
-Eu confio, mas não tô gostando de ninguém, sério mesmo!
-Olha quando se sentir a vontade pra me contar, pode contar, sou seu amigo... E você, você é muito especial, logo vai encontrar um garoto que vai te amar do jeito que você merece ser amada.
-Eu sei que posso contar com você, e eu espero encontrar esse garoto aí (risos)- passei a mão em seu rosto e comecei a pensar comigo mesma que o garoto que ele desejou pra mim, era exatamente ele.- E o que vamos fazer agora?- mudei de assunto
-Vamos andar, não quero ir pra casa agora.
-Eu também não.
Fomos andando na rua, parávamos em algumas lojas, e juntos, parecíamos dois bobos no mesmo metro quadrado. Ao longe avistamos uma loja que vendia só ursos de pelúcia, Luan segurou minha mãe e correu comigo até ela.
-Escolhe um.
-Não Luan, não precisa.
-Anda logo, eu quero te dar um presente.
-Mas..
-Se você não escolher vou pegar qualquer um.
-Eu não quero, não precisa.
-Vou te dar esse, olha, é a sua cara...
-Luan..
-Fica queta- ele disse rindo indo até o caixa e pagando pelo urso- Toma, é seu! Um dia quando eu tiver condição, te dou um cachorro de verdade, porque eu sei que você ama.
-Obrigada Lu, eu amei- abracei ele emocionada
Decidimos ir embora pois já estávamos cansados de andar, assim que chegamos no meu apartamento ouvi o celular de Luan tocar, pensei que fosse sua mãe, mas pelo visto não era, pois ele ficou todo manhoso no celular.
-Tatáh vou lá pra Letícia- Letícia era uma menina da nossa sala que era louca por Luan, e eu odiava ela, odiava principalmente por ela achar que o mundo girava ao seu redor- Se cuida- ele se despediu me dando um beijo na testa.
Fechei a porta e continuei com as mãos apoiada nela. Olhei pro urso que tinha acabado de ganhar dele e comecei a chorar. Corri pro meu quarto e deitei na cama chorando ainda mais. Abraçada ao travesseiro puxei meu celular e entrei em mensagens, a maioria era do Luan, das noites que passávamos acordados conversando, e quando ele se despedia pra ir dormir sempre mandava a mesma coisa "Vou nessa, se cuida, te amo" aquilo me atingia com força, porque eu estava cada dia mais apaixonada, e imaginar que nunca o teria a mais do que só como um amigo me torturava de uma forma que eu nunca serei capaz de explicar...
Ooooooi meus amores, fiquei muito feliz em ver vocês comentando e ver vocês felizes por eu ter visto o Luan, tô devendo a história pra vcs né?? Mas a fotinha está aí.. na verdade.. as fotinhas haha
Muito obrigada por torcerem por mim, se eu consegui foi porque tinha muito gente orando por mim eu sei, e pode ter certeza, cada uma tava junto comigo nessas realizações... E quanto a fic, sofrer por amigo é froidis, quem me acompanha sabe que já amei meu amigo kkkk mas... tudo passa.. diz a pessoa que nem sabe mais o que sente kkkk Mas é isso, o que acham que a Rafa deve fazer no próximo capítulo? Votem na enquete do lado.. Um beijo, e se cuidem pequenas..
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